segunda-feira, 27 de julho de 2015

Edgar Silva, avança pelo Nós, Cidadãos!

SABEM QUANTO GANHA JERÓNIMO DE SOUSA? A sua declaração de 2010 é uma das mais concisas. Nela, o secretário-geral do PCP apresenta-se como afinador de máquinas e declara 56 727,32 euros pela sua actividade de deputado .


Nota: Sabemos que a justificação do membros do PCP em relação aos seus rendimentos é quase sempre a mesma, dizendo que dão um valor do seu salário ao partido. Antes de o fazerem não nos podemos esquecer que recebem o salário por completo na sua conta e como todos os trabalhadores, recebem o recibo com o valor. Só depois o transferem para o partido ou para onde bem entenderem. Isto, significa que qualquer pessoa faz do seu salário o que bem entender. Na verdade recebem o salário de um deputado da Assembleia, que é bem alto em relação ao de população em geral e dizem-se eles de esquerda (para eles não).

Afinal ele sempre apareceu na Herdade do Chão da Lagoa.


Isto é uma vergonha!



Neste rochedo onde vivemos acontecem coisas incríveis: 
Há uns (largos) meses atrás, começaram esta magnífica obra ao estilo e substância da "Madeira Nova"na freguesia onde vivemos, Quinta Grande.
Na altura, ingenuamente, pensei que se estava a recuperar os poios de pedra que aqui existiam. Todos os anos se atribuem subsídios a que tem terrenos com poios de pedra antigos para que estes sejam recuperados...
Aqui, (vim a saber depois de perceber que sou, definitivamente, loura) destruiu-se tudo o que existia (incluindo parte da encosta oeste do Cabo Girão que era virgem e estava intocada) às custas de subsídios da UE. 
A Câmara Municipal de Câmara de Lobos, ao que parece, tinha licenciado uma obra destinada à construção de um poço de rega (pelo menos foi a informação que deram) e foi preciso que o meu marido lá fosse pedir informações sobre a dita obra para que os senhores fiscais (meses depois de isto que veem na fotografia estar a acontecer e, acreditem, não passa despercebido a ninguém pois até da via rápida se vê perfeitamente) percebessem que isto era mais qualquer coisinha para além de um poço de rega. 
A obra, ao que nos informaram, foi embargada pela Câmara. Desde então, todos os dias, incluíndo sábados, domingos e feriados, esta maravilha da engenharia, arquitectura e integração do progresso na paisagem não pára: começam às 8 a.m., acabam muito frequentemente depois das 8 p.m.
Mas, falta a cereja no topo deste bolo:
Os senhores na Câmara Municipal de Câmara de Lobos, que não fizeram nem estão a fazer convenientemente o seu trabalho, informam repetidamente os proprietários deste empreendimento (que são pessoas de bem e que dizem a toda a gente aqui na Quinta Grande que o meu marido tem os dias de vida contados) que, por eles lá na Câmara, não teria nunca havido problema nenhum, que este senhor é que não tem nada para fazer e gosta de pedir para embargar obras por aí...
O mais engraçado nesta história é que não estou a ver como é que se vai rentabilizar algum dia um investimento destes, mesmo tendo sido subsidiado, a não ser que as culturas previstas sejam papoilas, coca, cannabis ou algo do género... Ou, então, que o poço a que se referiam seja de petróleo.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Cuidado os "mijinhas" ainda andam por ai...



Uma boa Noticia! Lisboa aprova novo modelo de subsídio para viagens aéreas para madeirenses



Foi esta manhã aprovado o novo regime do subsídio de mobilidade para as viagens aéreas para os cidadãos residentes da Madeira.
A decisão de Lisboa foi já comunicada ao secretário regional da Economia, Turismo e Cultura. Eduardo Jesus tem estado em Lisboa esta semana justamente para acelerar este diploma e revela-se bastante satisfeito com a aprovação em Conselho de Ministros. “Foram dias de muito trabalho, mas está dado um passo crucial em todo este processo”, disse Eduardo Jesus há instantes ao DIÁRIO.
De acordo com o secretário, era fundamental esta decisão política. É a partir daqui, disse, que estão criadas condições para que o diploma seja promulgado pelo Presidente da República antes do Governo entrar em fase de gestão devido às próximas eleições. Assim, é possível passar para as duas fases seguintes: a publicação de uma portaria e o protocolo entre o Governo Regional e o Governo da República.
Além de agradecer o trabalho e o esforço de Lisboa nesta matéria, particularmente do secretário de Estado e respectiva equipa, Jesus destaca também o empenho da equipa que o acompanhou neste dossier nos últimos dias, nomeadamente de Isabel Catarina, de Cristina Loreto e também de Duarte Ferreira, da ANA, pelos seus contributos técnicos.
De acordo com o diploma hoje aprovado em Conselho de Ministros, a partir de Setembro, os madeirenses passam a contar com um tecto máximo nas tarifas aéreas entre o Funchal e o Continente. O cidadão residente não vai pagar mais de 86 euros por viagem de ida e volta. Os estudantes pagarao no máximo 65 euros. 
Fonte: DN

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Acordo de Londres foi assinado a 27 de fevereiro de 1953. Depois das ajudas do Plano Marshall veio o haircut. Grécia e Irlanda ajudaram. Faz 60 anos que a Alemanha teve perdão de dívida pública de 62%


Há 60 anos, a 27 de fevereiro de 1953, 20 países, entre eles Grécia, Irlanda e Espanha, decidiram perdoar mais de 60% da dívida da Alemanha (República Federal ou Alemanha ocidental). O tratado, assinado em Londres, foi determinante para o país se tornar numa grande potência económica mundial e num importante aliado dos Estados Unidos durante as décadas da Guerra Fria contra a antiga União Soviética.
O perdão da dívida, que na prática foi uma extensão e reforço das ajudas financeiras diretas do Plano Marshall, liderado pelos Estados Unidos, permitiu aos alemães reduzirem substancialmente o fardo da dívida contraída antes e depois da Segunda Guerra Mundial.
Segundo uma análise de Éric Toussaint, historiador e presidente do Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo, "a dívida antes da guerra ascendia a 22,6 mil milhões de marcos, incluindo juros. A dívida do pós-guerra foi estimada em 16,2 mil milhões. No acordo assinado em Londres a 27 de fevereiro de 1953 estes montantes foram reduzidos para 7,5 mil milhões e 7 mil milhões respetivamente. Isto equivale a uma redução de 62,6%", explica o perito.
"O acordo estabeleceu a possibilidade [por parte da Alemanha] de suspende pagamentos e renegociar as condições caso ocorresse uma mudança substancial que limitasse a disponibilidade de recursos", diz o historiador.

A Alemanha beneficiou ainda de uma medida excecional que, em alguns casos, permitiu reduzir taxas de juro cobradas ao país em cinco pontos percentuais.