sexta-feira, 22 de março de 2013

Nós só queremos Alberto Presidente! Alberto Presidente! Alberto Presidente! Alberto Presidente! Alberto Presidente!

A lista do desemprego registado na Madeira voltou a aumentar no mês passado: no final de Fevereiro havia 24.976 pessoas inscritas no Instituto de Emprego da Madeira (IEM), mais 504 pessoas do que no mês de Janeiro.
Os dados ontem publicados pelo Instituto de Emprego da Madeira mostram que em Fevereiro o desemprego registado no nosso arquipélago aumentou 2,1 por cento face ao mês anterior. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, o agravamento foi de 19,2 por cento. Por outras palavras, ao longo dos últimos doze meses, há mais quatro mil madeirenses na  lista de desemprego registado. De salientar que não é ainda possível fazer uma comparação com a realidade das outras regiões do país, pois o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) está atrasado na divulgação dos respectivos dados.
Agravamento nos licenciados
Uma comparação mais detalhada com os dados de há um ano revela conclusões interessantes. Por nível de habilitação, os detentores de formação superior foram mais atingidos pelo agravamento do desemprego do que todos os outros grupos - há hoje 2.231 licenciados inscritos no IEM quando há um ano havia 1.729 (aumento de 29 por cento). Contudo, há que realçar que os licenciados são uma pequena minoria no 'mar' de quase 25 mil desempregados madeirenses. A este respeito, o grupo que mais é penalizado pela falta de trabalho é o das pessoas com o 1.º ciclo do ensino básico (6.677 inscritos).

Também numa comparação com os dados de Fevereiro de 2012, verifica-se agora um agravamento do desemprego de longa duração (à procura de emprego há mais de um ano), que representa praticamente metade dos inscritos no Instituto de Emprego. Por grandes sectores económicos, mais de metade dos desempregados são oriundos dos Serviços/Comércio (14.154). Os restantes vêm da Indústria, Energia/Água e Construção (7.671) e da Agricultura, Pecuária, Caça Silvicultura e Pesca (650).
Em termos percentuais, o concelho do Porto Santo foi aquele onde o desemprego mais subiu nos últimos 12 meses (24,21%), bem acima da média regional. No extremo oposto está o Porto Moniz, onde o número de inscritos no IEM 'apenas' aumentou 4% no mesmo período.
Reacção: Á espera de medidas de apoio à construção 
Confrontado com o novo recorde do número de desempregados na Região, o presidente do Governo Regional disse estar à espera de medidas do Ministério da Economia. "Neste momento estamos a ver se são estendidas à Madeira umas medidas que o Ministro da Economia tomou em termos de dinamizar a construção civil", afirmou Alberto João Jardim, à chegada, ontem, à Madeira depois de ter participado na sessão plenária do Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, que decorreu esta semana, em Estrasburgo.

Em declarações à RTP/Madeira, Jardim sublinhou ainda que "é preciso é que a Madeira não vá ser marginalizada e não tenha hostilidade do presente Governo da República por razões que todos conhecem".
Sobre o aval de 1.100 milhões de euros que a Região aguarda que sejam desbloqueados pelo Ministério das Finanças, Alberto João Jardim diz que não tem acordos com a 'troika', mas adverte que "se estas coisas se complicarem muito, claro que a Madeira tem de ir para outros caminhos".
Eleições antecipadas seriam "caos"
Nas mesmas declarações, Alberto João Jardim falou ainda sobre uma cenário de eleições antecipadas.

Para o presidente do Governo, caso venha a acontecer "isto torna-se um caos maior e os senhores vão ver o caos que vão ser as eleições municipais, se o país continuar assim", advertiu.

Fonte: DN Madeira

Sem comentários: