segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Para bem da Madeira




"Alberto João Jardim tornou-se num ditador perturbado, forte o suficiente para destruir todos os seus neurónios e a sua sanidade mental". Esta foi, de imediato, a minha reacção quando abri o diário de terça-feira e li a notícia de mais um caricato e vergonhoso acontecimento protagonizado pelo ilustre "Rei" da Madeira. Já não lhe bastasse a baixeza que tem exibido ao seu povo e ao mundo, ainda tem o desplante de na casa de Deus se embebedar e se pavonear sobre o cabisbaixo de uma nobre assembleia repleta de figuras dos mais altos cargos de chefia da região, como vereadores da Câmara Municipal do Funchal, membros do Governo, representantes das Forças Armadas, da PSP, da GNR e o bispo. Este último tem a honra de ser um humilde e obediente súbdito e servo de Sua Majestade fazendo recordar os tempos em que o governo e a igreja andavam de mãos dadas calando a boca e ofuscado pelo véu de Maia não ousou intervir em prol da sua autoridade, não só pela instituição que representa mas também por respeito aos valores de igualdade entre os cidadão independentemente do cargo ou estatuto que desempenham. Com tudo isto me refiro (para quem não leu ou para quem não se recorda), ao dito "acidente" na igreja do monte em que Alberto João Jardim ameaçou expulsar da sacristia a jornalista do DIÁRIO que estava em trabalho. Bom, como a própria direcção do DIÁRIO indicou na sua nota, este caso não é isolado e vem na sequência de outros comportamentos do género e essa citação da direcção traz-me à memória um artigo de opinião publicado recentemente com base num desacato entre Alberto João Jardim e cinco jovens, em que AJJ dizia em voz alta as únicas palavras que na primária foi capaz de aprender a fazer a divisão silábica correctamente "Fi-lho da pu-ta!!!"; "Bas-tar-dos!!"; "Me-dí-o-cres!!"

Ainda recentemente, na festa anual do PSD-Madeira fez o gesto do "manguito" para a câmara de televisão da SIC e alguns dias antes tinha defendido a expulsão de um jornalista da Herdade do Chão da Lagoa por parte de Jaime Ramos dizendo que um dia também poderia perder a cabeça.

Alguns governantes mundialmente conhecidos (Hitler e Estaline, por exemplo) fizeram loucuras terríveis e arrastaram multidões para o abismo por terem perdido a noção da realidade e não saberem distinguir o bem do mal. A sanidade mental é, portanto, essencial para o exercício de funções governativas sob pena de permitirmos que alguém destituído de faculdades mentais mínimas faça uso do poder que a democracia proporciona a quem governa para cometer as maiores atrocidades, má gestão e ofensas. Por isso, em conclusão deste artigo de opinião recomendo a assinatura de uma petição intitulada "Petição Avaliação da sanidade mental de Alberto João Jardim."

Os cidadãos abaixo assinados solicitam à Assembleia da República que aprove a constituição de uma junta médica constituída por especialistas do foro psiquiátrico para avaliar a sanidade mental de Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, de modo a evitar que essa possível loucura tenha consequências irreparáveis sobre as práticas democráticas e a vida de muitos portugueses.

Assine:
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Fonte: DN Madeira

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