segunda-feira, 30 de abril de 2012

Assembleia Regional da Madeira no Guinness World Records book



Único no mundo. O plenário da Assembleia Legislativa Regional só reuniu neste mês Abril duas vezes e foi só na parte da manha.

RUPTURA COM O PTP-MADEIRA:

A Comissão Política Nacional do Partido Trabalhista Português analisou o trabalho efectuado pelo Grupo Parlamentar da ARLM do PTP e concluiu o seguinte:

1 – O Grupo Parlamentar não conseguiu libertar-se das prácticas e procedimentos que mais fazem lembrar o radicalismo do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda.

2 – A Comissão Política Nacional é contra prácticas vio...lentas que devem ser banidas de qualquer organismo nomeadamente quando se trata de uma Assembleia de Deputados.

3- Os constantes trabalhos, estudos e recomendações que foram apresentados ao Grupo Parlamentar, no respeito integral dos Estatutos e do Programa Eleitoral do PTP são desprezados pelo Grupo Parlamentar.

4- A Comissão Política Nacional apela aos militantes e simpatizantes que continuem a acreditar no PTP e reforcem as fileiras do único Partido que luta pela defesa dos Trabalhadores, dos mais desfavorecidos e daqueles que se encontram a ser perseguidos.

5- O Sr. José Manuel Coelho que declarou que iria suspender o mandato para não continuar no Grupo Parlamentar ao mesmo tempo que a filha, recusa-se a levar por diante o que seria a única forma de preservar a imagem e o bom nome do PTP.

Neste contexto, à Comissão Política Nacional e ao seu Presidente, Dr. Amandio Madaleno, nada mais resta que interpelar os 3 Deputados eleitos nas listas do PTP a optarem pela constituição como Grupo de Independentes, até porque à revelia e contra a deliberação da Comissão Política já solicitaram Nº de Identificação Fiscal próprio e recusam-se a entregar a documentação contabilística relativa aos 3 meses de 2011 a fim de a mesma ser entregue pelo Responsável Financeiro Nacional, como decorre na lei, no Tribunal Constitucional.


DESFILE DOS “FAMOSOS” DO REGIME NA PASSERELLE DA GNR TERMINOU...





Fonte: DN Madeira

Como é que se muda isto?

Alberto João não se arrepende de gastar dinheiro que não era dele e esconder as contas para que não se soubesse. Está em funções, é bajulado por metade do PSD e continua a dizer o que lhe apetece com toda a impunidade como se tivesse atrás de si todos os madeirenses na sua chantagem sobre o país.

Mas será que não se pode extinguir a Assembleia Legislativa da Madeira?

sexta-feira, 27 de abril de 2012

"mijinhas" melhor é impossivel!

Líder da JSD defende luta pela independência da Madeira

"Certos ministros do senhor Passos Coelho deviam ser investigados", disse ainda José Pedro Pereira

"Se continuarmos a ser atacados por Lisboa, acho muito sinceramente que a próxima revolta será a revolta dos madeirenses e será pela nossa independência, para seguirmos os nossos próprios rumos". As palavras foram proferidas esta tarde, no Funchal, pelo líder da JSD, José Pedro Pereira, no encerramento da Feira do Desporto, que decorreu no Largo do Município.

O porta-voz da 'jota' culpou os executivos nacionais pelas decisões que o povo madeirense possa vir a tomar nos próximos tempos: "Ao longo dos anos temos visto que dos sucessivos governos da República, sejam eles de que cor for, têm vindo constantes ataques à Região Autónoma da Madeira. Têm invejas e ódios devido ao desenvolvimento a que chegámos. Penso que a próxima revolta será a revolta dos madeirenses, para dizer à República Portuguesa que se eles continuarem a seguir este caminho de ataque constante à Madeira e aos madeirenses, será melhor nós lutarmos para sermos livres e independentes". Na avaliação de José Pedro Pereira, a Madeira tem sectores que "são capazes de sustentar a nossa economia, criar emprego e são capazes de nos sustentar no futuro", já fora da República Portuguesa.

Por fim, lamentou o "folclore" a que se assistiu nos últimos dias devido às contas da Madeira e disse que seria melhor investigar "certas instituições da República como a Metro e a Carris" e "certos ministros do governo do senhor Passos Coelho, que certamente estão metidos em mais imbróglios do que a Região Autónoma da Madeira".

Fonte: DN Madeira


Hélder Spínola também passou hoje na GNR-Madeira. ...Mas para fazer queixa sobre a Ribeira da Lapa.


O ambientalista Hélder Spínola também passou hoje de manhã pela GNR-Madeira mas não foi para depor no âmbito da operação 'Cuba livre'.

Na qualdade de cidadão, Hélder Spínola foi apresentar uma queixa junto do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) por causa de aterros na Ribeira da Lapa, junto à entrada do túnel para o Curral das Freiras.

Trata-se de uma obra da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais com recursos a fundos comunitários.

Para Hélder Spnínola a estrada está a lançar terras para a ribeira que desagua nos Socorridos pondeo em causa pessoas e bens. Pelo que pede à GNR que levante os respectivos autos que conduzam à interrupção do "atentado ambiental" e accionem os respectivos autos de contra-ordenação.

Em Novermbo de 2011, o director regional das Florestas, Rocha da Silva disse que a situação iria ser resolvida mas, segundo Hélder Spínola, "isso não aconteceu".

Hélder Spínola desafiou o PSD-M a visitar o local já que o grupo aprlamentar dedidou esta semana à problemática do ambiente e da defesa da natureza.

Instado pelos jornalistas sobre a operação 'Cuba Livre', Hélder Spínola disse esperar que haja resultados. Quer que a investigação seja carificadora, "consequente", que os governantes sejam levados a julgamento (ainda que inocentados no final) e que não acabe em "águas de bacalhau".

Fonte: DN Madeira

quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Se tiver vergonha na cara demite-se". Gil Canha denuncia corrupção no Equipamento Social e diz que a Jardim só tem uma saída: demitir-se

Se Alberto João Jardim "tiver vergonha na cara" só tem uma saída: "demitir-se". A conclusão é de Gil Canha, que esta manhã deu uma comferência de imprensa em frente ao edifício onde funcionava a extinta Secretaria Regional do Equipamento Social e onde o DCIAP realziou uma rusga, na segunda-feira.

O dirigente do PND acusa o presidente do Governo Regional de ser responsável por todas as situações irregulares que possam ser descobertas na investigação do DCIAP e alertou para a necessidade de serem tidos em conta os "sinas exteriores de riqueza" de membros do Governo e do PSD-M. Pessoas que "não herdaram e agora têm casas com piscina e grande carros".

Gil Canha deu como exemplo das situações de corrupção casos de "carros de rali", tripulados por funcionários da ex-SRES que tinham por missão fiscalizar as obras, patrocinados pelas empresas que ganhavam esses concursos. Uma situação "descarada" que, sublinha, deverá ser investigada pelo DCIAP.

"Na segunda-feira até houve quem fizesse um rali-paper lá dentro", afirmou, numa referência indirecta a eventuais fugas de documentos comprometedores.

Fonte: DN Madeira

Se Alberto João Jardim não reconhece o 25 de Abril. E sim o 26 de Abril. Porque razão não é feriado amanhã na Madeira?

Dizem que há loucos mais ainda não houve um louco para despachar este...

Povo sem ectica sem moral continua a votar nos criminosos do ps e psd+cds preparem-se para passar fome e serem escravizado.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Madeira nas primeiras páginas dos jornais de Lisboa pelas piores razoes. Agradeça ao Alberto João Jardim.





Proponho que se abra um inquérito ao inquérito do Alberto João Jardim.

Miguel Portas faleceu esta terça-feira, aos 53 anos, de cancro no pulmão, em Bruxelas

PND lembra queixa que participou crimes. Partido da Nova Democracia garante estar na origem das buscas do DCIAP

O PND reclama estar na origem das buscas do DCIAP a edifícios do Governo Regional, por causa das contas escondidas da Madeira.
A paternidade da operação é reclamada por diversos dirigentes do partido no Facebook, lembrando que o PND participou criminalmente de Alberto João Jardim, João Cunha e Silva, Ventura Garcês, Miguel Mendonça e Jaime Ramos.
A queixa foi apresentada ao Procurador junto do Tribunal da Comarca do Funchal a 4 de Outubro de 2011, garantem os dirigentes do PND. Ora, o inquérito-crime foi aberto pela Procuradoria-geral da República (PGR) em Setembro do ano passado na sequência de dívida pública escondida na Madeira, num valor de 1.113 milhões de euros.

O desfasamento temporal tem uma explicação. “O inquérito foi anunciado pelo PGR nessa data, mas foi esta queixa formal que o desencadeou”, assegurou ao DIÁRIO um dos dirigentes da Nova Democracia, realçando que o “PGR anunciou investigações para saber se existiam crimes enquanto o PND participou desses crimes, o que é diferente”.

Na queixa apresentada, o PND alega que as contas da Região foram ao longo dos anos ocultadas pelos denunciados, com prestação de informação falsa ao Tribunal de Contas e à Assembleia Legislativa Regional da Madeira; que os denunciados violaram, assim, os seus deveres de reporte verdadeiro ao Estado, ao Tribunal de Contas, ao Banco de Portugal, ao INE e ao Eurostat, de respeito pelos limites de endividamento a que estava obrigada a Região e das normas de execução orçamental; que os mesmos protagonistas ao terem prestado informações falsas às mencionadas entidades, com intenção de causar prejuízo ao estado e de obter para si e para o PSD-Madeira de que são filiados benefícios ilegítimos, falsificaram os documentos de informação apresentados e abusaram de poderes.

Na óptica do PND, as condutas descritas configuram a prática de entre outros, do crime de violação de normas de execução orçamental, do crime de falsificação de documentos e do crime de abuso de poderes.
A queixa também contém um requerimento, de “oficiar o denunciado Alberto João Jardim para que junte aos autos todos os documentos de reporte e informação apresentados pelo Governo Regional da RAM nos últimos 6 anos ao Tribunal de Contas, ao Banco de Portugal, ao INE e ao Eurostat”.

Fonte: DN Madeira

Parece que o Governo Regional já está a começar a tremer. Simo de 3,2 registado esta madrugada ao largo da Madeira

Fonte: SIC Noticias

Hoje são dia 24 do mes de Março. O plenário da Assembleia Legislativa Regional só reuniu este mês duas vezes e foi só na parte da manha.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Baltasar Aguiar destacou que «os madeirenses vão ter que pagar com trabalhos forçados este buraco que se cavou e é em nome desses madeirenses que o Ministério Público deve fazer uma total investigação e levar a tribunal» os responsáveis pela situação.

Exmo. Senhor Procurador



Junto do Tribunal da Comarca do Funchal

PND – PARTIDO NOVA DEMOCRACIA, pessoa colectiva n.º 506556930, com sede social na …nesta cidade do Funchal, vêm participar criminalmente

contra

ALBERTO JOÃO CARDOSO GONÇALVES JARDIM, casado, Presidente do Governo Regional da Madeira, com domicílio profissional na Quinta Vigia, Avenida do Infante, nesta cidade do Funchal;

JOÃO CUNHA E SILVA, casado, Vice-presidente do Governo Regional da Madeira, com domicilio profissional no Edifício do Governo Regional Av..Zarco - 9004-527 Funchal;

JOSÉ MANUEL VENTURA GARCÊS, Secretário Regional do Plano e Finanças, com domicílio profissional na Secretaria Regional do Plano e Finanças, Av. Arriaga, 9004-528 Funchal;

JOSÉ MIGUEL JARDIM D'OLIVAL MENDONÇA, Presidente da Assembleia Legislativa Regional, com domicílio profissional Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses - 9004-506 Funchal;

JAIME ERNESTO RAMOS, deputado, líder parlamentar do Partido Social Democrata da Madeira, com domicílio profissional Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses - 9004-506 Funchal, o que fazem nos termos e com os fundamentos seguintes:

- Foi recentemente tornado público pelo Ministro das Finanças que a dívida pública da Região Autónoma da Madeira, incluindo empresas públicas e autarquias, ascende a pelo menos de 6328 milhões de euros, representando 123% do PIB do arquipélago e 927% da sua receita fiscal anual.

- Em relação ao défice anual da Região, o Ministro das Finanças confirmou um valor, em 2010, de 1190 milhões de euros, cerca de 23% do PIB madeirense.

-Tais valores foram ao longo dos anos ocultados pelos denunciados, com prestação de informação falsa ao Tribunal de Contas e à Assembleia Legislativa Regional da Madeira.

- Os denunciando violaram, assim, os seus deveres de reporte verdadeiro ao Estado, ao Tribunal de Contas, ao Banco de Portugal, ao INE e ao Eurostat, de respeito pelos limites de endividamento a que estava obrigada a região e das normas de execução orçamental.
- Por outro lado, os denunciados ao terem prestado informações falsas às mencionadas entidades, com intenção de causar prejuízo ao estado e de obter para si e para o PSD-Madeira de que são filiados benefícios ilegítimos, falsificaram os documentos de informação apresentados e abusaram de poderes.

- Tais condutas são criminalmente sancionáveis à luz da lei portuguesa.

- E os factos que as integram são públicos e notórios.

Com as condutas acima descritas os denunciados incorreram na prática, entre outros, do crime de violação de normas de execução orçamental, previsto e punido pelo artigo 14.º da Lei n.º 34/87, de 16/07, do crime de falsificação de documento previsto e punido pelo artigo 256.º do Código Penal e do crime de abuso de poderes, previsto e punido pelo artigo 26.º da Lei n.º 34/87, de 16/07.

Em face da factualidade acima exposta, deverá ser determinada por V. Exa a instauração de procedimento criminal contra os Denunciados pela prática, pelo menos, dos seguintes crimes em autoria material, salvo melhor qualificação jurídica operada por V.ª Exa.:

- crime de violação de normas de execução orçamental, previsto e punido pelo artigo 14.º da Lei n.º 34/87, de 16/07.

- crime de falsificação de documento, previsto e punido pelo artigo 256.º do Código Penal.

- crime de abuso de poderes, previsto e punido pelo artigo 26.º da Lei n.º 34/87, de 16/07.

Requerimento:

Requer a V. Exa. se digne oficiar o denunciado Alberto João Jardim para que junte aos autos todos os documentos de reporte e informação apresentados pelo Governo Regional da RAM nos últimos 6 anos ao Tribunal de Contas, ao Banco de Portugal, ao INE e ao Eurostat.

Em Outubro, Alberto João Jardim foi, também, alvo de uma queixa-crime, apresentada por dirigentes do Partido Nova Democracia (PND), que apontava a participação de membros de uma alegada "elite do poder" da Madeira neste processo de ocultação de dívida.

Buscas relacionadas com a dívida oculta da Madeira por Lília Bernardes

As buscas que, neste momento, decorrem na ex-secretaria regional do Equipamento Social, deverão estar relacionadas com a abertura de Inquérito crime pelo Procurador Geral da República sobre a dívida oculta da Madeira, disse ao DN, fonte do MP. Aquando da notícia, em Setembro de 2011, o PSD não comentou a iniciativa da PGR, as restantes forças partidárias esperavam uma investigação rápida e o apuramento de todas as responsabilidades.

Em Outubro, Alberto João Jardim foi, também, alvo de uma queixa-crime, apresentada por dirigentes do Partido Nova Democracia (PND), que apontava a participação de membros de uma alegada "elite do poder" da Madeira neste processo de ocultação de dívida. Segundo os dirigentes do PND a dívida oculta foi feita de forma premeditada e com o cunho de diversas personalidades do Governo Regional da Madeira.

Os dirigentes deste partido apresentaram a queixa no Ministério Público, que se estende ao que chamam "a elite do poder", que envolve o presidente e alguns elementos do Governo Regional, também "responsáveis pela ocultação da dívida", segundo Baltasar Aguiar do PND.

Apesar de o Procurador-Geral da República ter avançado com a abertura de um processo-crime contra Jardim, os dirigentes desta força partidária consideram que o problema "não se resolve só com a avaliação da responsabilidade" do presidente do PSD-Madeira.

Novo Hino da Juventude Sem Dificuldades Madeira também conhercida por Central de Favores Cunhas e Angariação de Empregos.

sábado, 21 de abril de 2012

Jardim não acredita nas 300 assinaturas de Albuquerque. Ele que se cuide. Fonte segura garante que 45 já assinaram por Albuquerque na sua maioria autarcas.

José Adelino Gonçalves, Empresário, Presidente da Junta de Freguesia do Estreito de Câmara de Lobos.

Dúlio André dos Santos Belo Alves, Oficial de Operações de Socorros e estudante de Gestão na Universidade da Madeira, Presidente da JSD no concelho de Machico.

Rui Emanuel de Freitas Nunes, Engenheiro Técnico Agrónomo, Presidente da Junta de Freguesia de S. Roque.

José Rafael de Freitas Aguiar, Encarregado, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro.

José Armindo Pereira Pestana, Gerente empresarial, Presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Brava.

José Arlindo Aguiar Gouveia, licenciado em Geografia, Professor, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz.

Helder Manuel Gouveia Gomes, Técnico de Informática, Vogal da Comissão Política Regional da JSD e JSD/Ribeira Brava.

Francisco José Martins da Mota, Funcionário Público, Presidente da Junta de Freguesia da Camacha.

Duarte José Pereira, Chefe de Secção, Presidente da Junta de Freguesia do Monte.

Jorge Simplício Pereira Pestana, Gerente comercial, Presidente da Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria e da Associação das Juntas de Freguesia da Região Autónoma.

João Manuel Freitas Machado, Assistente Técnico, Presidente da Junta de Freguesia de S. Gonçalo.

Gustavo de Assis Soares Coelho, licenciado em Estudos Europeus, Gestor, Vice-Presidente da JSD do Concelho do Funchal.

José António Freitas Rodrigues, Assistente Técnico, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Luzia.

José Idalino de Vasconcelos, Agente de Viagens, Presidente da Junta de Freguesia do Porto Santo

Juvenal Rodrigues da Silva, Professor, Licenciado em Gestão, Presidente da Junta de Freguesia da Ponta do Sol.

Joaquim Silva Abreu, Empregado Bancário, Presidente da Junta de Freguesia do Campanário.

António Luís Romão Vera Cruz, Encarregado, Presidente da Junta de Freguesia dos Canhas.

Helder Miguel Baptista Fernandes, Motorista e Desenhador, Presidente da JSD do concelho de Santa Cruz.

António Joaquim Caires Baptista Rosa, Professor, Licenciado em Educação Física, Presidente da Junta de Freguesia de Santana.

Eduardo Paulo Mendes Andrade, Empresário, Presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente.

João Alves Sousa, Assistente Operacional, Presidente da Junta de Freguesia do Caniçal.

Manuel António Sardinha de Freitas, Empregado Bancário, Presidente da Junta de Freguesia da Calheta.

Agostinho Sérgio Lobato, Engenheiro Civil, gestor de telecomunicações, Presidente da JSD da Calheta.

José Manuel Rodrigues Paulo, Funcionário Público, Presidente da Junta de Freguesia do Arco da Calheta.

Manuel de Jesus Gonçalves, Licenciado em Filosofia, Professor, Presidente da Junta de Freguesia do Jardim da Serra.

Alcino Rodrigues Ferreira, Director Comercial, Presidente da Junta de Freguesia da Sé.

Manuel Marques Spínola, Assistente Técnico, Presidente da Junta de Freguesia do Porto da Cruz.

João Carlos Delgado Nunes, Licenciado em Gestão, JSD/Porto Moniz e Vogal da Comissão Política Regional JSD.

Adelino Norberto Sá Santos, Chefe de Secção, Presidente da Junta de Freguesia do Curral das Freiras.

Manuel Pedro Pinto, Empresário, Presidente da Junta de Freguesia da Quinta Grande.

Raúl Emanuel Freitas Duarte, Técnico Auxiliar, Presidente da Junta de Freguesia do Faial.

Luís Sardinha Jardim, Agricultor, Presidente da Junta de Freguesia do Estreito da Calheta.

Nídia Paula Mendes Neves, licenciada e Mestre em Engenharia Civil, Vice-Presidente da JSD de S. Vicente.

Ivo Vicente Neves, Funcionário Público, Presidente da Junta de Freguesia da Boaventura.

João Caldeira de Jesus, Empregado Bancário, Presidente da Junta de Freguesia da Ponta Delgada.

João Gabriel Correia, Taxista, Presidente da Junta de Freguesia de Santo António da Serra (Machico).

Carlos dos Ramos Andrade, Encarregado, Presidente da Junta de Freguesia da Serra d’Água.

Sandra Cristina da Silva Martins, Licenciada em Ciência de Educação, Presidente da JSD de Santana.

Vítor Francisco Gomes de Abreu, Serralheiro Civil, Presidente da Junta de Freguesia da Tabua.

João Guilhermino de Gouveia, Agricultor, Presidente da Junta de Freguesia da Ponta do Pargo.

José Luís Gouveia de Sousa, Empresário, Presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha.

Bernardo Manuel de Oliveira e Castro Caldeira, Empregado de Escritório, Presidente da Mesa do Congresso da JSD/Madeira e Presidente da JSD/Porto Santo.

Martinho João Afonso Gouveia, Empresário, Presidente da Junta de Freguesia de Santo António da Serra (Santa Cruz).

José da Silva Gonçalves, Reformado, Presidente da Junta de Freguesia do Paúl do Mar.

Emanuel Hilário Jardim Baptista, Empregado Bancário, Presidente da Junta de Freguesia do Seixal.

José Maurício Vieira, Recepcionista, Presidente da Junta de Freguesia dos Prazeres.

João Pedro de Freitas Vieira, Estudante Universitário, Empresário e dirigente da JSD de Machico.



É muito deprimente verificar como uma Região como a Madeira seja incapaz de reconhecer os erros.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Partido Nova Democracia lança 'e o mijinhas pipi' !

"Lá na Assembleia tem um mijinhas, um jaiminho, um filinho, um coitinho, um trancada, uma rainha...e um jardim...pa fazer pipi!!!". É desta forma que o Partido da Nova Democracia promove no youtube a canção que ironiza a vida parlamentar, recorrendo ao êxito brasileiro 'pintinho piu'.

O PND publicou a 16 de Abril o video que até às 11h desta quarta-feira já tinha sido visto por 2.230 utilizadores.



Ontem foi a primeira vez este mês que os deputados da madeira reuniram em plenário. PARA ISTO…?


Há sempre uma primeira vez.

Pela primeira vez em 36 anos o PPD/PSD perdeu ontem uma votação na Assembleia Regional por causa de várias faltas de deputados da linha da frente.


terça-feira, 17 de abril de 2012

A "canalha" está agora reunida na rua nos Netos...

A mentira como modo de vida. Por Sérgio Lavos

A cinderela da lambreta mentindo descaradamente sobre o tema preferido do desaparecido em combate Portas, o RSI. E sem um único jornalista a fazer o seu trabalho. No dia em que sai o vergonhoso veredicto que iliba os corruptos do caso Portucale, todos ligados ao CDS-PP.

E também no dia em que na Grécia é preso o ministro da Defesa que esteve envolvido no caso da compra de submarinos à Ferrostaal.

Por cá, nada se sabe sobre o caso semelhante que envolve Paulo Portas: o processo arrasta-se há anos e Portas nem sequer foi indiciado, apesar de ter sido responsável pela compra. Como o ministro grego. Mas enfim, em Setembro de 2013, o mais tardar, voltaremos aos mercados. E a vida sorri.



Vai gozar com os Ignorantes que te dão votos.

ESCLARECENDO DÚVIDAS, FARISAÍSMOS E IGNORÂNCIA

COMUNICADO emitido a 17.04.2012

Terça-feira, 17/04/2012 às 12:00

1. Num negativismo quotidiano que o PSD/Madeira e os Órgãos de sua responsabilidade pura e simplesmente desprezam de há muito tempo para cá, quer os mercenários escribas ao serviço de «cambão» económico saudosista dos velhos tempos, quer os partidecos que sobrevivem à custa dessa teia montada, esganiçam-se todos e todos os dias, a falar sempre das mesmas coisas, mas sem qualquer alternativa séria à vista.

2. Para além da «marina do Lugar de Baixo», refrão para todas as críticas mas que a seu tempo os detractores compreenderão a solução, se inteligentemente capazes de tal, o outro refrão habitual é o do heliporto do Porto Moniz.

3. As referidas criaturas, como sempre, não entenderam. Não se trata de uma infraestrutura destinada a movimento aéreo constante. Trata-se de um factor de segurança absolutamente necessário para qualquer situação de emergência no Norte e sua águas marinhas, dada a orografia da ilha e a periodicidade de fenómenos graves na Natureza.

4. É lamentável que sistematicamente se tenha de perder tempo a alertar a Opinião Pública madeirense, Esta sob uma barragem permanente de desinformação e de mentira, sem paralelo em qualquer outro território democrático, mas que, no fundo, para além de satisfazer os interesses do «cambão» económico, conjuga-se com os objectivos exteriores à Região Autónoma de impedir o nosso desenvolvimento, temendo que este nos possa desinteressar dos laços com Lisboa.No que a trama criminosa da Zona Franca é absolutamente demonstrativa, para além dos custos imensos que são investidos na propaganda contra a Madeira.

5. E se esta frontalidade de linguagem e de verdade choca alguns espíritos que se julgam detentores da verdade e da ética, bem como justicialistas por cima da ingenuidade de quem em tal acreditar, que fique registado que é por este caminho que se prosseguirá até ao atingir dos objectivos que melhor sirvam o Povo Madeirense.

Funchal, 17 de Abril de 2012

O Presidente da Comissão Política Regional da Madeira do Partido Social Democrata
(Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim)
 

O Povo Madeirense tem o que merece!

Hoje na praça o peixe teve os seguintes preços: Atum 3.20€, Peixe-espada 5.99€, Chicharro 1.60€.

Grande reportagem SIC!

Hoje é um dia histórico, foi a primeira vez que o PPD/PSD Madeira perdeu uma votação em plenário.

PSD perde a primeira votação na ALM

Maioria não tinha deputados suficientes para rejeitar a urgência de um diploma do PCP
Pela primeira vez na história da Assembleia Legislativa da Madeira, o PSD-M perdeu uma votação em plenário. Há momentos, os social-democratas não conseguiram rejeitar o processo de urgência de um diploma do PCP, por não terem deputados suficientes no plenário para vencer os 22 deputados da oposição.

Na bancada 'laranja' só se encontravam 21 deputados, registando-se as ausências de Jaime Ramos, Miguel de Sousa, Paulo Fontes e Nivalda Gonçalves.


Fonte: DN Madeira

Hoje dia 17 de Março de 2012 é a primeira vez, este mês que os deputados da madeira reúnem em plenário. PAGAMOS OS NOSSOS IMPOSTOS PARA ISTO?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

As 90 empresas de Luís Miguel Sousa

É um dos homens de negócios mais poderosos da Madeira mas mal se dá pela sua intervenção, devido à discrição com que actua. À beira de completar 50 anos, Luís Miguel da Silva Sousa comanda um império do tamanho da Madeira, um universo que já vai em 90 empresas.

Não é um exagero dizer-se que o líder do Grupo Sousa tem as chaves do nosso arquipélago na mão. Com a recém anunciada compra da Box Lines ao Grupo Sonae, passa a deter dois dos cinco armadores que asseguram o transporte de carga entre o continente e a Madeira e são aqueles que mais facturam – no ano passado os respectivos volumes de negócio ascenderam a 55 milhões de euros.
Quando a carga chega ao porto do Caniçal, é pessoal de uma empresa deste grupo (ETPRAM) e máquinas de outra empresa (OPM) que procedem à descarga dos contentores. Há boas possibilidades desses mesmos contentores virem a ser transportados por camiões de outra sociedade da família Sousa (Opertrans), estacionarem num terminal da Operlink e se houver necessidade de reparar essas unidades entra em acção a Repin. A arrumação da carga nos contentores está a cargo dos transitários, como a Bitrans e a Bitranlis.

Ainda na área marítimo-portuária, o Grupo Sousa entrou há já algum tempo no agenciamento de cruzeiros (Ferraz) e de navios de carga/passageiros (Via Oceano). Neste último caso, há a curiosidade de fazer negócio com um concorrente: a Naviera Armas. Não se trata, no entanto, de caso único. O grupo madeirense tem uma pequena participação de 10% na Manicargas, empresa ligada às operações portuárias em Leixões e que é controlada por um rival – o grupo ETE.

No Porto Santo, o domínio é ainda mais notório. A ilha depende do Grupo Sousa não só para o transporte de carga (Empresa de Navegação Madeirense) como também para o transporte de passageiros e veículos (Porto Santo Line). Três das maiores unidades hoteleiras locais (Luamar, Torre Praia e Praia Dourada) integram a esfera empresarial liderada por Luís Miguel Sousa, onde surgem vários restaurantes e interesses imobiliários em pontos apetecíveis do Porto Santo. A única rádio da ilha (Rádio Ilha Dourada) é propriedade do grupo, que tem uma posição minoritária no capital da SAD do Hóquei do Portosantense.
A Porto Santo Line é o negócio mais lucrativo de Luís Miguel Sousa. Para que se tenha uma ideia, a empresa do ‘Lobo Marinho’ encerrou o ano passado com um resultado líquido do exercício de 4,5 milhões de euros. Já a famosa OPM fechou 2009 com um resultado líquido de 623 mil euros. Esta é, contudo, a empresa que melhor paga aos seus administradores. O relatório de contas consolidadas de 2008 do Grupo Sousa SGPS diz que as remunerações dos membros dos órgãos sociais no conjunto das várias empresas ascenderam a um milhão de euros, sendo que mais de metade desse valor foi pago pela OPM.
Este mesmo documento revela que em pleno ano de crise económica mundial, os proveitos operacionais do Grupo registaram um aumento de 1% e os resultados operacionais subiram 87%. O relatório confirma, por outro lado, a importância que os transportes marítimos têm, representando 38,4% do volume de negócios.

Logística (23,9%), operações portuárias (18,3%), hotéis e turismo (12,4%), inertes (3,6%) e transportes terrestres (3,3%) são outras áreas de intervenção. Apesar de as respectivas vendas e prestações de serviços em 2008 ascenderem a 60 milhões de euros, a estrutura de pessoal é ligeira: 448 funcionários.

Referência final para a diversificação de negócios para a área das energias renováveis. Há um ano a Windmad inaugurou três aerogeradores no Paul da Serra que custaram 3,7 milhões de euros.

O braço direito

Duarte Rodrigues entrou no Grupo Sousa em meados da década de noventa, quando as principais áreas de actividade já estavam definidas, mas teve uma participação decisiva na organização e expansão dos últimos 15 anos. Tanto que passou a ser gerente/administrador em quase metade das empresas e deixando para segundo plano Ricardo Sousa e Rui São Marcos. Luís Miguel Marques (marido de Doris Sousa) também ‘dá cartas’ no sector portuário. Nos últimos anos ganhou algum protagonismo Ladislau Sousa nos negócios do Porto Santo e agências de navegação.

O grande aliado

O maior parceiro de negócios de Luís Miguel Sousa é outro grande empresário da Madeira. Tem parcerias com Avelino Farinha na Arinerte, Navinerte e Madmar (extracção de inertes), na Prazimo-Imobiliária dos Prazeres, no projecto imobiliário do Toco e ainda na editora do extinto jornal Notícias da Madeira (‘Rua dos Netos Notícias 27′). Com Carlos Pereira partilha negócios na extracção de inertes (Madmar e Coinertes), além da direcção do Marítimo, de cuja SAD ambos possuem uma acção. A família Pedra é parceira estratégica nas operações portuárias.

Miguel Fernandes Luís

Diário de Notícias – Madeira
Publicado 31 de Agosto de 2010


Esta notícia tem qualquer coisa de estranho

Fonte: DN Madeira

Isto está animado. Por Raquel Gonçalves

Não sei o que vai acontecer, mas isto no PSD/M está muito animado. Tão animado que não há memória de tempos assim.

O partido da unanimidade e da voz única, de repente saiu do armário não para uma qualquer anormalidade, mas para uma normalidade que não lhe é natural. E é só aqui que reside o espanto e a perplexidade.

Em qualquer partido, a existência de um ou de mais candidatos à liderança é uma salutar prova de liberdade e de democracia. No PSD/M, devia sê-lo também. Contudo, habituado à voz do chefe e curvado sob uma liderança que secou tudo à sua volta e distribuiu, à vez, benesses e castigos aos bem e mal comportados, o partido não sabe como agir quando a normalidade é reposta.

Daí que a livre iniciativa seja entendida como traição, e que a salutar concorrência seja vista como roubo. Mal acostumados a uma espécie de distribuição monárquica dos lugares entre os filhos predilectos, é vê-los numa mal disfarçada guerrilha, com frouxas técnicas e indisfarçados incómodos e amuos.

Para quem está de fora, o cenário é divertido, mas a verdade é que as consequências internas de tantos amores e humores podem ter o efeito de uma autêntica bomba num partido já fragilizado por uma conjuntura externa que nunca lhe foi tão desfavorável.

Urge, por isso, não matar a galinha antes da distribuição dos ovos.

Fonte: DN Madeira

Partido Nova Democracia preocupado com expansão do grupo Sousa

Gil Canha foi ao Largo dos Varadouros, em frente à sede do grupo Sousa, mostrar preocupação com a expansão do grupo, através de um centro logístico que, em breve, deverá se inaugurado na Cancela.

Canha diz que, quando o navio da ARMAS deixou a linha para Portugal, houve alegria entre os transitários e agentes comerciais, porque poderiam voltar aos preços de outros tempos. Mas a alegria durou pouco e agora há novamente preocupação. Tudo porque, ao que afirma, com o centro logístico, o grupo Sousa passa a controlar todo o circuito, o que levará a aumento de preços, mas em que o transitários e agentes saem prejudicados. O grupo já tem transportes terrestres e marítimos, já tem transitário, já está na operação portuária e agora chega à distribuição.

Está criado "um grande monopólio" ao estilo da "Madeira velha", no qual Jardim volta a desempenhar um papel fulcral e que está "escudado, na retaguarda, pelo senhor José Manuel Rodrigues". Aliás, o grupo Sousa e o PSD estão, há muito, "ligados", garante Gil Canha..

Fonte: DN Madeira

Papa Bento XVI

Papa Bento XVI (em latim: Benedictus PP. XVI, em italiano: Benedetto XVI), nascido Joseph Alois Ratzinger, (Marktl am Inn, Alemanha, 16 de abril de 1927) é o Papa desde o dia 19 de Abril de 2005.[1] Foi eleito como o 266º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo Pontífice da Igreja Católica. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no conclave de 2005 que terminou no dia 19 de Abril.

Domina pelo menos seis idiomas (alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano) e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico.] É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006).

 
É pianista e tem preferências por Mozart e Bach. É o sexto e talvez o sétimo (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) papa alemão desde Vítor II e, nos seus 80 anos, tem a idade máxima para ser cardeal eleitor. Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

 
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922, foi o Papa durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger é o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV em 1555 e o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII em 1829.

Biografia

Infância e juventude

Joseph Ratzinger nasceu no dia 16 de abril de 1927 em Marktl am Inn, uma pequena vila na Baviera, às margens do rio Inn, na Alemanha, filho de Joseph, um comissário de polícia (Gendarmeriekommissar) do Reich, um oficial da polícia rural oriundo da Baixa Baviera e adepto de uma corrente bávaro-austríaca de orientação católica.[5] Seu pai, era de religiosidade profunda e um decidido adversário do regime nacional-socialista, as suas ideias políticas firmes chegaram a trazer sérios perigos para a própria família.[5] Em 1941, um dos primos de Ratzinger, um menino de catorze anos de idade com Síndrome de Down, foi morto pelo regime Nazi em sua campanha eugênica

A sra. Ratzinger, Maria, falecida em 1963, era de procedência tiroleza, do sul da Alemanha, era tida por boa cozinheira e havia trabalhado em pequenos hotéis. O casamento ocorreu em 1920, os filhos Maria e Georg nasceram em 1921 e 1924, Joseph nascera num Sábado de Aleluia e fora batizado no dia seguinte, domingo da Páscoa. A família não era pobre no sentido literal do termo, mas os pais tiveram de fazer muitas renúncias para que os filhos pudessem estudar. Em 1928 a família mudou-se para Tittmoning, na época um lugarejo de cinco mil habitantes, às margens do rio Salzach na fronteira austríaca.[8] Em 1932 a família mudara-se novamente, agora para Aschau, de novo às margens do Inn, um povoado próspero -já que em Tittmoning Ratzinger-pai havia se mostrado demasiado contrário aos nazistas.

Aqueles assumiram o poder em 30 de janeiro de 1933 quando Hindenburg nomeou Hitler chanceler, nos quatro anos em que a família Ratzinger passou em Aschau o novo regime limitou-se a espionar e a ter sob controle os sacerdotes que se lhe mostravam hostis, Ratzinger-pai não só não colaborou com o regime como ajudou e protegeu os sacerdotes que sabia estarem em perigo. Já em 1931 os bispos da Baviera haviam publicado uma instrução dirigida ao clero em que manifestavam a sua oposição às idéias nazistas.[5] A oposição entre a Igreja e o Reich estendia-se ao âmbito escolar: os bispos empreenderam uma dura luta em defesa da escola confessional católica e pela observância da Concordata.[5]

Vocação

Em Aschau começam os primeiros vislumbres da vocação sacerdotal, o jovem Ratzinger se deixa tocar pelos atos litúrgicos do povoado os quais frequenta com piedade, entrementes o avanço do novo sistema político e, com ele, a oposição da Igreja. Em fevereiro de 1937 tem lugar a Kristallnacht em que as juventudes hitleristas apredejam as vitrines das lojas dos judeus. Pouco tempo depois Pio XI promulga a Encíclica Mit brennender Sorge, em que condena as teorias nacional-socialistas. Neste ano seu pai, então sexagenário, aposentou-se e a família mudou-se para Traunstein.

Nos anos de ginásio em Traunstein aprendera o latim que ainda era ensinado com rigor, o que muito lhe valeu como teólogo, pode ler as fontes em latim e grego e, em Roma, durante o Concílio, comenta, foi-lhe possível adaptar-se com rapidez ao latim dos teólogos que lá se falava, embora nunca tivesse ouvido palestras nessa língua. A formação cultural com base na antiguidade greco-latina propiciada naquele ambiente "criava uma atitude espiritual que se opunha às seduções da ideologia totalitária"

Com o Anschluss e a fronteira da Áustria aberta a família pode ir com mais frequência a Salzburgo e em peregrinação a Maria Plain, ali puderam assistir a diversas apresentações musicais: "Foi ali que Mozart entrou até o fundo da minha alma. Não é um simples divertimento: a música de Mozart encerra todo o drama do ser humano", afirma.[11] Pela Páscoa de 1939 ingressa no seminário-menor em Traunstein, por indicação do pároco, para que pudesse iniciar de forma sistemática na vida eclesiástica.

A Guerra

Com a guerra o seminário é requisitado como hospital militar e o diretor o transfere para uns alojamentos vazios das Damas Inglesas de Sparz. A incorporação na Juventude Hitlerista das crianças alemãs tornou-se oficialmente obrigatória a partir de 1938 até o fim do Terceiro Reich em 1945. Até 1939 nenhum seminarista havia entrado na organização, mas o regime exigiu que a partir de março a afiliação fosse obrigatória. Até outubro a direção do seminário em que estava se negou a inscrever os seus alunos mas logo não pode mais impedir a sua inscrição na organização. Assim sucedeu também com Joseph Ratzinger, aos 14 anos. Uma testemunha relata (segundo o Frankfurter Allgemeine Zeitung) que os seminaristas eram uma "provocação para os nazis: se lhes considerava suspeitos de estar contra o regime. Em um documento do Ministério da Educação se lê que a incorporação compulsória às Juventudes Hitleristas "não garantia que os seminaristas realmente se haviam incorporado à comunidade nacional-socialista". Quando fez catorze anos em 1941, portanto, Joseph teve de se incorporar à Juventude Hitlerista e, de acordo com o seu biógrafo John Allen, não era um membro entusiasta. Recebeu gratuidade escolar por pertencer a esse grupo, mesmo não participando de seus encontros, graças à amizade com um professor de matemática filiado ao partido Nacional Socialista, que lhe leccionou no seminário. Por causa da mobilização provocada pela guerra os irmãos Ratzinger deixaram o seminário naquele ano de 1941 e retornaram à casa paterna.

Serviço militar

Em 1943, com 16 anos, foi incorporado, pelo alistamento obrigatório, no Exército Alemão, numa divisão da Wehrmacht encarregada da bateria de defesa antiaérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique. Mais tarde, estará em Unterförhrin e Gilching, ao norte do lago Ammer. É dispensado em 10 de setembro de 1944 do serviço na bateria antiaérea de Gilching e poucos dias depois é enviado a um campo de trabalho em Burgenland , na fronteira da Áustria com a Hungria e a Checoslováquia para realizar trabalhos forçados, daí é destinado ao quartel de infantaria em Traustein, de onde desertará pouco tempo depois.

Com a rendição alemã em 8 de maio de 1945 Ratzinger é recolhido preso no campo aliado de concentração de prisioneiros em Bad Aibling, com mais de quarenta mil prisioneiros. É libertado em 19 de junho, apenas dois meses depois de ter completado os dezoito anos, chegou em casa em Traunstein na noite da sexta-feira do Sagrado Coração.

Vida religiosa e acadêmica

Com o irmão, Georg Ratzinger, Joseph entrou num seminário católico. Em 29 de Junho de 1951, foram ambos ordenados sacerdotes pelo Cardeal Faulhaber, Arcebispo de Munique.

A partir de 1952 iniciou a sua atividade de professor na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising lecionando teologia dogmática e fundamental. Em 1953, obteve o doutoramento em teologia com a tese "Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho". Sob a orientação do professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, obteve a habilitação para a docência apresentando para isto dissertação com título de "A teologia da história em São Boaventura"

Lecionou ainda em Bonn (1959 - 1963); em Münster (1963 - 1966) e em Tubinga (1966 - 1969) onde foi colega de Hans Küng e confirmou uma certa visão tradicionalista como oposição às tendências marxistas dos movimentos estudantis dos anos 1960. A partir de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde chegou a ser Vice-Reitor.

No Segundo Concílio do Vaticano (1962 – 1965), Ratzinger assistiu como peritus (especialista em teologia) do Cardeal Joseph Frings de Colónia. Foi também quem apresentou a proposta da realização da missa em língua local em vez do latim.
Fundou em 1972, junto com os teólogos Hans Urs von Balthasar (1905-1988) e Henri De Lubac (1896-1992), a revista Communio, para dar uma resposta positiva à crise teológica e cultural que despontou após o Segundo Concílio do Vaticano.

Recebeu o título de doutor honoris causa das seguintes instituições: College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; Universidade Católica de Lima, em 1986; Universidade Católica de Lublin, em 1988; Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999 e da Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polônia) no ano 2000 e era ainda Membro honorário da Pontifícia Academia das Ciências.

Doutorados
•1984 Doutor Honoris Causa pelo College of St. Thomas in St. Paul / Minnesota

•1985 Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica do Eichstätt

•1986 Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica de Lima

•1986 Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Telogia Pontifícia e Civil de Lima

•1988 Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica do Lublin.

•1998 Doutor Honoris Causa pela Universidade da Navarra na Pamplona.

•1999 Doutor Honoris Causa pela Uiversidad Livre Maria SS Assunta (LUMSA) em Roma.

•2000 Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Teologia da Universidade do Wroclaw

Ascensão a bispo e cardeal

Ratzinger foi nomeado Arcebispo de Munique e Freising em 25 de março de 1977, pelo Papa Paulo VI, e elevado a Cardeal no consistório de 27 de junho de 1977 com o título presbiteral de "Santa Maria Consoladora em Tiburtino".

Sua linhagem episcopal é a seguinte: Joseph Ratzinger foi consagrado, a 28 de maio de 1977, por Josef Stangl, que o fora (12 de setembrode 1957) por Josef Schneider (13 de julho de 1955); este por Josef Wendel (29 de junho de 1941) que segue de Ludwig Sebastian (23 de setembro) de 1917), Johann Jakob von Hauck (25 de julho de 1912), Ferdinand Schloer (22 de maio de 1898), Josef von Schork (24 de maio de 1891, Franz Josef von Stein (18 de maio de 1879), Friedrich Josef von Schreiber (5 de setembro de 1875), Gregor von Scherr, O.S.B. (3 de agosto de 1856), Antonio Saverio de Luca (8 de dezembro de 1845), Giacomo Filippo Fransoni (8 de dezembro de 1822), Pier Francesco Galleffi (12 de setembro de 1819), Alessandro Mattei (23 de fevereiro de 1777), Bernardino Giraud (26 de abril de 1767), Carlo Rezzonico (19 de março de 1743), Prospero Lambertini—o futuro Bento XIV -- (16 de julho de 1724), Vincenzo Maria Orsini, O.P. -- o futuro Bento XIII -- (3 de fevereiro de 1675), Paluzzo Altieri (2 de maio de 1666), Ulderico Carpegna (7 de outubro de 1630), Luigi Caetani -- Patriarca de Antioquia -- (12 de junho de 1622), Lodovico Ludovisi (2 de maio de 1621), Galeazzo Sanvitale (4 de abril de 1604), Girolamo Bernerio, O.P. (7 de setembro de 1586), Giulio Antonio Santoro (12 de março de 1566), até Scipione Rebiba[20]. As datas são referentes à Consagração Episcopal.

Em 1981, foi apontado como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé pelo Papa João Paulo II, cargo que manteve até ao falecimento do seu predecessor. Foi designado cardeal-bispo da Sé Episcopal de Velletri-Segni em 1993, e tornou-se Decano do Colégio dos Cardeais em 2002, tornando-se o bispo titular de Ostia. Participou do Conclave de agosto de 1978 que elegeu o Papa João Paulo I e do conclave de outubro deste mesmo ano que resultou na eleição de João Paulo II.

Era um velho amigo de João Paulo II, compartilhava das posições ortodoxas do Papa e foi um dos mais influentes integrantes da Cúria Romana. A sua posição como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cargo que exerceu durante vinte e três anos, o colocava como um dos mais importantes defensores da ortodoxia católica. O ex-frade Leonardo Boff, brasileiro, um dos expoentes da Teologia da Libertação, teve voto de silêncio imposto por Ratzinger em 1985 devido às suas posições políticas marxistas.

Eleição

Segundo o vaticanista Lucio Brunelli[21], sem querer estabelecer uma verdade absoluta sobre o resultado final do conclave, fato que certamente esbarra no segredo imposto aos cardeais pela Constituição Apostólica Universi Dominici gregis, na primeira votação, de 18 de abril de 2005,ocorrida por volta das 18:00h, Joseph Ratzinger obteve 47 votos, contra 10 votos de Jorge Mario Bergólio, arcebispo de Buenos Aires e 9 votos para Carlo Maria Martini, arcebispo emerito de Milão. Na segunda votação no dia seguinte, ainda segundo Brunelli, Joseph Ratzinger teria tido aproximadamente 60 votos. Na terceira votação, na manhã de 19 de abril, Ratzinger obteve 72 votos, contra 40 de Jorge Mario Bergoglio. Na votação encerrada na tarde de 19 de abril, Joseph Ratzinger obteve 84 votos, contra 26 de Jorge Mario Bergoglio. Mas, Brunelli, como dito, em razão do segredo de ofício imposto aos cardeais sob pena de excomunhão, não tem nenhuma fonte fidedigna que ampare essas suas suposições.

Aos 78 anos, o Cardeal Joseph Ratzinger foi eleito papa pelo colégio de cardeais. O conclave findo em 19 de abril de 2005 foi um dos mais rápidos da história, tendo apenas quatro votações e duração de apenas 22 horas. No dia 24 de abril do mesmo ano tomou posse em cerimônia na Basílica de São Pedro em Roma.
A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 17h50 daquele 19 de Abril (hora do Vaticano). O nome do cardeal alemão foi anunciado cerca das 18h40 locais, da varanda da Basílica de São Pedro, onde o novo Papa surgiu minutos depois usando o solidéu branco, aclamado por milhares de pessoas que preenchiam a Praça de São Pedro, o coração do Vaticano.

O anúncio (Habemus Papam)

Annuntio vobis gaudium magnum; habemus Papam: Anuncio-vos com grande alegria; já temos o Papa:

Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, O Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor

Dominum Josephum D. José

Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Ratzinger Cardeal da Santa Igreja Romana, Ratzinger

qui sibi nomen imposuit Benedicti Decimi Sexti. Que adotou o nome de Bento XVI.

Primeira declaraçãoEm resposta a esse anúncio, sua primeira declaração ao público, depois de eleito Papa, segue:

"Queridos irmãos e irmãs:

Depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais elegeram a mim, um simples humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me o facto de que o Senhor sabe trabalhar e actuar com instrumentos insuficientes e, sobretudo, confio nas vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, sigamos adiante. O Senhor nos ajudará. Maria, sua santíssima Mãe, está do nosso lado. Obrigado."

A escolha
 
O nome "Bento" do nome Bento é uma provável homenagem ao último papa que adoptou o nome Bento, que foi o italiano Giacomo della Chiesa, entre 1914 e 1922. Conhecido como o "Papa da paz", Bento XV tentou, sem sucesso, negociar a paz durante a Primeira Guerra Mundial. O seu pontificado foi marcado por uma reforma administrativa da igreja, possuindo um caráter de abertura e de diálogo. Além disso, Bento XVI sempre foi muito ligado espiritualmente ao mosteiro da beneditino de Schotten, perto de Ratisbona, na Baviera.

Alguns analistas, como dom Antônio Celso de Queirós, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), relacionaram a adoção do nome Bento com a atuação de São Bento de Núrsia (480-547), fundador da Ordem Beneditina e padroeiro da Europa, o que o próprio papa confirmou após a publicação das explicações sobre seu brasão. Após as invasões bárbaras, os mosteiros de São Bento foram responsáveis pela manutenção da cultura latina e grega e pela evangelização da Europa. A escolha do nome deste Santo representaria, portanto, que uma das prioridades do papado de Bento XVI será a "recristianização da Europa".

Brasão e lema

"O escudo adoptado pelo Papa Bento XVI tem uma composição muito simples: tem a forma de cálice, que é a mais usada na heráldica eclesiástica (outra forma é a cabeça de cavalo, que foi adotada por Paulo VI). No seu interior, variando a composição em relação ao escudo cardinalício, o escudo do Papa Bento XVI tornou-se: vermelho, com ornamentos dourados. De fato, o campo principal, que é vermelho, tem dois relevos laterais nos ângulos superiores em forma de "capa", que são de ouro. A "capa" é um símbolo de religião. Ela indica um ideal inspirado na espiritualidade monástica, e mais tipicamente na beneditina." (Da explicação do brasão pela Santa Sé)

Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».

Expectativas como Papa

O grande mote de Joseph Cardeal Ratzinger, nos dias que antecederam o conclave, foi a questão do secularismo e do relativismo. Acreditava-se que o papa Bento XVI seria um grande defensor dos valores absolutos, da doutrina e do dogma da Igreja. "A pequena barca com o pensamento dos cristãos sofreu, não pouco, pela agitação das ondas, arrastada de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo até a libertinagem, do coletivismo ao individualismo mais radical, do ateísmo a um vago misticismo, do agnosticismo ao sincretismo", afirmou durante a missa de abertura do conclave que viria elegê-lo. Acreditava-se também, devido ao nome escolhido (São Bento é padroeiro da Europa), que Bento XVI voltar-se-ia para esse continente que, segundo ele, vem caindo no secularismo (abandono dos valores religiosos e redução de tudo ao espectro político de direita e esquerda).

Para Daniel Johnson, poder-se-ia esperar uma cruzada rigorosa contra a eugenia e a eutanásia, graças a convivência do papa com as mazelas do nazismo, mas que haveria uma abertura ao ecumenismo, principalmente em relação às igrejas ortodoxas e protestantes. Também dizia que o papa deveria entusiasmar os fiéis com suas interpretações da teologia, animando, por exemplo, os jovens com a Teologia do Corpo, que vê a sexualidade como uma emanação do amor divino.

Pensamento teológico

Considerando toda a sua obra literária, as suas atitudes como sacerdote e bispo ao longo da sua vida religiosa, e ainda do que se verifica dos anos passados à frente da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger possui um pensamento católico ortodoxo que, para muitos de seus críticos, é tido como sendo conservador. Bento XVI tem adotado, no seu Pontificado, propostas semelhantes às do seu predecessor relativos à moral e ao dogma católico e reafirmado no seu magistério a doutrina do Catecismo da Igreja Católica.

Na déceda de 1990 o Cardeal Ratzinger participou da elaboração de documento sobre a concepção humana como sendo o momento da animação. A partir da união do óvulo com o espermatozóide temos uma vida humana perante Deus. Assim, é impossível que a Santa Sé mude sua posição diante das pesquisas com células estaminais (células-tronco) embrionárias ou diante do aborto. Na verdade esperava-se que o Papa reafirmasse o Magistério constante da Igreja sobre estes e outros temas da atualidade relacionados com a Moral, a Ética e a Doutrina Social da Igreja, o que de fato ocorreu.

Em 2011 Bento XVI respondendo a jornalistas fez referência aos graves problemas econômicos que a Europa atravessa, aproveitou para fazer uma defesa da ética na economia. Afirmou que o homem deve ser posto no centro das atenções econômicas: "A Europa tem a sua responsabilidade. A economia não pode ser só lucro, mas também solidariedade", disse.

 
Durante a 'Jornada Mundial da Alimentação' de 2011, afirmou que "a libertação da submissão da fome é a primeira manifestação concreta do direito à vida", que, apesar de ter sido proclamada solenemente, "está muito longe de ser alcançada". O papa fez esta afirmação direcionada ao diplomata Jacques Diouf, diretor da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) .