"O Governo Regional entende dever a Comissão Nacional de Eleições substituir o seu delegado na Região Autónoma da Madeira". É desta forma que Jardim reage às últimas notícias e ao facto de o delegado na Madeira da Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter afirmado hoje que as forças policiais não podem impedir cidadãos, eleitos pelo povo, de participarem em atos oficiais para o qual foram convidados.
Em declarações à agência Lusa, o juiz Paulo Barreto, confirmou ter recebido queixa do PND denunciando a forma como dirigentes do partido foram impedidos pela PSP de integrar a comitiva de Alberto João Jardim na inauguração, sexta-feira, do passeio público na zona oeste do Funchal.
O magistrado referiu que, relativamente a esta inauguração, estavam presentes "eleitos pelo povo" nas listas do PSD, e sublinhando que "quer se goste ou não, algumas até terão sido convidadas para aquele acto oficial. Segundo Paulo Barreto, "não é politica do estado de direito democrático barrar pessoas a 300 metros de um acto oficial para o qual terão sido convidadas". Para o delegado da CNE, "estas pessoas têm o direito também de expressar a sua mensagem sem perturbar um ato oficial".
Apresidência do Governo não gostou que o delegado na Madeira da Comissão Nacional de Eleições colocasse a questão nestes termos. Em comunicado, Jardim desmente "em absoluto" Paulo Barreto por este ter alegado que indivíduos pertencentes a uma organização de extrema-direita teriam sido convidados para um acto oficial, o Governo Regional, responsável pela iniciativa. Mais refere que "a actuação da Polícia de Segurança Pública esteve correcta, pois os indivíduos em causa tentaram perturbar o acto com uma tarja de dizeres provocatórios". "O meu entendimento é sempre o mesmo: têm o direito de estar presente nesses actos oficiais, e então se o perturbarem, seja com tarjas, com bocas, seja como for, então aí devem ser convidadas a retirar-se", disse.
Fonte: DN Madeira
Em declarações à agência Lusa, o juiz Paulo Barreto, confirmou ter recebido queixa do PND denunciando a forma como dirigentes do partido foram impedidos pela PSP de integrar a comitiva de Alberto João Jardim na inauguração, sexta-feira, do passeio público na zona oeste do Funchal.
O magistrado referiu que, relativamente a esta inauguração, estavam presentes "eleitos pelo povo" nas listas do PSD, e sublinhando que "quer se goste ou não, algumas até terão sido convidadas para aquele acto oficial. Segundo Paulo Barreto, "não é politica do estado de direito democrático barrar pessoas a 300 metros de um acto oficial para o qual terão sido convidadas". Para o delegado da CNE, "estas pessoas têm o direito também de expressar a sua mensagem sem perturbar um ato oficial".
Apresidência do Governo não gostou que o delegado na Madeira da Comissão Nacional de Eleições colocasse a questão nestes termos. Em comunicado, Jardim desmente "em absoluto" Paulo Barreto por este ter alegado que indivíduos pertencentes a uma organização de extrema-direita teriam sido convidados para um acto oficial, o Governo Regional, responsável pela iniciativa. Mais refere que "a actuação da Polícia de Segurança Pública esteve correcta, pois os indivíduos em causa tentaram perturbar o acto com uma tarja de dizeres provocatórios". "O meu entendimento é sempre o mesmo: têm o direito de estar presente nesses actos oficiais, e então se o perturbarem, seja com tarjas, com bocas, seja como for, então aí devem ser convidadas a retirar-se", disse.
Fonte: DN Madeira
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