quarta-feira, 27 de maio de 2015

O humorista Bruno Nogueira, na sua crónica Tubo de Ensaio, na rádio TSF, comentou o polémico caso do polícia PSP que agrediu injustamente um adepto do Benfica, em Guimarães.

A História do nosso monarca.



Já não se pode usar mais o lugar-comum “A Madeira é um jardim”. Agora, quando muito, a Madeira é um roseiral, porque Miguel Filipe Albuquerque é um adorador de rosas. No Arco de São Jorge, concelho de Santana, dispõe de uma colecção de 17 mil roseiras e mais de 1700 espécies. As rosas não são a única mania do novo homem-forte da Madeira, que pôs fim ao jardinismo. Gosta de caça e música e teve mesmo um grupo. É apanhado, às vezes, a tocar piano em acontecimentos públicos.


 Divorciado, pai de cinco filhos, Miguel Albuquerque faz 54 anos em Maio. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e teve escritório de advogado aberto no Funchal antes de entrar na política a todo o vapor.



 É um “contemporâneo” de Pedro Passos Coelho, têm praticamente a mesma idade. Albuquerque era líder da JSD-Madeira no tempo em que Passos Coelho chefiava a JSD nacional e é daí que vem a relação privilegiada entre os dois. Aliás, Miguel Albuquerque apoiou Passos Coelho nas eleições internas do PSD, contrariando a ordem de Jardim de que os madeirenses votassem em bloco em Paulo Rangel.



 Ontem, depois de conhecidos os resultados na Madeira, a alegria não vinha só das hostes sociais-democratas. Também os monárquicos estavam felizes: Miguel Albuquerque é um dos seus. A direcção dos autarcas monárquicos enviou ontem os parabéns ao vitorioso futuro presidente do Governo Regional da Madeira, com uma frase elucidativa: “Viva o rei, viva Portugal.” A acompanhar a saudação, uma fotografia de Miguel Albuquerque com D. Duarte, candidato a rei se a monarquia voltasse a Portugal.



 O cargo político que Miguel Albuquerque ocupou durante mais tempo foi o de presidente da Câmara do Funchal. Antes, ainda no tempo em que era delfim de Jardim, tinha sido deputado na Assembleia Legislativa da Madeira. Na Câmara do Funchal começou como vice-presidente de Virgílio Pereira, que substituiu quando este bateu com a porta em guerra com Jardim. O trajecto de Albuquerque na presidência da câmara começa em Setembro de 1994 e acaba em Outubro de 2013, devido à lei da limitação de mandatos. Depois de ter chegado à presidência por substituição, Miguel Albuquerque venceu sucessivamente as autárquicas de 1998, 2001, 2005 e 2009. Ao todo foram 18 anos à frente da Câmara do Funchal. A saída voltou a ser um momento de confronto com Jardim, que impôs um candidato quando Albuquerque queria que lhe sucedesse o seu vice-presidente. Aceitando que não se podia candidatar devido à lei de limitação de mandatos, Albuquerque aproveitou para pedir também a saída de Jardim. Considerando que limitar mandatos é a “única maneira de se fazer renovação política em Portugal”, Albuquerque achou que a lei como foi feita “democraticamente, repugna um pouco, porque se devia estender a todos os cargos políticos, deputados e presidentes do governo”. Obrigado a sair da câmara, decide enfrentar Jardim no congresso do PSD regional em 2012. E tem uma derrota com sabor a vitória. Nas primeiras eleições internas com oposição, Jardim ganha com 51% dos votos, Albuquerque fica com o resto – uns auspiciosos 49%, que lhe estenderam a passadeira vermelha até à vitória de domingo. Era um “momento histórico”, como nesse Novembro de 2012 Albuquerque fez questão de proclamar. Jardim não perdoa e desencadeia uma guerra contra Albuquerque que perde agora clamorosamente. Na despedida da Madeira, no dia das eleições, Jardim não mostrou grande felicidade: o novo poder, na sua opinião, ainda é uma incógnita.



 De “momento histórico” em “momento histórico”, Albuquerque substituirá agora Jardim no palácio do governo. Ao contrário do que alguns vaticinaram – nomeadamente próximos do jardinismo –, Albuquerque não era assim tão “beto”, característica que consideravam ser antipática aos eleitores fora do Funchal. Defensor de uma relação com o governo da República menos áspera que a que Jardim manteve durante quase 40 anos, Albuquerque também fez questão de mostrar que não será um vice-presidente da JSD nas suas relações com Passos Coelho. No domingo prometeu uma relação “firme” com o governo da República.



 O avô de Miguel Albuquerque, o tenente Francisco Ernesto Machado, foi um dos militares mais activos da revolta da Madeira de 4 de Abril de 1931 contra o regime de Salazar. O avô foi vencido no golpe contra o regime ditatorial, o neto venceu a sublevação democrática contra o regime jardinista. Mas em 1931 o regime salazarista era muito jovem; o jardinismo também caiu de velho.

Fonte: ionline

domingo, 24 de maio de 2015

Porque razão o Diário não publica na capa a decisão do Tribunal Constitucional apontar irregularidades a 13 partidos nas contas de 2010?


 O Tribunal Constitucional (TC) encontrou irregularidades nas contas de 13 dos 16 partidos que entregaram contas referentes ao ano de 2010, sendo a mais comum a integração, como receita, das subvenções atribuídas aos grupos parlamentares.

Dos 16 partidos políticos auditados, apenas o Partido Democrático do Atlântico (PDA), o Partido Humanista (PH) e o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) viram as suas contas prestadas sem anomalias pelo TC.

De acordo com o acórdão 261/2015, datado de 6 de maio, foram encontradas irregularidades nas contas prestadas pelo Bloco de Esquerda (BE), CDS, Movimento Esperança Portugal (MEP), Nova Democracia (PND), Partido Comunista Português (PCP), Partido da Terra (MPT), Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), Partido Liberal Democrata (PLD), Partido Nacional Renovador (PNR), Partido Social Democrata (PSD), Partido Socialista (PS), Partido Trabalhista Português (PTP) e Partido pro Vida (PPV).

Fonte: (Lusa)

Bandeira da FLAMA no jogo do União


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os "lambe-botas" do PSD no pasquim vão com reforma?







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Ficha Técnica Jornal da Madeira


NIF 511007205
Sociedade por Quotas
Capital Social: 4.345.876,44 Euros
Título de registo: 100899
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial com o número 02146
Sede: Rua Dr. Fernão de Ornelas, 35 R/C - 9001-905 Funchal


Rui Alberto de Nóbrega Gonçalves (Presidente)
Ricardo Nuno Cardoso Bazenga Marques (Executivo)
Verónica Neto
João Henrique Pinto Correia
Miguel Fernandes
Paula Abreu
Região: Alberto Pita
Desporto: David Spranger
Jornalistas
Augusto Soares, Carla Ribeiro, Carlos Canha Silva, Élia Freitas, José Manuel Broegas, Lúcia M. Silva, Luis A. Ventura, Marília Dantas, Miguel Ângelo, Paulo Camacho, Ricardo Caldeira, Décio Ferreira, Duarte Santos, Marcos Mota, Públio Paulo, Rui França e Sofia Lacerda
Fotografia
Albino Encarnação e Élvio Fernandes
Colaboradores
Alberto Casimiro, Alberto João Jardim, Ana Oliveira (Sacavém), Carlos Matos Gomes (Olival Basto), Carlos Jorge, Élia Faias, Emanuel Pestana, Fulgêncio Andrade, Geraldo Dória (Santana), Gilberto Teixeira, Hermínio Luzio (Sacavém), Humberto Flávio Xavier, João Carlos Abreu, João França, José Brandão (Sacavém), José Pedro Gomes (Póvoa de Varzim), Luciano Castanheira, Luís Filipe Malheiro, Manuel de Portugal (Lisboa), Manuel Gama, Marisa Santos, Nelson Carvalho, R. Morna Nascimento, Raul Pestana, Rui Milho, Serafim Marques e Sílvio Mendes.

Ferdinando Andrade (Coordenador)
Eugénio Viana, José Lira, Selmo Vieira e Vítor Abreu
Luis Miguel P. Freitas (Programação e Desenvolvimento) 2003 - 2013
Selmo Vieira e Vítor Abreu
 


João Henrique Pinto Correia
Marina Silva
Bruno Oliveira, Carla Marina e João Canada
Emanuel Jorge e Emanuel Ornelas
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O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe Silva e os seus seguidores não usam os passeios na rua da Longueira, Assomada.



terça-feira, 19 de maio de 2015

Sociedade de Tranquada Gomes continuará a ganhar milhares do Governo Regional?


A sociedade de advogados (“Tranquada Gomes & Coito Pita”) recebeu a quantia de mais de 100 mil euros, só em fevereiro deste ano, em assessoria jurídica, pela Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste.

No portal dos contratos públicos pode-se verificar que Tranquada Gomes e o seu sócio Coito Pita, também deputado na última legislatura da Assembleia e destacados dirigentes do PSD/M, receberam outros 130 mil euros, novamente pelos seus serviços jurídicos ao Governo Regional, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2013. Serviços estes prestados a vários departamentos do governo de Alberto João Jardim, entre eles, as secretarias regionais do Plano e Finanças, Vice-Presidência, Turismo e Cultura e Transportes.
Segundo o mesmo portal dos contratos públicos, os serviços jurídicos prestados assumem a forma de assessoria jurídica, acompanhamento de processos, consultoria e avença.
 Fonte: BASE e FN

Bar ambulante no Bairro do Hospital!


domingo, 17 de maio de 2015

Funchal é a segunda melhor cidade do País para viver











A cidade do Funchal é a segunda melhor do País para viver, segundo um estudo acabado de publicar pela Proteste, da Deco. Entre as 124 cidades internacionais que fazem igualmente parte do trabalho, a capital da Madeira é a 16ª com melhor qualidade de vida.

O Funchal é a segunda cidade do País com melhor qualidade de vida, segundo um estudo da revista Proteste que avaliou 11 itens de 21 cidades nacionais. O índice de qualidade de vida nas cidades foi construído com base nos 11 critérios avaliados, atribuindo pesos diferentes a cada um, de acordo com a importância que lhes foi dada pelos inquiridos.

No trabalho anterior, publicado em 2007, o Funchal não tinha sido escolhido e, por isso, não figurava. Curiosamente, Viseu, que era primeiro nessa altura, continua na frente.

Na comparação mais abrangente, deste ano e com cidades internacionais, a capital da ilha da Madeira figura em 16º lugar.

Entre portas, o estudo realçou que o ponto mais positivo na cidade do Funchal é a “Paisagem Urbana”. E, ao invés, a o ponto mais negativo é o “Emprego”, um factor dominante em relação à maioria das cidades portuguesas nesta conjuntura económica desfavorável.

Numa análise aos itens cujo somatório apuraram a classificação final, onde o Funchal figura em 2º lugar, a Deco revelou ao JM que na “Habitação”, a cidade madeirense é 5ª, tal como acontece com a “Saúde”.

Em relação à “Educação”, o Funchal é a 8ª melhor cidade;  na “Mobilidade”, é 3ª, tal como acontece na “Paisagem Urbana”; no “Emprego” é a 11ª; no “Ambiente” é 4ª; na “Segurança e Criminalidade” é a 2ª; no “Comércio e Serviços” é a 7ª; na “Cultura, Lazer e Desporto” é a 2ª; e, finalmente,  no “Planeamento e Gestão Municipal” é a 3ª melhor cidade do País.

Os questionários para este trabalho foram enviados pela Deco em Setembro de 2011 a uma amostra representativa da população das 21 capitais de distrito e cidades das duas regiões autónomas portuguesas.
Foram recebidos 3.055 questionários. No total dos cinco países do estudo: Bélgica, Itália, Espanha, Portugal e Brasil, foram recebidos 19.241 questionários.

Foram avaliadas um total de 124 cidades, entre as quais 21 portuguesas.

Fonte: Madeira

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Afinal Ronaldo não é assim tão solidário?

Segundo o Sol, "Cristiano Ronaldo não fez nenhum donativo para ajudar as vítimas do terramoto que afectou o Nepal, no dia 25 de Abril. Quem o garante é a 'Save The Children', que desmente as recentes notícias que diziam que o internacional português teria doado sete milhões de euros às crianças afectadas pela catástrofe."A recente informação sobre o donativo de Cristiano Ronaldo à resposta de emergência da Save the Chidren no Nepal é falsa", pode ler-se no comunicado emitido pela instituição não-governamental que, ainda assim, salienta a influência da estrela do Real Madrid, e de outras figuras públicas, no alerta à população. "O embaixador da Save the Children, Cristiano Ronaldo, usou a sua voz e visibilidade global para sensibilizar sobre os problemas que enfrentam as crianças mais vulneráveis em todo o mundo, entre elas as afectadas pelo terremoto no Nepal", explica a 'Save The Children"