segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Coelho continua recolha de assinaturas, com medo do rigor do Constitucional


José Manuel Coelho tenciona levar a sua campanha eleitoral ao continente. As datas ainda não estão definidas, nem tão pouco os meios a usar. Mas é certo que, se tudo correr como o candidato prevê, haverá mesmo campanha fora da Madeira.

Coelho ainda não sabe, por exemplo, se usará no continente, o carro funerário que tem servido de base à sua campanha na Madeira, à semelhança do que aconteceu em 2007, quando da candidatura à ALM.

Também não está definido ainda um orçamento de campanha. Isso vai depender dos montantes que sejam angariados, para o que já existe uma conta bancária. José Manuel Coelho diz não saber exactamente quanto é que já foi angariado, pois, apesar de a conta estar em seu nome, não é gerida por si.

Sobre os apoios políticos com que conta, não os limita ao PND, como resulta óbvio. José Manuel Coelho diz que a maioria das pessoas que o têm proposto para candidato a Presidente da República, são da esquerda: PS, PCP e BE, mas também alguns do PSD.

Sobre este últimos, caracteriza-os essencialmente como donas de casa, descontentes com os cortes nos abonos e com o desemprego dos maridos, e com funcionários públicos insatisfeitos com os cortes salariais.

Recolha até quarta-feira à noite
A recolha de assinaturas vai continuar até depois de amanhã. Apesar de, ao que afirma, já ter conseguido praticamente nove mil proposituras, José Manuel Coelho teme que, no Tribunal Constitucional, sejam anuladas algumas.

Explica o candidato que várias assinaturas, essencialmente de gente mais idosa, não estão totalmente iguais aos bilhetes de identidade.

Por ser uma candidatura diferente, como reconhece e afirma, Coelho teme que isso influencie a apreciação do Tribunal.

Sobre a sua ausência dos debates que estão a acontecer nas televisões nacionais, sem a sua presença, Coelho diz que nada pode fazer quanto à TVI e à SIC, por serem estações sem obrigatoriedade de serviço público. Já o mesmo não acontece relativamente à RTP.

Em relação às privadas, acusa de estarem a querer vender um produto: Cavaco Silva.

Os eleitores comprarão o produto que lhe for vendido e não outro, afirma. Por isso é que não será convidado afirma.

Fonte: DN Madeira

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