quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Baltasar Aguiar (PND) espera declaração de repúdio de D. António Carrilho



Líder do PND espera que D. Carrilho manifeste público repúdio pela cena de "tasca" registada na Igreja.


Bispo deve dar explicações sobre incidente com Jardim na Igreja do Monte

O líder do PND, Baltasar Aguiar, desafiou esta tarde o bispo do Funchal a prestar explicações públicas sobre o incidente ocorrido na segunda-feira, na Igreja do Monte, envolvendo o presidente do Governo Regional e uma jornalista do DIÁRIO.

"Perante o senhor bispo, o presidente do Governo Regional procurou expulsar uma jornalista de um templo, uma jornalista Marta Caires especialmente admirada por todos os políticos regionais, sejam eles de que quadrante for, conhecida por ser uma excelente profissional, uma mulher isenta que não se vende a pataco de ninguém, nem da oposição nem do poder", descreveu o líder partidário, numa declaração prestada à porta do Paço Episcopal e onde lembrou que os padres e o bispo são responsáveis por assegurar o decoro nos templos da Igreja.

Baltasar Aguiar reconheceu que não é novidade para ninguém que "a Igreja sempre esteve e sempre estará a amparar o regime de malcriados do dr. Alberto João", nomeadamente quando "orienta um Jornal da Madeira que é pago pelos contribuintes para fazer a propaganda do regime e onde se vilipendia e ofende quem se limita a criticar o regime".


O líder do PND também já viu "o dr. Alberto João Jardim a fazer discursos políticos nos templos da Igreja", mas o episódio de segunda-feira significa algo mais grave, uma desonra, pois "fez num templo uma figura que é própria de uma tasca". Por isso mesmo, o porta-voz partidário concluiu que o bispo não pode aceitar que tais actos sejam praticados sem um reparo público: "Chegou a altura do senhor bispo do Funchal, D. Carrilho, deixar-se das velhas desculpas de Pilatos, de que não nasceu na Madeira e que isso são coisas de madeirenses, e vir cá fora manifestar publicamente o seu repúdio pelo que sucedeu e prestar públicas explicações pela inacção da Igreja na ocasião".

Fonte: DN Madeira

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