sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

COMUNICADO DO PND PRESTADO À IMPRENSA DEPOIS DA AUDIÊNCIA COM O SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA.



O Partido da Nova Democracia compareceu à presente audiência convocada pelo Sr. Presidente da República e no decurso da mesma teve a ocasião de transmitir ao Sr. Presidente da República o seguinte:

1º) Entendemos que, no particular momento vivido na Madeira, estas audiências deveriam ter tido lugar na Madeira com o Sr. Presidente da República e com todos os representantes regionais de todos os partidos - mais concretamente no Palácio de São Lourenço, símbolo da soberania portuguesa sobre aquela Região.

2º) Consideramos que, quando se levanta a delicada questão da reivindicação pela Espanha das águas marítimas das Selvagens, senão mesmo dessas ilhas portuguesas, este seria o momento ideal para o Chefe de Estado afirmar na Madeira a soberania portuguesa sobre as Selvagens e seus mares perante a poderosa Espanha e a comunidade internacional.

3º) O Presidente da República é o garante da independência e unidade nacional e não pode permitir que se subtraia a Portugal nem mais um metro quadrado dos seus domínios: não se pode repetir, agora com as Selvagens, a história da “descolonização exemplar”.

4º) Pensamos, aliás, que a deslocação do Presidente da República à Madeira seria uma ocasião única para corrigir o erro grave da sua última visita à nossa terra, na qual, recebeu os dirigentes regionais dos partidos num hotel, como se tratasse de um qualquer chefe de estado estrangeiro.

5º) Comunicámos ao Sr. Presidente da República que ficará ao seu critério, dentro dos parâmetros legais, a questão da marcação ou não das eleições e da oportunidade da realização destas, mas pedimos-lhe que não se deixasse convencer pelo desejo do Dr. jardim (recém aliado do novo Presidente do Partido Social Democrata da Madeira, o Dr. Miguel Albuquerque) de as realizar no mais curso espaço de tempo, assim aproveitando a vergonhosa campanha de propaganda feita ao longo de mais de três meses pela RTP-Madeira a favor do PSD, na cobertura da disputa eleitoral interna desse partido.

6º) De todo o modo, manifestámos ao Sr. Presidente da República a nossa disponibilidade para concorrermos a eleições na data que ele designar, mesmo que, por absurdo e com violação da lei, tal data seja para depois de amanhã. 


Lisboa, 22 de Janeiro de 2015  

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