"Vou ser o José Mourinho da política portuguesa, o outsider da política portuguesa, aquele que vem de repente, que vem de fora, que vem de um trabalho complementar e que surge em cena e que avança", disse numa acção de campanha no Caniçal, no concelho de Machico.
"Vou ser o sinaleiro, o árbitro, um árbitro muitas vezes não sabe jogar o futebol mas dirige os futebolistas porque para jogar ao futebol existem os jogadores, o árbitro vai apenas dirigir o jogo e é o que eu vou fazer", precisou o candidato em resposta às críticas que o apontam como um operário da construção civil e, por consequência, com insuficientes conhecimentos para ser chefe de Estado.
"Represento a vontade dos pobres, do povo português, e a vontade dos pobres tem muita força e abre caminhos mesmo que o professor Cavaco Silva diga que o País não pode ser uma cobaia daqueles que têm ambição", lembrou.
José Manuel Coelho alertou ainda os portugueses para não se deixarem levar por Cavaco Silva.
“Ninguém se iluda, as supostas multidões que seguem o professor Cavaco Silva são as pessoas que são arrebanhadas, que são pagas para comer e beber e andar nas excursões, e essas excursões são todas organizadas e pagas com o dinheiro dos contribuintes”, sublinhou o candidato.
José Manuel Coelho justificou ainda que se apresenta sozinho nas eleições por não ser apoiado pelas "máquinas dos grandes partidos, que têm desgraçado este País", e lembrou que, já no tempo de Jesus Cristo, as pessoas o seguiam "não para ouvir os ensinamentos do mestre, vinham para comer e para beber".
Fonte: Correio da Manhã
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