quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O que fazia o Jacinto "sem cinto" ao telemovel na altura da votacão da LFR?


Vitor Freitas era um verdadeiro Lider parlamentar. O actual é um " Palhaço".






















Os socialistas Carlos Pereira, Jaime Leandro e Luísa Mendonça abandonaram a sala antes da votação final global da proposta de alteração da lei das finanças das regiões autónomas.

Um gesto que traduz as grades divergências que este diploma criou na bancada do PS-M.

O deputado Bernardo Martins faltou ao plenário e Jacinto Serrão estava no exterior da sala a falar, ao telemóvel, com Bernardo Trindade. Serrão faz questão de referir que, se estivesse na sala, votaria a favor da lei. Assim, apenas João Carlos Gouveia e André Escótrico votaram.

A lei foi aprovada, com votos a favor de PSD, PS, PCP, CDS e MPT, abstenção do BE e voto contra do PND.

O PSD solicitou que seja feito o agendamento potestativo do diploma na Assembleia da República.

Para entrar em vigor em 2010, a lei das finanças regionais tem de ser aprovada antes do próximo Orçamento de Estado.

Deputado Municipal do Funchal eleito pela NOVA DEMOCRACIA é o mais novo da Madeira. Marco Tavares


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

XVIII Governo tem 38 secretários de Estado

O primeiro-ministro, José Sócrates, propôs hoje ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a seguinte lista de 37 secretários de Estado para o XVIII Governo Constitucional:

Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro: José Almeida Ribeiro
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação: João Gomes Cravinho Secretário de Estado dos Assuntos Europeus: Pedro Lourtie
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas: António Braga
Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento: Emanuel dos Santos
Secretário de Estado do Tesouro e Finanças: Carlos Costa Pina
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: Sérgio Vasques
Secretário de Estado da Administração Pública: Gonçalo Castilho
Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: Laurentino Dias

Secretária de Estado da Modernização Administrativa: Maria Manuel Leitão Marques
Secretário Estado da Administração Local: José Junqueiro
Secretária de Estado da Igualdade: Elza Pais
Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar: Marcos Perestrello

Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna: José Conde Rodrigues
Secretária de Estado da Administração Interna: Dalila Araújo
Secretário de Estado da Protecção Civil: Vasco Franco
Secretário de Estado da Justiça: João Correia
Secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária: José Magalhães

Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento: Fernando Medina
Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor: Fernando Serrasqueiro
Secretário de Estado do Turismo: Bernardo Trindade
Secretário de Estado da Energia e da Inovação: Carlos Zorrinho
Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural: Rui Barreiro
Secretário de Estado das Pescas e Agricultura: Luís Vieira
Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações: Paulo Campos

Secretário de Estado dos Transportes: Carlos Correia da Fonseca
Secretário de Estado do Ambiente: Humberto Rosa

Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades: Fernanda Carmo
Secretário de Estado da Segurança Social: Pedro Marques
Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional: Valter Lemos
Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação: Idália Moniz
Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: Manuel Pizarro
Secretário de Estado da Saúde: Óscar Gaspar
Secretário de Estado Adjunto e da Educação: Alexandre Ventura
Secretário de Estado da Educação: João Mata
Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Manuel Heitor

Secretário de Estado da Cultura: Elísio Summavielle

No total, são 38 os secretários de Estado do XVIII Governo Constitucional, porque na segunda-feira tomou já posse como secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros João Tiago Silveira.

Dedicado ao tipo que roubou o boneco ao Sr. Coelho da NOVA DEMOCRACIA

Procura-se legenda para esta foto

Frases de Sempre





















Publicado por jcd em 25 Outubro, 2009
“A economia liberal que nos deu o super-capitalismo, a concorrência desenfreada, a amoralidade económica, o trabalho-mercadoria, o desemprego de milhões de homens, morreu já.”
Salazar, em 1933 (*)

Gil Canha novo Vereador da Câmara do Funchal já trabalha em prol dos Funchalenses

Membros do Partido Nova Democracia já tomaram posse nos órgãos autárquicos do Funchal













Eduardo Welsh Deputado a Assembleia Municipal do Funchal











Dr. Baltasar Aguiar Deputado a Assembleia Municipal do Funchal





















Marco Tavares Deputado a Assembleia Municipal do Funchal

Membros do Partido Nova Democracia já tomaram posse nos órgãos autárquicos do Funchal

















Gil Canha Vereador da Câmara Municipal do Funchal

Membros do Partido Nova Democracia já tomaram posse nos órgãos autárquicos de Câmara de Lobos

































Filipe Brito Deputado da Assembleia de Freguesia de Câmara de Lobos

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Onde pará a lixeira ?

No Partido Nova Democracia - Marco Tavares substituiu Raquel Coelho na Assembleia Municipal do Funchal

PSD recusou primeira mesa plural proposta na Assembleia Municipal do Funchal






















A proposta para dotar a Assembleia Municipal do Funchal de uma mesa pluripartidária foi hoje apresentada pela primeira vez neste órgão autárquico, partindo a iniciativa dos deputados do PND, logo depois de terem tomado posse.

A "nova" Assembleia Municipal eleita a 11 de Outubro, composta por 43 deputados, sendo 18 do PSD e 15 dos diferentes partidos da oposição, reuniu hoje após a cerimónia de posse que contou com a presença do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.

Pela primeira vez o PND está representado na câmara do Funchal, através de um vereador, Gil Canha, e de três deputados municipais, Eduardo Welsh, Baltazar Aguiar e Marco Fernandes.

A iniciativa do deputado da Nova Democracia, Baltazar Aguiar, foi de imediato acolhida pelos restantes representantes dos partidos da oposição mas foi rejeitada pela maioria social-democrata.

A oposição decidiu então apresentar uma lista alternativa (B) que visava a inclusão de um representante da oposição na mesa, encabeçada por Isabel Sena Lino (PS), Luciano Homem de Gouveia (CDS) e Baltazar Aguiar (PND), os três partidos mais votados.

A proposta da oposição foi rejeitada pela maioria do PSD, continuando a mesa da Assembleia Municipal ser constituída por elementos do Partido Social-Democrata.

AMB
Fonte: Lusa

Victor Freitas não deveria ter saído, diz Representante












Monteiro Diniz só tornou pública a posição Agora, depois de decisão do parlamento











Monteiro Diniz diz que Victor Freitas foi afastado por má interpretação do Estatuto.

Victor Freitas não devia ter sido afastado do parlamento regional. Quem o diz é o representante da República para a Madeira, que sublinha tratar-se de "um entendimento pessoal e apenas pessoal". Confrontado pelo DIÁRIO à margem da tomada de posse do Governo, ontem em Lisboa, Monteiro Diniz esclarece que a norma do Estatuto da Região (artigo 30º nº 2) que serviu de base à substituição do deputado do PS, Víctor Freitas, em virtude do regresso de Jacinto Serrão à Assembleia Legislativa, não deveria de ter sido interpretada isolada, mas sim na conjugação com o artigo 33º e com o genérico quadro constitucional legal "que sempre deverá servir de parâmetro interpretativo em matérias desta natureza". Se assim fosse, garantiu o juiz conselheiro, "o deputado a ser afastado deveria ser sempre o que ocupasse o lugar menos graduado na respectiva declaração de candidatura".

Sem competências para agir

Monteiro Diniz não transmitiu esta posição a João Carlos Gouveia, na audiência que este lhe pediu a semana passada, por entender que "não seria correcto" intrometer-se no "exercício de uma competência parlamentar", já que a matéria, na altura, "encontrava-se pendente de solução". Questionado sobre se teria informado a Assembleia Legislativa da Madeira acerca desta posição, o representante da República remete a questão para o próprio parlamento.

Este episódio serve de exemplo para Monteiro Diniz calar as vozes críticas que lhe exigem mais acção na Região. O juíz-conselheiro explica que "todas as actividades político-administrativas, à excepção do controlo legislativo do parlamento e Governo Regional" escapam às suas competências". Ainda assim, em virtude das várias solicitações por entidades regionais, o responsável assegura que "sempre tem actuado de maneira discreta, sem qualquer publicitação ou propaganda, em ordem a sanar conflitualidades regionais".

Face a tudo isto, o representante insiste na necessidade de uma reflexão sobre o cargo que exerce. "Impõe-se em sede da próxima revisão Constitucional uma profunda reflexão sobre a situação e qual a melhor via para uma intercomunicabilidade mais conseguida entre a República e as Regiões ", conclui.

Comentário de Jardim "sem significado"

"Não tem para mim qualquer significado especial sendo antes uma afirmação apolítica". Foi desta forma que Monteiro Diniz reagiu ao comentário de Alberto João Jardim a uma notícia do 'Expresso', que dava conta que o juíz-conselheiro estaria farto da Madeira. O presidente do Governo respondeu dizendo que "ninguém o obriga a estar cá". Sobre isto, o representante da República esclarece: "A continuidade ou não da minha presença na Madeira depende exclusivamente do Presidente da República e, evidentemente de mim próprio".

Monteiro Diniz afirma, contudo, que "não fez qualquer alusão" no sentido de pretender colocar a sua exoneração do cargo a Cavaco Silva. "O que em verdade disse foi que no termo do respectivo mandato em Março de 2011, numa eventualidade remota de um pedido de continuidade, estava completamente fora de causa a minha manutenção no cargo que venho exercendo", disse. O representante explica ainda não estar farto da Madeira, nem dos madeirenses, mas cansado pela penalização de exercer um cargo manifestamente mal estruturado".

Sandra Cardoso, em Lisboa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Em SANTA CRUZ uma iniciativa louvavel de quem sente na pele.

Nem cravos, nem estátua

















































João Carlos Gouveia elogiou a campanha eleitoral do PND, sobretudo a presença nas inaugurações de Jardim.
Foi necessário mais de ano e meio de espera, mas a única proposta apresentada pelo PND, desde o início da legislatura (Junho de 2007), lá acabou por ser debatida e reprovada.

O Partido da Nova Democracia pretendia que fosse construída uma estátua de Alberto João Jardim, com 50 metros, para colocar no porto do Funchal. Uma brincadeira "contra um regime que brinca com os madeirenses há mais de 30 anos", justifica Baltasar Aguiar.

Num plenário em que se esgotou a ordem de trabalhos, este foi o último ponto debatido e também o mais rápido. Mesmo assim, ainda motivou algumas trocas de 'bocas' e um pequeno 'incidente, entre a Mesa e o líder parlamentar do PSD. Baltasar Aguiar pretendia saber qual a razão para que a sua proposta fosse sempre a última da agenda e Jaime Ramos aconselhou a Mesa a não responder. Miguel Mendonça não gostou do conselho do secretário-geral do seu partido e lembrou a Ramos que não era a bancada do PSD que orientava a Mesa da Assembleia.

Passada a troca de argumentos, a estátua acabou rejeitada pela maioria - Jaime Ramos disse que o PND não tem "dignidade para propor homenagens" - e nem os outros partidos da oposição acompanharam a Nova Democracia.

Gouveia elogia Baltasar

O PND também foi o centro das atenções, logo no início dos trabalhos, embora de forma indirecta. Numa intervenção em que começou por justificar o voto do dia anterior, a favor da alteração da lei das finanças regionais, porque o PS pretende "mudar a lei", João Carlos Gouveia analisou as últimas eleições, autárquicas e legislativas nacionais.

O líder socialista responsabilizou José Sócrates pelos maus resultados do PS-M e elogiou, várias vezes, a campanha realizada pelo PND. "Um exemplo", segundo Gouveia, de que a luta pelo "Estado de direito" tem efeitos positivos. Escutas e 25 de Abril Um voto de protesto do PSD, contra o envolvimento da Madeira no caso das escutas a Belém, em que era denunciada a presença de um 'espião' do Governo da República na comitiva de Cavaco que esteve na Madeira em Abril de 2008 e criticado o comportamento da comunicação social, também dividiu o plenário.

A oposição considerou que o voto não tinha sentido e o PCP, através de Leonel Nunes, lembrou que o caso das escutas foi uma "iventona" que partiu de Belém e teve reflexos eleitorais "contra quem a promoveu".

Na discussão dos pontos da ordem de trabalho, de destacar mais uma 'chumbo' do PSD a uma proposta para realização de uma sessão solene do 25 de Abril.

Toda a oposição acusou a maioria de conviver mal com a democracia e com a Revolução dos Cravos. Jaime Ramos repetiu os argumentos do PSD-M que considera que as cerimónias devem realizar-se na Assembleia da República.

O líder parlamentar social-democrata também acusou o PS de controlar a comunicação social, que não refere que "nos Açores também não há sessão solene".

Como votaram

Voto de protesto pelo caso das escutas a Belém (PSD) - aprovado, com votos a favor do PSD, abstenção do MPT e votos contra dos restantes partidos.

Prémios de produtividade nas Finanças (GR) - aprovado por unanimidade.

Cabaz de bens para 2010 (PCP) - rejeitado, com votos contra do PSD e votos a favor de toda a oposição.

Sessão solene do 25 de Abril (BE) - rejeitado, votação igual à anterior.

Abertura de vagas de serviço social e psicólogos no Serviço Regional de Saúde (MPT) - rejeitado, votação igual à anterior.

Quantificação dos prejuízos causados pelo pombo trocaz (PCP) - igual à anterior.

Estátua de Alberto João Jardim (PND) - rejeitada, com votos contra do PSD, voto a favor do PND e abstenção dos outros partidos.


Jorge Freitas Sousa

Fonte:http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010101221009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Estátua de Jardim rejeitada












































Proposta do PND motivou algumas trocas de acusações


Finalmente, depois de ano e meio à espera para ser debatida, a proposta do PND de construção de uma estátua de Alberto João Jardim foi votada. O PSD rejeitou o projecto de resolução que teve o voto favorável de Baltsar Aguiar e a abstenção da restante oposição.

Jaime Ramos (PSD) disse que o proponente da medida "não tinha dignidade" para sugerir uma homenagem destas e Baltasar Aguiar respondeu que, o facto de o projecto de resolução estar a ser discutido, era a prova de que a vontade do líder parlamentar do PSD não tinha sido respeiotada.

"O senhor Jaime Ramos não manda nos deputados, não manda nos madeirenses. A sua palavra vale zero", afirmou. Para o deputado do PND esta foi a prova de que "é possível brincar com um regime que, há 30 anos, brinca com os madceirenses".

Miguel de Sousa, que presidia aos trabalhos, foi criticado por Baltasar e por Leonel Nunes (PCP), pela forma como se dirigiu aos deputados.

O plenário já terminou, uma vez que foi esgotada a ordem de trabalhos. A ALM volta a reunir-se amanhã.

JFS


Pequeno 'incidente' entre Mendonça e Jaime Ramos












Deputado do PND perguntou pela proposta da estátua de Jardim
"Não é o grupo parlamentar do PSD que vai determinar se a Mesa responde, ou não, ao deputado do PND", afirmou Miguel Mendonça, há poucos minutos, depois de Jaime Ramos (PSD) ter referido que o presidente da Assembleia Legislativa não deveria reagir à forma insistente como Baltasar Aguiar (PND) pretendia esclarecimentos.O deputado do PND, que até aproveitou a presença de um operador de imagem da RTP para reforçar a sua posição, pretendia saber qual a razão para que a sua proposta de construção de uma estátua de Alberto João Jardim, com 50 metros, que aguarda discussão há quase dois anos, continua no final da ordem de trabalhos.

Miguel Mendonça conhecido por (Rainha de Inglaterra) = Pôncio Pilatos.


















Mendonça 'lava as mãos'

O PS-M protestou pela decisão da comissão de regimento e mandatos da ALM ter decidido que, com o regresso de Jacinto Serrão, o deputado que deveria sair era Victor Freitas, oitavo da lista socialista. João Carlos Gouveia pediu ao plenário que alterasse a decisão. Miguel Mendonça disse que não iria interferir nas decisões da comissão e o líder do PS-M pediu um intervalo de dez minutos, concedido pelo presidente da ALM.No regresso, foi autorizada a entrada de Jacinto Serrão, mantendo-se a decisão de substituição, aprovada pela comissão...
JFS

Fonte: http://www.dnoticias.pt/Caderno.aspx?file_id=dn01016301201009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Toda a verdade sobre a proposta do PSD de revisão da LFR


















Em 2007 o PSD ganhou eleições com base na ideia que a LFR mudava as regras do jogo. O povo aceitou a argumentação e concedeu uma vitória consistente.

Passaram mais de dois anos e os problemas essenciais mantêm-se e até agravaram-se:

-o desemprego

-as falências

- a pobreza

-os problemas sociais

- a economia local entrou em perfeito colapso e nem o turismo dá sinais de dinâmica com os últimos dados a demonstrar os erros de uma governação medíocre e sem estratégia.

Mas, mesmo assim, neste Período o PSD não esteve parado.

-Encontrou soluções para estádios de futebol mas não para um hospital

-Encontrou soluções para endividamento e concessões ruinosas mas não para programas de luta contra a pobreza ou para apoio dos idosos;

- Encontrou soluções para mais vias de comunicação, mesmo pouco prioritárias, mas não para um apoio incondicional ao sector empresarial, única forma de recuperar o emprego

-Mas, mais importante que tudo isto, o que o PSD fez verdadeiramente foi propagandear o suposto mal que a LFR fez à governação e ao exercício de poder.

Ora, tudo isto seria suficiente para considerar esta revisão da lei um verdadeiro embuste, uma falsa questão ou mesmo uma trapaça do PSD, mais uma vez, contra os madeirenses.

Na verdade, se esta proposta de revisão da lei pretende ser uma proposta séria e rigorosa então este PSD Madeira é incompetente e mesmo incapaz justificando todas as trapalhadas com que os madeirenses estão confrontados

Mas se esta revisão da lei é uma proposta provocadora, indecente e maldosa então o PSD não é um partido sério.

Ora fica claro que esta proposta de revisão é

oportunista,

incoerente,

traduz um desvario financeiro,

demagógica

e técnicamente mal formulada.


Em primeiro lugar verifica-se um oportunismo político miserável do PSD, traduzido em dois aspectos:

Esta proposta surge dois meses antes da avaliação prevista na lei em vigor, no artigo 59 nº3. Mais. Retiraram da proposta a própria avaliação demonstrando até onde pode ir a irresponsabilidade do PSD!

Esta proposta ignora o pedido de inconstitucionalidade solicitado pelo PSD, demonstrando um interesse absoluto pela chicana política e não pelo interesse dos madeirenses. Não querem saber de inconstitucionalidades como não estão interessados em mudanças de lei. Assim têm o desplante de apresentar uma revisão que pode sofrer da mesma inconstitucionalidade que reclamam!


Em segundo lugar estamos perante duas incoerências óbvias e indisfarçáveis:

Uma delas tem a ver a substituição do indicador PIB pelo Índice do Poder de Compra. Parece mentira que o PSD tenha o desplante de para a mesma situação ter duas propostas completamente distintas. Em 2002 quando discutiu as transferências financeiras optou pelo PIB; em 2005 esteve calado (talvez por vergonha!) na escolha do indicador de desenvolvimento no quadro da LFR. Mas agora, para esta revisão da Lei, já considera o PIB um mau indicador mesmo que nos discursos e documentos oficiais mantenha o PIB como indicador de eleição (ver orçamento de 2009);

A outra incoerência é o entusiasmo do PSD em reduzir o IVA para benefício da Zona Franca, dizem eles, mas, estranhamente, mantêem impostos elevadíssimos ao nível do IRS e do IRC, penalizando os madeirenses com uma carga fiscal muito acima do suportável. Mas a sem vergonhice aprofunda-se quando o PSD vota sistematicamente contra as propostas do PS nesse sentido, quer para reduções de IRS quer de IRC.


Em terceiro lugar, esta proposta revela o desvario financeiro do PSD que quer mais dívida menos responsabilidade e mais investimento absurdo

A proposta, incluída nesta revisão, de transformar o estado em avalista pessoal da Madeira esconde um dado muito relevante.

Antes da lei das finanças regionais a Madeira tinha uma dívida directa de 478 milhões, depois da LFR esta chegou aos 1000 milhões. A divida indirecta atinge os 1300 milhões (em 2006 eram 1000 milhões). Já nem me vou referir à divida do SPE. Portanto é sofrível e difícil de entender a ideia de que a lei limita o endividamento da RAM. O que esta revisão da lei pretende é alimentar as loucuras de investimento de um mau governo.

Em quarto lugar esta proposta é um exercício inadmissível de demagogia

O PSD gosta de comparar o incomparável. Mas vamos fazer-lhes a vontade: vamos falar dos Açores.

Desde 2004, TRÊS anos antes da LFR, que os Açores recebe mais do que a Madeira (basta consultar valores do OE) Portanto das duas uma: ou o PSD teve um ataque redobrado de inveja ou a demagogia atingiu o seu limite nesta matéria...

Mais.

De 2004 a 2006 a Madeira recebeu 666 milhões de euros da LFR (basta ver Orçamentos de estado respectivos)


A partir de 2007, primeiro ano da LFR, até 2009 o balanço das transferências é de 660 milhões.

Isto significa que nos TRÊS anos em que a lei esteve em vigor a redução é de uns míseros 6 milhões que corresponde a 0,13% dos orçamentos de 2007, 2008 e 2009. Este valor é 1/10 do estádio do Marítimo; 1/5 do túnel da pontinha;

Agora percebe-se porque razão o PSD não quer nenhuma avaliação. Retirou esta matéria da revisão agora apresentada.

Em quinto lugar, estamos perante uma proposta tecnicamente mal formulada e que, sobretudo, não é neutra aos interesses dos madeirenses.

1. a proposta de redução do IVA só é consistente se acompanhada por uma verdadeira reforma fiscal, caso contrário a perda de receitas fiscais tem pouco efeito na resolução de problemas fundamentais dos madeirenses, como seja o desemprego ou a melhoria de vida dos cidadãos (alertar para posição da Comissão Europeia sobre esta matéria)

2. Mais grave. Não compete à república permitir a redução para 35% mas sim à UE. Avançar desta forma para uma matéria desta natureza é política PIMBA. Mais. Porque razão é 35% e não 40 ou 45 ou até 50%?


3. o essencial da proposta pretende substituir o PIB por Índice do Poder de Compra per capita. Ora este indicador baseia-se no PIB e não tem uma base anual de cálculo (a última é de 2005) por isso a sua utilização é manifestamente desaconselhável porque não abona a favor dos interesses dos madeirenses. Com o PIB a Madeira ocupa o segundo lugar no ranking das regiões com IPC per capita passamos a ser os terceiros...Os Açores permanecem em último....

O PND é o único partido que vai votar contra a proposta de lei do PSD-M


















"Prova dos nove"
Baltasar Aguiar não muda o sentido do voto, porque se mantêm as principais razões que o levaram a votar contra: o Governo Regional não cumpre as normas de equilíbrio orçamental e, por isso, não pode exigir "mais sacrifícios aos portugueses".O deputado do PND também considera que a votação, na AR, será a "prova dos nove" à "credibilidade nacional" da oposição madeirense.


(Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira)

Hoje após o telejornal na RTP Madeira. PARLAMENTO (MADEIRA)















Programa semanal que aborda os assuntos da Assembleia Legislativa da Madeira e Assembleia da República. Com apresentação de Lília Bernardes e Daniela Maria

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O Juiz Paulo Barreto após entrevista à RDP-M transformou-se na anedota da Região Autonóma da Madeira

"Sou eu que estou mandando. Ó senhor Guarda está a ouvir o que estou a dizer, estou a mandar, portanto não chateie ninguém»



















De acordo com a TVI, à saía Jardim «desautorizou» a Polícia quando esta tentava impedir que elentos afectos à JSD se manifestassem contra elementos do PND. «Abram os cartazes que estou mandando. (...) Sou eu que estou mandando. Ó senhor Guarda está a ouvir o que estou a dizer, estou a mandar, portanto não chateie ninguém», afirmou.


Este parece que ainda não tem idade para ter juízo














Cuida da tua vidinha e deixa o PS-Madeira em paz

A laranja depois de amadurecer cai a qualquer momento. Nunca se sabe quando. Mas aqueda é inevitável, breve e repentina.

domingo, 18 de outubro de 2009

Finalmente a ERC toma decisão contra o Jornal do regime jardinista






















Fonte: http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010209181009&id_user==

Recomenda-se uma leitura ao Tribuna da Madeira

Cócórócócóóó!!!


















1. " Guerra aberta no Porto Moniz! Valter Ferreira não perdoa o PS de lançar boatos ridículos contra a sua candidatura. " Até inventaram que se fosse eleito ia proibir as pessoas de criar galinhas e porcos" - acusa" - DN de 13 de Outubro de 2009.

Comentário. Contra boatos não há argumentos!
Estamos todos a ver o "boato ridículo" a zurzir o ouvido do eleitor do Porto Moniz no momento em que, no galinheiro eleitoral, exercia o seu direito de votar:" Ouve lá, ó trinca-espinhas, se votas no Valter Ferreira, galinhas e porcos já era!
E o povo do Porto Moniz - superiormente culto e esclarecido por trinta e três anos de ração social-democrata! - a votar, astuto e em massa, neste partido socialista de caca!
É o "Valtergate" do Porto Moniz!

2. " Lisboa incumbe a PSP para escoltar os boletins de voto" - mesma edição do DN.

Comentário. É pena que Lisboa não tivesse incumbido a PSP "cubana" de escoltar as mesas e as contagens dos votos em toda a Região Autónoma da Madeira! Corre o boato, ridículo como as cartas de amor do Pessoa, que os membros das mesas eleitorais são os mesmos criadores de porcos e galinhas há mais de trinta anos!
De tal forma que, após o encerramento do acto eleitoral, dedicam-se a pôr e a chocar ovos nos boletins de voto!
É o trunfo e o "triunfo dos porcos"!

3. PND - Partido da Nova Democracia! Meia dúzia de "galinhas e porcos", uma proposta eleitoral de derrube do regime jardinista através do humor, da sátira e da pancada, cartazes com coelhos e canhões, um carro fúnebre, uma bexiga e, voilá, oito e meio por cento (!!!) na cidade do Funchal! E a galinha do "Gil Canha" - mandatada por seis mil pintainhos "arruaceiros" funchalenses! - para esgravatar o galinheiro da Câmara Municipal do Funchal!
Cócórócócóóóóó - há galinhas fantásticas - não há!!!

António Fontes

sábado, 17 de outubro de 2009

PSD-M e Jardim são os reais responsáveis pela Lei de Finanças Regionais

















Carlos Pereira considera que a revisão desencadeada pelo PSD-M "é o reconhecimento do erro de negociação da LFR com a República e ao nível dos fundos comunitários"

O Partido Socialista (PS-M) atribuiu hoje a Lei de Finanças Regionais (LFR) à "total incompetência do PSD", antes do Governo de José Sócrates em 2002, nas negociações dos fundos comunitários, baseadas num indicador de desenvolvimento errado.

Em conferência de imprensa do grupo parlamentar dos socialistas madeirenses, o deputado Carlos Pereira argumentou que a iniciativa do PSD/M para rever a LFR "é o reconhecimento de que o partido errou em matéria de negociação desta lei com a República e ao nível dos fundos comunitários".

Carlos Pereira salientou que ao basear essas negociações num indicador desadequado, um PIB empolado pelo efeito da Zona Franca, o PSD é responsável pelo facto de a Madeira receber menos 500 milhões de euros de fundos até 2013.

"Esta é a consequência efectiva duma má negociação do PSD, não sabemos se deliberadamente, porque queria parecer rica perante os seus pares da União Europeia, para ganhar eleições europeias, ou se por incompetência", disse.

O deputado sustentou que "a origem do problema da LFR não é em 2005 mas em 2002, não é o Governo de Sócrates mas Alberto João Jardim que quis parecer rico e ignorou o impacto negativo que passou a ter nos madeirenses" a utilização de um indicador de desenvolvimento regional errado.

"Com o reconhecimento claro de que errou nas negociações com Bruxelas, o PSD vai montar uma nova estratégia para recuperar o dinheiro que a Madeira tem vindo a perder?", questionou.

Para o PS-M é necessário esclarecer porque razão Jardim quis que a Madeira se apresentasse como "uma região rica para a União Europeia e pobre para o país de modo a receber mais dinheiro" e quem será responsabilizado pelos 500 milhões de fundos comunitários que a região vai perder até 2013.

Fonte: Lusa