terça-feira, 30 de agosto de 2016

São 22:26 os trabalhos continuam na Ribeira de Santa Luzia, junto à Ponte do Tribunal. Não há fiscalização nesta terrinha?



Governo trava contratos com a Câmara do Funchal. Autarquia pedia 4 milhões para obras no concelho mas governo nega ajuda à CMF



O Governo Regional já informou a Câmara Municipal do Funchal de que deverá recorrer a outras fontes de financiamento para colocar em prática uma série de obras, orçadas em cerca de 4  milhões de euros, que a autarquia pedia que fossem apoiadas pelo executivo regional.
A proposta tinha sido enviada pela Câmara Municipal no final do mês de Julho, com o objectivo de a verba ser disponibilizada pelo Orçamento Regional. No entanto, o Governo já fez saber que “muito dificilmente” esse montante será disponibilizado.
Miguel Silva Gouveia, vereador com a tutela das Finanças, fala em “asfixia financeira” e revela o seu desagrado pela falta de apoio por parte do Governo em relação ao Funchal.
O vereador recorda que em causa estavam nove obras em oito freguesias do concelho do Funchal, que passavam por repavimentações de  diversas estradas, alargamentos de caminhos e até pela criação de um “Espaço Intergeracional”.
Segundo Miguel Silva Gouveia, a autarquia foi aconselhada a procurar financiamento junto dos fundos Comunitários. “Sabemos que as obras que propomos muito dificilmente se incluirão nos parâmetros desses fundos, até porque se assim não fosse, já tínhamos realizado a nossa candidatura a tais montantes”, explica.
A “falta de apoio” por parte do Governo Regional foi motivo de estranheza quando, no Dia da Cidade do Funchal, nada foi dito em relação ao assunto.
“Uma vez que já saímos do PAEF, uma vez que aquilo que tem sido a prática do presidente do Governo quando vai a todos os Dias do Concelho, tem sido revelar alguns dos contratos-programa a serem assinados com cada um dos municípios (...), a resposta foi inconclusiva e nem no próprio dia da Cidade houve um ‘levantar o do véu’ sobre aquilo que poderia ser financiado”, afirma Miguel Silva Gouveia.
Assim, o vereador recorda alguns investimentos  recentemente anunciados, como a ligação entre o Estreito da Calheta e o Jardim do Mar, divulgada no dia do concelho da Calheta ou a requalificação do centro de Santana, avaliada em 1,5 milhões de euros.
Miguel Silva Gouveia considera que o Governo está a exercer uma “asfixia financeira” sobre o município, até porque existem investimentos que foram abandonados, como é o caso da conclusão da cota 500, “que Albuquerque considerou fundamental” ou a conclusão da estrada de ligação de Santa Quitéria aos Três Paus e Viana.
Aliás, no que concerne a fundos comunitários, o responsável pela pasta das Finanças afirma que existem cerca de 19 milhões candidatados a diferentes programas de fundos comunitários, que se encontram a aguardar aprovação.

Histórico orçamental
O vereador afirma que não tem existido qualquer abertura por parte do Governo Regional para a assinatura de contratos-programa, uma nova realidade desde 2015.

O término do PAEF levou a autarquia a equacionar uma mudança de política, mas essa situação parece que não se concretizará.
O histórico da inscrição orçamental municipal de contratos-programa entre o GR e a CMF mostra que entre 2010 e 2012 estiveram inscritos cerca de 6 milhões de euros, em cada ano. Já em 2013, esse valor deteve-se nos 2,2 milhões de euros e no ano seguinte nos 3,1 milhões.
No entanto, desde 2015 que não se inscreve qualquer valor referente a contratos-programa com o município do Funchal no Orçamento Regional.
Fonte: DN Madeira

Foto do dia!


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Frases do dia!


Recuperar e prevenir
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, avisou que a comunidade “espera que os seus representantes, em conjunto, possam trabalhar para recuperar dos acontecimentos do passado e prevenir as incertezas do futuro”, apesar das “naturais divergências pontuais”.
Contra dividendos políticos
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Tranquada Gomes, apelou que “o triste acontecimento” dos incêndios não seja utilizada como “arma de arremesso político”.
Desejou ainda que o discurso político seja elevado e se traduza “na apresentação de propostas concretas exequíveis e financeiramente sustentáveis”.
Momento para todos remar no mesmo sentido
Rodrigo Trancoso, presidente da Assembleia Municipal do Funchal, considerou que “este é o momento para todos remarmos no mesmo sentido”. Apelou por isso ao “bom senso, maturidade e sentido de responsabilidade” dos decisores políticos.

Unidos no esforço
Rui Santos, do PSD: Além da “incontornável homenagem” aos que enfrentaram o fogo, lembrou que “precisamos do esforço unido de todos”, nomeadamente Câmara e Governo. Elogiou também a CMF por ser “desde há muitos anos exemplar como trata as juntas de freguesia”.

Cumprir a missão de ajudar

Guida Vieira, da coligação Mudança: Apesar de lamentar “os telefonemas não atendidos” e as “páginas nas redes sociais a denegrir”, porque isso não ajuda ninguém, garantiu que os autarcas tudo farão para cumprir a sua missão de ajudar em tudo o que for possível para minimizar a dor.

Este homem é mesmo uma nulidade!


O tacho sempre, e em primeiro lugar...


sábado, 13 de agosto de 2016

Noticia de ultima hora.

Veio do continente uma empresa de comunicação para inverter a imagem de Miguel Albuquerque e do PSD-M

terça-feira, 9 de agosto de 2016

PAULO CAFÔFO SOBRE O ESTADO DE EMERGÊNCIA MUNICIPAL


O Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, acaba de falar aos meios de comunicação social, na sequência do ativação do Plano Municipal de Emergência, para descrever uma "noite dramática e uma intervenção extremamente difícil, que podia ter causado danos muito mais graves, não fosse o esforço incrível de todas as autoridades envolvidas e, em particular, dos Bombeiros." 

Durante a madrugada, a questão urbana foi a maior preocupação, uma vez que variadas casas e equipamentos colectivos estiveram em perigo. Neste momento, "o fogo já chegou ao Chão da Lagoa e ao Pico Alto, continuando a afetar bastante as zonas altas do Monte (Corujeira), com possibilidade de evacuação do Lar de Sta. Isabel, e ainda zonas como as Courelas e a Alegria, onde tudo começou." O Presidente acredita que a intervenção do Exército será necessária e confirmou que o RG3 já está a receber as famílias evacuadas.

Entretanto já decorre uma reunião com todos os corpos dirigentes da autarquia, "com toda a estrutura da CMF a ser posta ao serviço da cidade", segundo o Presidente. Paulo Cafôfo enalteceu que "o Funchal funciona!" e que começarão a ser repostas gradualmente as ligações de água, electricidade e comunicações. Há nova reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil ao meio-dia, assim que se verifiquem in loco os estragos, para restabelecer prioridades e realocar meios. 

A Câmara Municipal do Funchal apela mais uma vez a todos os cidadãos que sejam prudentes, que mantenham a calma e que confiem nas autoridades no terreno, que estão a fazer o melhor que sabem e que vão vencer esta luta, uma vez mais.