sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Isto não é o da Joana.

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Nem do PCP. É da cidadania e vai mesmo acontecer!
Em Portugal acontecem coisas maravilhosas. Foi aqui que se iniciou o movimento europeu de indignação inspirado pelas primaveras árabes e pelos movimentos alter-globalistas. As pessoas mostraram que queriam uma mudança, disseram como a queriam e fizeram-no em números raramente ou nunca vistos noutras partes do mundo (de meio a um milhão de pessoas – 5 a 10% da população – nas ruas).
Tenho orgulho de ter convocado o Protesto da Geração à Rasca, quando toda a gente me dizia que era impossível. Que os portugueses, especialmente os mais jovens, nunca se mobilizariam. Nem fariam nada por uma mudança. E que seria impossível fazê-lo sem figuras públicas, partidos ou sindicatos na organização. No dia 12 de Março de 2011 chamaram-lhe sobressalto cívico!
Agora, algumas dessas pessoas dizem-me que não é possível criar um partido-movimento-eleitoral que transforme essa energia e vontade em mudança concreta, que seja governo para remover a casta corrupta do 1% que explora os 99%.
Não me espantou que se tenham juntado em trupe os derrotistas e pessimistas, os anti-partidários e as pessoas que, já tendo partido, não querem que se forme outro. Nem que a Joana Amaral Dias se tenha conformado com um lugar garantido de deputada de um eventual PCP-I, de Indignados. Não seria uma novidade: os Verdes prestaram-se a fazer o papel de ecologistas de serviço, quando o PCP percebeu que podia controlar e anular o movimento ambientalista de então. Antes que tivessem a aspiração de ir a eleições, o PCP criou o partido-fraude PEV que nunca concorreu a uma eleição sozinho, mas apenas em coligação, na CDU. Agora querem fazer o mesmo com a dinâmica “Podemos”. Ou isso, ou esmagá-la.
O PCP, veterano nestas andanças, recentemente asfixiou o Fórum Social Português e oQue Se Lixe a Troika, como no século passado tinha anulado o movimento anarco-sindicalista e boicotado várias dinâmicas de correntes trotskistas e maoistas. A voragem autoritária do estalinismo é o motor deste partido que não come criancinhas ao pequeno-almoço mas tenta comer todos os movimentos sociais e novos partidos anti ou para-sistémicos que não controla. Nomeadamente, ludibriando pessoas bem-intencionadas e arranjando bodes expiatórios, como explico aqui.
E gasta toda a sua energia nessa demanda em vez de se concentrar na remoção da casta corrupta que, da boca para fora, diz ser o seu desígnio. Porquê?
Porque o PCP é parte da casta! Vive às custas do regime que ajudou a criar depois da contra-revolução de 25 de Novembro, aliando-se ao PS de Soares que meteu o socialismo na gaveta e trouxe o primeiro FMI, com o Eanes que confirmou a contra-revolução neo-fascista-democraticazinha-mas-pouco e, recorrentemente, com o PSD nas autarquias. Luta afincadamente para não perder as suas subvenções estatais, as suas mordomias pós-eleitorais e tudo fará para eliminar os grupos que coloquem isso em causa. Ou seja, não afronta os partidos com os quais partilha o poder parlamentar mas sim as outras formações partidárias que já existem ou se querem formar e lhe podem tirar lugares. E muito menos quer ser governo, cruzes credo! Que lá se ia o eleitorado!
Actualmente conseguiu encontrar peões (e espiões?) que, se não fazem parte do PCP, tomaram partido pela tentativa de dissolução de um movimento de cidadãos – oMovimento Juntos Podemos. Este inspira-se no Podemos espanhol, no Syriza grego, no Sinn Féin irlandês, na revolução cidadã islandesa e, acima de tudo, no movimento social e associativo português – nas pessoas deste país que não se revêem nas tricas políticas falaciosas entre esquerda e direita, e querem um partido dos de baixo!
Dando razão a quem quer a verdadeira mudança cidadã, estão a fazer de tudo para boicotar o movimento que já está a recolher assinaturas para se poder candidatar a eleições. Começaram (Joana Amaral Dias, Nuno Ramos de Almeida e PCP) por se entrincheirar numa Comissão Dinamizadora que recusou fazer aquilo que a 1ª Assembleia Cidadã, de 14 de Dezembro, votou favoravelmente. Quando, pressionados pelos restantes membros do movimento, perceberam que não tinham outra alternativa senão cumprir o mandato da Assembleia Cidadã, decidiram auto-dissolver a Comissão Dinamizadora e tentaram, com isso, dissolver também o movimento. Saiu-lhes o tiro pela culatra.
Os restantes membros querem cumprir o que ficou decidido na 1ª Assembleia, vão reunir-se em plenário aberto já no próximo domingo, na Livraria Ler Devagar, Lisboa, para preparar a 2ª Assembleia Cidadã, que virá depois a realizar-se no Porto, no dia 24 de Janeiro, quer o PCP / Nuno / Joana queiram, quer não queiram.
Pelo meio fizeram – e acredito que ainda farão mais – algumas tropelias desesperadas para descredibilizar o movimento, já que deixaram de o controlar, apesar das várias entrevistas que a Joana deu “dizendo” que o partido era dela. As últimas saíram, hoje, no jornal de extrema-direita e neo-liberal Observador e no diário espanhol El Mundo, já depois de a Comissão Dinamizadora de que fazia parte se ter auto-dissolvido. A troika PCP / Nuno / Joana afirma-se ainda controleira do movimento. Mas é mentira: aos membros disseram que não contássemos mais com eles e que iriam criar “uma coisa à parte”. Logo a seguir, dizem-nos que não podemos usar mais o nome do movimento nem o logótipo porque, tendo 8 pessoas abortado a Comissão Dinamizadora, as quase 200 que estiveram na Assembleia Cidadã não poderão continuar o seu caminho. Dá vontade de rir? A mim, sim. E um pouco de pena, pelo desespero.
Tudo isto denota desnorte e ganância mas, acima de tudo, faz-me crer que estamos no bom caminho! Se uma iniciativa como o Movimento Juntos Podemos, que está no seu começo, já tem tantas tentativas de controlo e bloqueio, é porque há quem acredite que existe perigo de nos tornarmos numa força que desequilibrará o tabuleiro do jogo.
Por isso, é tão importante que as pessoas que não estão para aturar estes joguinhos baixos estejam em grande número nas duas próximas iniciativas públicas: a Reunião Abertaplenária, de 18 de Janeiro, em Lisboa, e a 2ª Assembleia Cidadã, de 24 de Janeiro, no Porto, onde se definirão estratégias, programa e formas de interacção certamente democráticas, participativas e inclusivas. Além disso, neste sábado (17 de Janeiro), mais dois círculos regionais terão lugar, em Santarém e em Barcelos. É fundamental que recolham assinaturas para a legalização do partido e que ajudem a divulgar e a avisar a malta para os desafios, mas também para as janelas que se abrem de um futuro melhor.
Se as pessoas genuínas e bem-intencionadas não o fizerem, outras o farão, pelo pior, como têm vindo a fazer, no movimento e no país.
Mas se estivermos Juntos Podemos muito mais do que imaginamos!
http://blog.5dias.net/

Quem tem medo compra um cão.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um exemplo que ninguém na Madeira irá seguir.



José Alberto Mujica Cordano, conhecido popularmente como Pepe Mujica Montevidéu20 de maio de 1935), é um agricultor e político uruguaio, atual presidente da República Oriental do Uruguai eleito em 29 de novembro de 2009 .
Já foi deputado, ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca e, durante a juventude, militou em atividades de guerrilha, como membro do Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros .É casado com a também ex-militante Lucía Topolansky, sua companheira há quase 40 anos. Mujica recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário para ONGs e pessoas carentes. Mora em sua pequena fazenda nos arredores de Montevidéu e para ele o restante que sobra do seu salário (cerca de R$ 2.800,00 ou 900 €) é o suficiente para se manter. “Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com bem menos”, diz o presidente.
Mujica teve importante papel no combate à ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985). Na guerrilha, coparticipou de assaltos, sequestros e do episódio conhecido como Tomada de Pando, ocorrido em 8 de outubro de 1969, quando os tupamaros tomaram a delegacia de polícia, o quartel do corpo de bombeiros, a central telefônica e vários bancos da cidade de Pando, situada a 32 quilômetros de Montevidéu. Mujica passou 14 anos na prisão, de onde só saiu no final da ditadura, em 1985.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

COMUNICADO DO PND PRESTADO À IMPRENSA DEPOIS DA AUDIÊNCIA COM O SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA.



O Partido da Nova Democracia compareceu à presente audiência convocada pelo Sr. Presidente da República e no decurso da mesma teve a ocasião de transmitir ao Sr. Presidente da República o seguinte:

1º) Entendemos que, no particular momento vivido na Madeira, estas audiências deveriam ter tido lugar na Madeira com o Sr. Presidente da República e com todos os representantes regionais de todos os partidos - mais concretamente no Palácio de São Lourenço, símbolo da soberania portuguesa sobre aquela Região.

2º) Consideramos que, quando se levanta a delicada questão da reivindicação pela Espanha das águas marítimas das Selvagens, senão mesmo dessas ilhas portuguesas, este seria o momento ideal para o Chefe de Estado afirmar na Madeira a soberania portuguesa sobre as Selvagens e seus mares perante a poderosa Espanha e a comunidade internacional.

3º) O Presidente da República é o garante da independência e unidade nacional e não pode permitir que se subtraia a Portugal nem mais um metro quadrado dos seus domínios: não se pode repetir, agora com as Selvagens, a história da “descolonização exemplar”.

4º) Pensamos, aliás, que a deslocação do Presidente da República à Madeira seria uma ocasião única para corrigir o erro grave da sua última visita à nossa terra, na qual, recebeu os dirigentes regionais dos partidos num hotel, como se tratasse de um qualquer chefe de estado estrangeiro.

5º) Comunicámos ao Sr. Presidente da República que ficará ao seu critério, dentro dos parâmetros legais, a questão da marcação ou não das eleições e da oportunidade da realização destas, mas pedimos-lhe que não se deixasse convencer pelo desejo do Dr. jardim (recém aliado do novo Presidente do Partido Social Democrata da Madeira, o Dr. Miguel Albuquerque) de as realizar no mais curso espaço de tempo, assim aproveitando a vergonhosa campanha de propaganda feita ao longo de mais de três meses pela RTP-Madeira a favor do PSD, na cobertura da disputa eleitoral interna desse partido.

6º) De todo o modo, manifestámos ao Sr. Presidente da República a nossa disponibilidade para concorrermos a eleições na data que ele designar, mesmo que, por absurdo e com violação da lei, tal data seja para depois de amanhã. 


Lisboa, 22 de Janeiro de 2015  

RODRIGO HENRIQUES DO PARTIDO NOVA DEMOCRACIA LEVOU A BELÉM CRÍTICAS AO PRÓPRIO CAVACO.





quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Partido Nova Democracia foi a Belém avisar Cavaco para questão das Selvagens


O PND defendeu hoje, em Lisboa, que as eleições regionais devem ocorrer em data que o Presidente da República achar mais conveniente, mas avisou que não deve ser à pressa, aproveitando a onda gerada com as eleições internas no PSD.
Rodrigo Henriques, coordenador da Juventude do PND na Madeira foi o único representante do partido a estar presente no encontro com Cavaco Silva, que reservou o dia de hoje para auscultar os partidos com assento parlamentar no parlamento regional, sobre as eleições legislativas regionais antecipadas, decorrentes da demissão de Alberto João Jardim.
O madeirense aproveitou, porém, para alertar Cavaco Silva para a questão das ilhas Selvagens, cujos mares estão a ser disputados pela Espanha, num diferendo que se arrasta há anos e comparou a situação com a descolonização. "Não podemos ceder nem mais um metro".
 O PND recusou-se a ser ouvido pelo Representante da República na Madeira sobre as eleições.
Fonte: DN Madeira

Papa diz que os católicos não devem procriar "como coelhos”



O líder da Igreja Católica defende a “paternidade responsável” e recusa a ideia de que os católicos devem ter o maior número possível de filhos.

Há aqui qualquer coisa que me escapa.


A 24 de Janeiro de 1965 a BBC anunciava a morte de Churchill. Mais de 320 mil prestaram-lhe homenagem.


Destruir um edifício do séc.XVIII por um caixote. Agradeça ao Miguel Albuquerque!


Quantos estão agora nas listas do Albuquerque?


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Fingir que se é oposição tem muito que se lhe diga!!!


Aqui um novo parque de estacionamento ,na clínica da sé .Ambulância teve de parar na estrada porque o novo parque não permitia a ambulância entrar para deixar o doente. Procura-se PSP



Para o PPD/PSD-M o dinheiro dos contribuintes é como papel RENOVA!

Fonte: DN Madeira

Tenho que parecer o mais diferente possível do Alberto João. O pior é que só somos diferente de aspecto...BP


É isto que os PêPêDês querem para o PSD e para o Governo Regional?


PND não foi ao beija não. Leia o comunicado.


COMUNICADO

O Sr. Representante da República, Dr. Irineu Barreto, foi ao longo destes anos o advogado político do Dr. Jardim e do PSD.

São raros os advogados que têm a arte suficiente para defender os actos criminosos como os praticados pelo Dr. Jardim. E ao Dr. Irineu Barreto, evidentemente, faltou tal arte.

Só por isso, o Dr. Jardim teve de renunciar às suas ambições políticas e demitiu-se de presidente do GR, com um preço: engolir um enorme sapo, a figura do Dr. Miguel Albuquerque, seu sucedâneo político e recente aliado, e assim manter os privilégios dos grandes Grupos Económicos que mandam nesta terra (GRUPO SOUSA, GRUPO PESTANA, GRUPO JAIME RAMOS, GRUPO HENRIQUES, AFA e TECNOVIA).

O Representante da República, no mesmo dia em que o Dr. Jardim apresentou a sua demissão de Presidente do Governo Regional, num acto raro e suspeito, convocou todos os partidos, mesmo os pequenos partidos da oposição (que ele nunca ouviu, nem quis ouvir) para lhes anunciar que vai marcar eleições no mais curto prazo de tempo possível, como é desejo do Dr. Jardim, do Dr. Miguel Albuquerque e dos ditos Grupos Económicos, para aproveitarem a onda propagandística da falsa renovação do PSD, promovida pela RTP Madeira, perante a complacência do Ministro da Republica.
O PND só se reúne com Ministros da República que lhe mereçam confiança e respeito e este não é o caso do Ministro da República Irineu Barreto.

Por isso comunicamos que não entraremos no Palácio Florentino deste Representante da República, nem com ele nos reuniremos.

E, finalmente, apenas podemos aconselhar o Dr. Irineu Barreto a satisfazer os desejos do Dr. Jardim, do Dr. Miguel Albuquerque e daqueles Grupos Económicos, designando eleições no mais curto espaço de tempo, se possível para depois de amanhã.

Será a única coisa consequente que o dito advogado do Dr. Jardim poderá e deverá fazer, se quiser ser honesto e coerente com o seu passado.

Funchal, 15 de Janeiro de 2015

Fonte: PND

Já começou o beija mão ao "Bispo" do PPD/PSD Madeira