quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bruno Pereira e Paulo Cafôfo separados por seis pontos. Sondagem revela que o PSD ganha embora a valer menos do que a oposição



Não haverá maioria absoluta no Funchal. Se as eleições fossem hoje, o PSD-M continuaria a ser o partido mais votado, mas perdia importante fatia do seu eleitorado, o mesmo que em sucessivos mandatos garantiu vitórias, ora esmagadoras, ora suficientes para assegurar a gestão da autarquia.

O estudo de opinião feito pela Eurosondagem nas passadas segunda e terça-feira revela que se é certo que o PSD-M tem mais hipóteses de ganhar a Câmara, embora por margem estreita, denota muita dificuldade em afirmar-se como vencedor convincente. Está para já ameaçado pelo impacto da coligação que junta vontades de seis partidos e que retira espaço a uma gestão autárquica tradicional porque obrigada a negociações frequentes. 

As projecções são severas para a actual maioria social-democrata. Bruno Pereira conquista 37% das intenções de voto, mas tem a ‘Mudança’ encabeçada por Paulo Cafôfo por perto, a seis pontos percentuais, frutos dos 31% perspectivados. 

A fotografia do momento mostra que as eleições autárquicas no Funchal serão fortemente disputadas também porque o CDS-PP está em alta, se comparado com os resultados obtidos no sufrágio de há 4 anos. A proposta encabeçada por José Manuel Rodrigues tem 22,5% das preferências, surgindo em último lugar a candidatura da CDU com 6,5%, por sinal, próximo do resultado obtido nas Autárquicas de 2009.

A sondagem revela que a denominada oposição no Funchal já vale mais do que o PSD. Aliás, se porventura a CDU integrasse a coligação, esta teria nesta altura mais força que a proposta social-democrata.

Na distribuição dos onze mandatos em disputa no Funchal, a lista liderada por Bruno Pereira poderá vir a ser responsável por 4 a 5 mandatos, enquanto que a equipa de Paulo Cafôfo terá ao seu alcance 3 a 4 lugares. José Manuel Rodrigues ficaria com 2 a 3 vereadores para gerir. Artur Andrade corre o risco de não ser reeleito.

Em 2009, num sufrágio em que se registou 47,2% de abstenção, o PSD venceu no Funchal com 52,2%, o que lhe garantiu sete mandatos. A lista liderada por Miguel Albuquerque foi seguida do PS com 13,3%, do CDS com 10%, do PND com 8,3% e da CDU com 6,8%, todos com um mandato. O BE obteve na altura 4,4% dos votos e o MPT 2,2%.

Fonte: DN Madeira

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