quinta-feira, 30 de junho de 2011

NOVA DEMOCRACIA critica actuação da CMF na Travessa dos Varadouros







A colocação de portões por parte de particulares encerrou parte daquela via pública
Gil Canha diz que a fiscalização da autarquia até funcionou, só que o processo não foi depois bem conduzido pela presidência e , por isso, desenrola-se há seis anos

O vereador do PND na Câmara Municipal do Funchal (CMF), Gil Canha, acusa a autarquia de desmazelo no caso de encerramento da Travessa dos Varadouros por parte de privados.

Falando numa iniciativa política realizada esta tarde, Gil Canha considerou "escandaloso" que aquela via pública fosse "privatizada por particulares", que colocaram portões no início e no fim da mesma.

O vereador do PND diz que a CMF "não teve uma actuação firme" sobre este assunto, razão pela qual o processo se desenrola há seis anos nas instâncias municipais. Gil Canha diz que o processo até decorreu normalmente, mas que existe "um arrastar de pés da própria presidência".

O dirigente da Nova Democracia diz que esta não é situação única, lembrando o caso do arruamento situado junto às instalações da Empresa de Electricidade da Madeira, nos Socorridos, que "quer transformar um acesso público, que se encontrava cadastrado no cadastro municipal, em privativo", tendo inclusive colocado já um placa com indicação de privativo.

Fonte: DN Madeira

Publicado no público hoje



Nada mau para quem se opôs ao PEC IV por o considerar austeridade a mais.



Fonte: DE

GOSTEI



Alberto João Jardim e o PSD no seu melhor.



Fonte:DN

Cenas dos próximos capítulos.



terça-feira, 28 de junho de 2011

Recomenda-se muita atenção...

Fonte: Público

Os governantes comprometeram-se em cumprir com lealdade as suas funções. Será?



Aos 33 secretários de Estado somam-se os dois que já tomaram posse há uma semana juntamente com os ministros – Luís Marques Guedes, secretário de Estado da Presidência e Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.

À entrada para a sala das bicas, onde decorreu a cerimónia, a questão de Bernardo Bairrão, apontado para secretário de Estado da Administração Interna mas que “caiu” da lista final e oficial, foi desvalorizada por ministros e outros dirigentes. Tanto Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, como Luís Montenegro, indicado para a liderança da bancada do PSD, não quiseram responder aos jornalistas sobre a não confirmação do ex-administrador da Media Capital na lista dos secretários de Estado.

Outros ministros, como Paulo Portas (de Estado e Negócios Estrangeiros) e Miguel Macedo (Administração Interna) não prestaram declarações.

O primeiro-ministro, Passos Coelho, entrou por outra porta para o Palácio de Belém, não tendo passado pelo local onde se encontravam os jornalistas.

Dos 33 secretários de Estado empossados hoje, 16 são independentes. Sete secretários de Estado e uma subsecretária de Estado foram indicados pelo CDS. Deste grupo só um (Diogo Santiago Albuquerque, na Agricultura) é independente, ou seja, não é militante no partido liderado por Paulo Portas.

O novo Executivo liderado por Pedro Passos Coelho terá, ao todo, 47 membros – 11 ministros e 35 secretários de Estado.

Ministério das Finanças

Secretário de Estado do Orçamento
Luís Filipe Morais Sarmento (PSD). Ex-director-geral do Orçamento e é quadro do Banco de Portugal.

Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças
Maria Luís Albuquerque (independente PSD). É Mestre em Economia Monetária e Financeira, e coordenou o Núcleo de Emissões e Mercados do IGCP - Instituto de Gestão e Tesouraria do Crédito Público. Foi candidata independente pelo PSD em Setúbal.

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Paulo Núncio (CDS). Licenciado em direito, especialista em assuntos fiscais, é militante do CDS e fez parte da delegação do partido para as conversações com os representantes da troika

Secretário de Estado da Administração Pública
Hélder Rosalino (ind. PSD). Director do Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos do Banco de Portugal e do gabinete Planeamento Estratégico.


Ministério dos Negócios Estrangeiros

Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
Miguel Morais Leitão (CDS). Licenciado em direito, foi secretário de Estado do Tesouro na anterior coligação liderada por Durão Barroso. No sector privado foi gestor na área da banca e seguradoras. Faz parte da Comissão Executiva do CDS, o órgão de consulta mais restrito de Paulo Portas.

Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
Luís Brites Pereira (ind. PSD). Director-adjunto do Centro Globalização & Governação (CG&G) e era também do gabinete de Relações Internacionais do PSD.

Subsecretária de Estado Adjunta do MNE
Vânia Dias da Silva (CDS). Jurista, adjunta do vereador na Câmara Municipal do Porto, concorreu às legislativas em quinto lugar pela lista do Porto

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (PSD)
José Cesário. Deputado do PSD eleito pela Emigração, já ocupou o cargo no Governo de Durão Barroso (2002-2004).


Ministério da Defesa

Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Paulo Braga Lino (ind. PSD). Director do Departamento Administrativo e Financeiro da Metro Porto.


Ministério da Administração Interna

Secretário de Estado da Administração Interna
Filipe Lobo d’Ávila (CDS). Advogado, foi nomeado em 2004 director-geral no Ministério da Justiça e foi director do Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios (até 2008). Em 2009, foi eleito deputado em 2009 por Santarém e ficou com a pasta da justiça na bancada. É vogal da comissão executiva do CDS.

Ministério da Justiça

Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça
Fernando Santo (ind. PSD). Engenheiro, com pós graduação em gestão pela Universidade Nova de Lisboa. Ex-bastonário da Ordem dos Engenheiros.


Ministro-Adjunto dos Assuntos Parlamentares

Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Teresa Morais (PSD). Jurista e deputada. Vice-presidente da bancada do PSD

Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa
Paulo Simões Júlio (PSD). Presidente da Câmara Municipal de Penela.

Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Alexandre Miguel Mestre (ind. PSD). Jurista. Tem um livro publicado sobre direito e jogos olímpicos

Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Feliciano Barreiras Duarte (PSD). Deputado e chefe de gabinete de Passos Coelho no PSD. Foi secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto no Governo de Durão Barroso (2002-2004)


Ministério da Economia

Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional
António Almeida Henriques (PSD). É licenciado em Direito e pertence à direcção do Conselho Empresarial do Centro. Deputado do PSD .

Secretário de Estado do Emprego (PSD)
Pedro Martins (ind. PSD). Professor de Economia Aplicada na Escola Queen Mary, Universidade de Londres, Reino Unido.

Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação
Carlos Nuno Oliveira (ind. PSD). Fundador da empresa tecnológica Mobicomp, vendida à Microsoft.

Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Sérgio Silva Monteiro. Era, até agora, membro do conselho de administração do Caixa BI, banco de investimento do grupo CGD.

Secretário de Estado da Energia
Henrique Gomes. Director-geral da REN – Redes Energéticas Nacional.

Secretária de Estado do Turismo
Cecília Meireles (CDS). É deputada do CDS, licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra e fez uma especialização em gestão de empresas pela Escola de Gestão do Porto.

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Secretário de Estado da Agricultura
Diogo Santiago Albuquerque (ind. CDS). Membro da direcção geral e do desenvolvimento rural da Comissão Europeia

Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
Daniel Campelo (CDS). Ex-deputado e antigo presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, a única câmara democrata-cristã, celebrizado por ter viabilizado um orçamento do Governo de António Guterres – o Orçamento limiano. Estava afastado da vida política há alguns anos, mas discretamente passou a integrar a comissão política nacional do CDS em Março.

Secretário de Estado do Mar
Manuel Pinto de Abreu (ind. PSD). Chefe da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental. Engenheiro hidrográfico e oceanógrafo, vice-reitor da Universidade Lusófona

Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Pedro Afonso de Paulo (PSD). Director executivo da SAPEC, conselheiro nacional do PSD e vice-presidente da distrital de Lisboa.

Ministério da Saúde

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Fernando Leal da Costa (ind. PSD). É licenciado em medicina, é consultor dos Assuntos da Política de Saúde do Presidente da República desde 2006 e foi Coordenador Nacional para as Doenças Oncológicas, integrando o Alto-Comissariado para a Saúde, de Agosto de 2005 a Março de 2006.

Secretário de Estado da Saúde
Manuel Teixeira (ind. PSD). Presidente do conselho directivo da Administração Central do Sistema de Saúde

Ministério da Educação, do Ensino Superior e da Ciência

Secretário de Estado do Ensino Superior
João Filipe Rodrigues Queiró (ind. PSD). Professor Catedrático no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Secretária de Estado da Ciência
Maria Leonor Parreira (ind. PSD). Era até agora a directora do Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento da Faculdade de Medicina de Lisboa.

Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
João Casanova de Almeida (CDS). Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do CDS e da comissão política nacional do CDS

Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário
Isabel Maria Santos Silva (PSD). É professora auxiliar no departamento de Psicologia da Universidade de Évora, sendo doutorada em Psicologia. Integra o grupo de trabalho responsável pelo estudo psicolinguístico para “Estabelecimento de níveis de referência na aprendizagem da leitura e da escrita do 1.º ao 6.º ano de escolaridade”.

Ministério da Solidariedade e da Segurança Social

Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social
Marco António Costa (PSD). Líder da distrital do Porto do PSD e vice-presidente de Passos, foi um dos responsáveis pelo projecto de lei da economia social dos sociais-democratas.

Dependente do primeiro-ministro

Secretário de Estado da Cultura
Francisco José Viegas (ind. PSD). Jornalista e escritor, editor. Foi director da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.

Já tinham tomado posse, a 22 de Junho, juntamente com o primeiro-ministro e os restantes 11 ministros:

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Luís Marques Guedes (PSD)

Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro
Carlos Moedas (PSD)

Central de Favores Cunhas e Angariação de Empregos anda agitada



Ontem ou anteontem o Álvaro, como o ministro da Economia disse aos jornalistas para o tratarem, perguntou porque razão umas cadeiras apresentadas na feira do artesanato não tinham uma bandeirinha portuguesa na etiqueta. O pessoal da Central de Favores Cunhas e Angariação de Empregos não perdeu tempo e já propôs uma imagem nova para os produtos portugueses e um conjunto de medidas de apoio à exportação.

Das propostas apresentadas gostei em especial do mercado da saudade:

«Alavancar na rede internacional de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo inteiro e permitir que eles sejam os embaixadores dos produtos portugueses, disseminando-os pelas suas comunidades e fomentando as suas exportações.

O líder da Central de Favores Cunhas e Angariação de Empregos defende que “É altura de devolver a confiança e a esperança ao tecido empresarial português, devendo ser adoptada a Esfera Armilar como marca transversal a todos os sectores da economia portuguesa aquando da sua estratégia de internacionalização”.»

Proponho que a Central de Favores Cunhas e Angariação de Empregos tenha representação dos conselhos de ministros e que cada ministro conte com um comissário dos jotas no seu gabinete.

Este PSD está cheio de ideias, depois de Portugal ser a Flórida da Europa propõem a criação do mercado da saudade.

domingo, 26 de junho de 2011

João Paulo II continua vivo dentro de cada um de nós!

Quem já leu até o fim alguma "obra" do comunista-estalinista Saramago...?



«A Pilar controla tudo, de manhã à noite. O homem não pode ter aventuras nem com homens nem com mulheres. Nada. Está ali com o mirone sempre a pau. O que é que há-de fazer? Faz boletins do gabinete do senhor escritor José Saramago. Tanto dá que tenha sido escrito por ele, pela mulher-a-dias, pela Pilar, pela Desidéria. Ele no fim assina e pronto. Vai aqui, vai ali, recebe prémio, não recebe prémio. Ele é um computador. Mesmo que tivesse vivido ao longo destes anos uma aventura qualquer não pode escrevê-la. Está impedido.»

Luiz Pacheco, O Crocodilo que Voa (entrevistas)


Assim funcionou a Central de Favores Cunhas e Angariação de Empregos para Cláudia Aguiar




Será que vamos ter uma tempestade perfeita no verão?



Recomenda-se um copito de leite e bolachas ao Vovó.



Fonte: Expresso

os deputados do BE já cabem todos no mesmo plano e ainda sobra espaço para um outro do PCP.



Pedro Passos Coelho não poupou dinheiro porque o Governo não paga bilhetes na TAP. lol



Parece que Portas ainda está em campanha e responde a cada movimento de Passos Coelho para que os eleitores possam estabelecer a comparação entre ambo



Fonte: DN

A ditadura prendia, matava, esta democracia na madeira, refém de gente sem qualidade ameaça, aterroriza e mata silenciosamente.



terça-feira, 21 de junho de 2011

Pedro Passos Coelho - 1 Alberto João Jardim - 0



Um dia a casa tinha de vir mesmo abaixo. Então construída sem alicerces firmes, não poderia ter outro desfecho .



Fonte: Expresso

PARABÉNS!!! Carlos Pereira







Fonte: Público

Enganoso e manipulável



Estou cansado do neo-pacifismo, pois é enganoso e é manipulável", considerou Paulo Portas, dizendo que os seus representantes "invocam a paz mas não têm uma palavra" para denunciar a existência de armas de destruição massiva ou o apoio ao terrorismo."


Paulo Portas, Fevereiro de 2003

Não sei do que se terá passado na cabeça do louçã; mas sei que por ali algo de grave se passou. Terão sido fantasmas?



Estava esta desgraça mais do que anunciada. Desde que Sócrates um dia bateu Louçã no famigerado debate. Estava a desgraça mais do que anunciada, mas muitos de nós esperavam que fosse Louçã homem capaz de entender que entre ter que debater com Sócrates ou ter que se haver com as direitas e extremas direitas cá do burgo, haveria de escolher o mal menor. Não que eu considere Louçã o único culpado pela estrondosa derrota das esquerdas ( e que se deixe o PCP de arrotear vitórias [...]

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cartoon do dia!



Mais uma promessa eleitoral do PSD não cumprida

Fonte: DN

A Palhaçada!

Ridículo.



Fonte: DN

O que é feito dos jovens à rasca, já se terão desenrascado?



Editorial: Um sequestro falhado

Ricardo Miguel Oliveira, Director


Guilherme Silva, Miguel de Sousa, Medeiros Gaspar, Sara André, Jaime Filipe Ramos, Nuno Teixeira, Vânia Jesus, Sérgio Marques, Nuno Olim, António Trindade, entre outros, foram compulsivamente obrigados por Alberto João Jardim a deixar de escrever no DIÁRIO.
Até ontem, alguns tomaram a iniciativa, que registámos e enaltecemos, de anunciar a suspensão da colaboração. Já a nosso pedido, e por escrito, a maioria confirmou que cessava a partilha da opinião nas nossas páginas. Houve quem fosse apanhado de surpresa. Alguns deram desculpas sem nexo. Outros assumiram com toda a frontalidade que se limitam a cumprir decisões da Comissão Política do partido a que pertencem e no qual têm cargos. Do painel de política, apenas um dirigente social-democrata garantiu a continuidade.
Respeitamos a opção de todos os colaboradores, a quem agradecemos a generosa contribuição para a diversidade do pensamento. Não nos cabe fazer juízos de valor sobre a decisão que tomaram. Mas porque assumimos publicamente compromissos com os assinantes e com os leitores do DIÁRIO, não podemos deixar passar sem reparo mais uma brincadeira do 'jardinismo' intolerante.
O líder do PSD-M, recorrendo a um expediente que habitualmente usa em meios que domina, tenta interferir na orientação deste jornal. Sem sucesso. Devia saber, dadas as múltiplas referências que faz ao estatuto editorial do DIÁRIO, que cabe ao Director subordinar a actuação deste jornal "a critérios de pluralismo". Um pluralismo que não se esgota na partidocracia dos ódios e das vinganças, ou nas concepções autoritárias dos que não admitem a diversidade e ignoram, entre outros princípios inquestionáveis, que no DIÁRIO os artigos devidamente assinados representam apenas e só a opinião daqueles que foram convidados a escrever.
Na tentativa de ameaçar o nosso estatuto, o PSD-M e o seu líder atentam contra tudo o que há de mais elementar nos meios de comunicação, a independência e o pluralismo. Mais, desrespeitam a Constituição e a liberdade de imprensa. Uma liberdade que "abrange o direito de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem discriminações", exercício que "não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura".
Jardim insiste numa cruzada irracional. Continua a colocar "objectivamente em sério risco" o pluralismo na Região, como já alertou há um ano a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Aliás, a directiva interna que impede os social-democratas de dar opinião no DIÁRIO é apenas mais um lamentável e vergonhoso episódio de uma longa série de atentados patrocinados pelo PSD-M e pelo seu líder. A opinião única no jornal pago pelos contribuintes; a perseguição ao jornalismo independente; o corte de assinaturas; as ameaças de expropriação; a recomendação empresarial ao boicote publicitário; as ofensas aos jornalistas; os múltiplos avisos de processos judiciais; o oneroso fomento da concorrência desleal com o objectivo de silenciar quem conta a verdade têm a marca de quem se habituou a emitir "fortes juízos de censura" e a ser pródigo nas contradições. Basta atender ao que disse no último congresso do PSD-M sobre a importância de ter gente a escrever no DIÁRIO.
Jardim quer ter argumentos para que as suas eternas queixas inconsequentes sejam agora válidas. Acusar-nos-á junto da ERC e da Comissão Nacional de Eleições de "sectarismo", de tratamento discriminatório do PSD e de darmos espaço "desproporcionado à oposição regional". Repetirá o que já está plasmado no 'relatório Coito', na conhecida farsa sobre a comunicação social regional.
O líder do PSD-M finge desconhecer as múltiplas recomendações da ERC, nomeadamente uma, "que não cabe aos poderes regionais a definição e implantação de níveis satisfatórios de pluralismo nos órgãos de comunicação social, uma vez que estes devem resultar das dinâmicas próprias".
Jardim tenta, em vão, desviar a atenção dos madeirenses do essencial, como se estes esquecessem que a Região, através do seu governo, tem vindo a intervir de forma lesiva no subsector da imprensa diária. O que Jardim quer esconder é o desrespeito pelas regras do pluralismo e da igualdade dos representantes das diversas forças político-partidárias no jornal da diocese mas que tem sequestrado. Como é que alguém que nem foi capaz de reformular o estatuto editorial do seu 'JM', por recomendação da ERC, dada a não correspondência entre o compromisso escrito de ser um jornal de "perspectiva cristã aberta a um são pluralismo ideológico" e as práticas seguidas, tem o desplante de insinuar-se como provedor dos conteúdos do DIÁRIO?
O DIÁRIO não se conforma com mais uma atropelo premeditado de quem só quer ter referências positivas nos meios de comunicação e defende um jornalismo que não questiona, não é incómodo e não faz um pacto com a ética e com a verdade. Também por isso, garantimos que nem o líder do PSD-M nem outro político da sua estirpe dará cabo do pluralismo que sempre defendemos e praticamos. Para que não esmoreça a missão democrática de dar tempo e espaço à diversidade. Para que possamos continuar a reflectir conhecendo o pensamento de quem se realiza em diversas áreas da nossa sociedade. Para que haja universalidade neste jornal regional.


Fonte: DN Madeira