sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Demissão do Director do Jornal da Madeira já! Mau jornalismo num Jornal pago por todos os contribuintes madeirenses. Não!


COMUNICADO Manchete e notícia JM – 14 de outubro de 2016


Eu, Paulo Alexandre Nascimento Cafôfo, Presidente da Câmara Municipal do Funchal, venho por este meio reagir à manchete e à notícia de hoje, 14-10-2016, do JM, titulada “Cafôfo dispensa metade e convida João Baptista”, que tece considerações absolutamente irresponsáveis e infundadas sobre o Executivo Municipal em funções, com o destaque supracitado.
O JM é um jornal público, pago por todos os contribuintes da Madeira e do Porto Santo, e, tanto mais por esse fator, tem um dever de responsabilidade particularmente pronunciado para com uma informação isenta da opinião pública. Presumo que o JM inclua no seu estatuto editorial não ter qualquer vinculação ideológica, bem como defender o pluralismo, a independência do poder político e uma visão crítica da realidade, com o objetivo geral de defender o interesse público, o que se deveria traduzir numa informação isenta e aberta ao confronto de opiniões, e na defesa de valores como a participação, a liberdade e a responsabilidade de todos na construção da sociedade. Como se constata mais uma vez neste caso, nenhum destes princípios foi vagamente respeitado, voltando o JM a cair em hábitos antigos de arremesso político, invenção de conteúdos alegadamente noticiosos e ataques pessoais.
Reforço que o JM, na condição de jornal pago por todos nós, devia ter bem presente todos os dias o seu dever de objetividade e independência, o que implicaria sempre um estilo e uma forma claramente distanciados na abordagem de quaisquer temas, comprometendo-se a respeitar a legislação aplicável à atividade jornalística, designadamente a Lei da Imprensa, bem como os princípios éticos e deontológicos da profissão e a boa-fé dos seus leitores. Não é demais lembrar que o Estatuto do Jornalista deixa bem claro, no artigo 14º, do Capítulo II, que um jornalista deve abster-se de formular acusações sem provas (alínea c) e não falsificar ou encenar situações com intuitos de abusar da boa-fé do público (alínea h). Seria de pensar que, ao fim de tantos anos de más práticas, o JM pudesse ter hoje uma informação rigorosa e competente (no sentido do mais completo possível apuramento dos factos), equilibrada (na audição dos interesses envolvidos) e objetiva (ainda quando interprete os acontecimentos). Infelizmente, isso não aconteceu uma vez mais, e de forma gratuita e grave.
Ora, à luz de todos estes princípios que deviam ser básicos no exercício da atividade do JM e de qualquer órgão de comunicação social, fazer uma capa com base em boatos mal-intencionados, sem qualquer colagem à realidade e sem qualquer pedido de contraditório, identificando o trabalho como peça jornalística e não como artigo conjetural de opinião, é de uma irresponsabilidade gritante e de uma manifesta falta de rigor, competência, equilíbrio e objetividade, que sou forçado a imputar diretamente ao Diretor desta publicação.
A respeito de tudo isto, seguirá, de imediato, e em meu nome, uma queixa formal à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Invoco, contudo, o Direito de Resposta consagrado na Secção 1, do Capítulo V, da Lei de Imprensa, a ser publicado “na mesma secção, com o mesmo relevo do escrito que provocou a resposta” (artigo 26º), não só para refutar a manchete e a notícia de hoje do JM, como para condenar a grosseira falta de princípios deontológicos que estiveram na sua base, concluindo que o Diretor do JM, e em virtude de uma quebra tão grande com a ética profissional que devia orientar a sua ação num jornal pago por todos os contribuintes, deve demitir-se das suas atuais funções.
14 de outubro de 2016
O Presidente da Câmara Municipal do Funchal,
Paulo Alexandre Nascimento Cafôfo

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

ALRAM = Associação de Ladrões que Roubam A Madeira


Miguel de Sousa que preside à sessão da ALM suspendeu os trabalhos por 10 minutos, depois de um requerimento de Edgar Silva que não foi votado imediatamente.
O deputado do PCP pretende que sejam fornecidos ao parlamento todos os documentos que foram enviados ao Governo da República para a candidatura do hospital a projecto de interesse comum.
Um requerimento, como determina o regime to, deveria ser votado imediatamente. No entanto, gerou-se algum incómodo quando Vânia Jesus pediu a palavra. Nesse momento não estavam na sala todos os deputados da maioria social-democrata.
Depois de um intervalo de muito menos de 10 minutos, os deputados regressaram e... o requerimento do PCP foi aprovado por unanimidade.
Fonte: DN 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O Madeirense Roberto Vieira é candidato as Eleições Legislativa Regional dos Açores no próximo domingo. Como candidato têm direito à dispensa do exercício das respectivas funções. A verdade é que o "Ilustre"está de férias no Porto Santo.



Os vários tons de azul, a referência aos valores do trabalho, do respeito, da família. Todo este cenário poderia ser de um cartaz do CDS ou de um qualquer partido conservador europeu.


Nova Plataforma Digital do DN/M parece uma receita original de salada russa.


AUTÁRQUICAS 2017: DESAFIOS


Já se nota um frenesim nos meandros da política madeirense! A causa são as eleições autárquicas de 2017. Daqui a um ano estaremos em campanha eleitoral ou a digerir resultados, exatamente a meio do mandato do Governo Regional. Na Madeira, as eleições autárquicas, sendo diferentes das regionais, têm sempre um impacto enorme na vida dos partidos.
Procuremos perspectivar o que está em causa.

O PSD aposta em recuperar todas as câmaras e todo o resultado que não representar mais uma das que actualmente tem, é uma derrota. Pouco se compreenderá que o PSD renovado não consiga melhor resultado em número de Municípios do que aquele que obteve quatro anos antes, na época do decadente jardinismo.

O partido maioritário tem centrado a aposta no Funchal, e daí o lançamento indisfarçado de uma Secretária Regional, e em Santa Cruz, onde outra mulher parece ser a alternativa, gorada a aposta inicial num independente.

Se a aposta for ganha o Dr. Miguel Albuquerque terá um final de mandato tranquilo. Se não tiver sucesso, é possível que renasça a luta interna e o debate político será muito mais intenso.

O PS terá de manter as câmaras de Funchal, Machico, Porto Moniz e Porto Santo. Passou a desafio nacional o Funchal, onde António Costa colocou todas as fichas, mesmo sabendo que a vitória do Dr. Cafofo pode representar um Partido novo na Madeira, no dia seguinte. O desafio para o PS não será tanto para o partido em si, mas mais para a corrente do Dr. Carlos Pereira, sendo-lhe muito mais conveniente que a maioria no Funchal não fosse absoluta, obrigando o Dr. Cafofo a esquecer ambições regionais.

O Funchal também tem um recado para o BE. Coligado em 2013 com ouras forças políticas, será agora o único sobrevivente (já que não parece crível uma geringonça funchalense face às posições assumidas pela CDU neste mandato) a apoiar a reeleição. A que preço?

O JPP tem dois desafios. O primeiro manter a maioria absoluta em Santa Cruz mesmo sem o apoio das outras forças politicas que em 2013 estiveram na candidatura. O segundo desafio é conseguir ser um partido representativo no espaço regional que não se cinge ao município berço da causa, elegendo vereadores noutros concelhos. Qualquer dos dois desafios parece ser crucial para este novo partido.
O desafio do PCP/CDU é fundamentalmente manter o vereador no Funchal, se não houver geringonça. Da mesma forma, o PTP do desgastado Sr. Coelho e o Dr. Gil Canha, provavelmente através do Nós cidadãos, jogam todo o seu futuro político, juntos ou separados, numa candidatura ao Município do Funchal, ajustando contas de um despejo unilateral mal digerido.

Em São Vicente, manter-se-á a independência de uma candidatura que remeterá ao silêncio duas ou mais candidaturas partidárias, uma das quais saltando da oposição para um apoio pouco disfarçado.
Por último o CDS/PP, partido no qual milito e que por natural contenção me escuso a desenvolver. Fica para os órgãos internos. De qualquer forma sempre direi que a natural candidatura do Dr. Barreto no Funchal e do Dr. Lopes da Fonseca em Santa Cruz, têm de garantir um crescendo na representação municipal, para além da natural reeleição do Presidente da Câmara de Santana.

O tempo dirá de sua justiça. O que me parece desde já previsível é que após as autárquicas nada ficará na mesma no panorama político regional e as expectativas são grandes.
Fonte : JM

Miguel Albuquerque já é mais viajado que o Líder Mundial do Catolicismo - Papa Francisco.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Brevemente no nosso parlamento?


Não se deve reagir à toda provocação pois ela pode causar sua própria destruição. É a nossa Reflexão do Dia.


Recordar 14 de Julho de 2014


As eleições no PSD/Madeira estão viciadas. A denúncia é de Miguel de Sousa. O candidato à liderança do PSD dá o exemplo do que aconteceu no encerramento do congresso da ARASD, em que o secretário-geral do partido, Jaime Ramos, entre outras coisas, disse que o processo eleitoral interno não pode ser considerado um “negócio de compra e venda de apoios, nem rampa de lançamento para o poder”.
Miguel de Sousa defende uma separação das águas. “Ser convidado para a cerimónia e depois ser ‘xingado’ é um exagero e marca bem como esta eleição está a ser viciada. Está a ser viciada por uns que não se sabe se vão ser ou não candidatos, mas que andam envolvidos”. Quanto ao processo eleitoral interno, diz que todas as estruturas do partido deviam manter-se “equidistantes e dar liberdade de voto”. O candidato apresenta algumas queixas. Ainda não tem a lista de militantes. “Algumas estruturas do PSD não têm sido correctas, nem actuam como deviam. Eu ainda não sei quem são os militantes, ainda não me foi dado acesso à lista do PSD. Apenas eu, e penso que mais um, é que não temos. É uma luta completamente desigual. Penso que está feita para ser desigual”.
Está tudo mal a vários níveis
Miguel de Sousa diz que não tem uma candidatura mas um programa. E deixa um alerta. A próxima geração pode viver pior do que a actual. “Só uma boa solução pode evitar isso”. Declarações de Miguel de Sousa no programa da TSF ‘Rádio Totobola’, de Acácio Pestana, garantindo que tem ideias para superar a crise. O desemprego, dívida pública, despesismo e carga fiscal são alguns dos grandes problemas de que “ninguém fala. Há apenas folclore”. E há muita coisa a corrigir: “Endireitar a Administração Regional, isto está tudo mal feito, foi gastar dinheiro de forma irresponsável”.
O candidato dá o exemplo do que aconteceu na década de 90 em que foi preciso “andar atrás de todo o mundo para arranjar dinheiro para o aeroporto. Entre a banca e a União Europeia emprestaram-nos os tais 500 milhões de euros que estão a ser pagos através da concessão à ANAM. Entre o dia 1 de Janeiro de 2000 e 31 de Dezembro de 2010 gastamos 15 mil milhões de euros, ou seja, o equivalente a 30 aeroportos. Obviamente estamos a dever 6 mil milhões de euros. Obviamente estamos falidos. Obviamente estamos numa crise. Obviamente ou há solução, e eu tenho-a, ou vamos ter enormes dificuldades”.
As críticas não são de agora
As suas críticas, “ao contrário de outros” não são de agora. Miguel de Sousa tem denunciado nos órgãos do PSD. Ainda há dias foi a questão da Revisão Constitucional. Miguel de Sousa diz que tem os discursos escritos dos congressos do partido. “Agora proíbem a Comunicação Social de entrar, para parecer que toda a gente está de acordo”.
Fica também a farpa a Miguel Albuquerque. “Ele só começou a discordar a partir de 2011. Daí para a frente ninguém gastou dinheiro porque não há. Está a discordar numa situação de penúria, onde não há nada de errado, porque praticamente nada se fez. Não há vícios, não há gastos. O errado está entre 2000-2010, gastámos 15 mil milhões e só tínhamos 9 mil milhões”. 
Sociedades de Desenvolvimento, o mal desta terra
Miguel de Sousa “faz a vénia” a António Guterres que “limpou uma dívida feita para criar infra-estruturas necessárias”. “O pior é o que vem depois. Fomos para as Sociedades de Desenvolvimento (SD) para desorçamentar as despesas. Ou seja, escondeu-se as despesas, tanto que só se encontrou  mil e 500 milhões agora, no meio desta balbúrdia, no tal buraco escondido”. Daí a pergunta: “Como é que podia discordar duma coisa que não sabia? Nem a Judiciária ainda hoje sabe! Fizeram a operação ‘Cuba Libre’, estão lá para dentro e ninguém consegue descobrir e eu é que tinha de saber, de discordar de coisas que ninguém sabe?”. Mas as críticas não se ficam por aqui. “Os projectos das SD, que são o mal desta terra - que hoje em dia estamos a pagar - nunca foram aprovados na ALM, sempre fora dos Orçamentos”.

Têm solução e não as aplicam? É crime!

Sobre as candidaturas de Manuel António Correia e Cunha e Silva, Miguel de Sousa diz que no mínimo deviam demitir-se do governo. “Deviam abdicar porque não podem estar num governo sem seguir o seu presidente. Não é que não tenham legitimidade (em se candidatar), mas estranho muito. Acho que até era uma questão de decoro e de pudor. Seguem fielmente, desde 2000, tudo o que nos conduziu a este buraco e a esta situação de crise enorme, nunca apresentaram nenhuma solução e agora vão se candidatar? Mas com que soluções? Têm soluções mas estão no Governo e não as aplicam? Isto é crime! Eles sabem a solução e estão guardando para quando um dia forem presidentes? Ou então, têm a solução e se não forem eleitos guardam-na para si? Isto não é possível”, conclui.
Faltam jogadores de qualidade nesta equipa de Jardim
O problema do Governo nem é tanto de Jardim. Miguel de Sousa recorda que no ano 2000 houve uma profunda remodelação do Governo Regional. “Mudou o Governo quase todo. Nisto as equipas são muito importantes, não é fruto de uma pessoa só. Se mudámos de uma boa equipa para uma má é natural que os resultados sejam penalizantes. Nem sempre o treinador tem culpa, é preciso ter alguns jogadores de qualidade”.   
Miguel de Sousa também comentou na TSF as críticas do Tribunal de Contas à ALM. “Os dinheiros públicos devem ter demonstração... Os nossos impostos dão dinheiro à Assembleia para cada Grupo Parlamentar e agora não querem dizer onde é que se gastou! Acho isto demais”. Fica um recado para alguns colegas de bancada no parlamento. Há quem se aproveite do cargo. “Há quem tenha influência na escolha de despesas, se vai para estradas, marinas, hospitais ou escolas. Nessa aplicação de dinheiro talvez alguns possam ter tido influência. Mas a responsabilidade é de quem o executa”.

A Madeira precisa de um hospital novo

Sobre as obras no hospital, Miguel de Sousa discorda. A região precisa de uma nova infra-estrutura. “É a maior carência que temos. Colocar dinheiro na Cruz de Carvalho é dificultar a construção de um novo hospital”. Sem querer alarmar, Miguel de Sousa diz que “o hospital está doente, por deficiências estruturais próprias”.
Fonte: DN Madeira

O presidente do Governo Regional e presidente dos Negócios Estrangeiros da Madeira, Miguel Albuquerque, está de visita aos Estados Unidos e Canadá.





Porto do Funchal perde 20% dos passageiros. Agradeça ao PPD/PSD Madeira e o Miguel Albuquerque.




Fonte: DN 

Será mesmo que os deputados voltaram das férias?

Fonte: ALRAM