
Há quem tenha a habilidade de "distorcer" a verdade em mentira, para obter simpatias, apoios, benesses, votos, etc.
Chama-se publicamente alguém de "fascista" para dar a entender corrupção, tachos, mordomias, chulice, compadrio, riqueza ilícita.
Quando falam da "Madeira Velha", "período tenebroso" dos "fascistas" (...), para quem não viveu nessa época pensará, com razão, que saiu-se do inferno para entrar no "céu - Madeira Nova".
Sinto-me à-vontade para falar do "antes-depois", porque não fui chulo, não tive tachos, mordomias, riqueza ilícita. Também não fugi para o Brasil, (...), nem fui camaleão.
Conheci "fascistas" de palavra, de carácter, idóneos, honestos. Viviam modestamente, do seu trabalho, alguns toda uma vida em casa alugada. Menciono minha mãe, médica madeirense, com 50 anos de trabalho, honestidade, carácter e responsabilidade, e aos 80 anos ainda utilizava transporte público, os "carros de São Gonçalo". Vida simples, exemplar, como a de muitos outros "fascistas". Prestigiaram, orgulharam a sua terra natal, porque escolheram ter e não ser, ou seja ter educação, calor humano, ética, respeito e disciplina, e não ser rico, poderoso, sem escrúpulos(...).
Havia pobreza, emigração, abusos, injustiças, um governo autoritário, onde pessoas sofreram consequências funestas. Com 36 anos de Democracia, é curioso ver pessoas com receio de falar/opinar. Dizem poder perder emprego, regalias, etc. Estamos melhor em muitos aspectos, noutros pior. Cresce a pobreza, os abusos, as injustiças, o desemprego, a criminalidade. Assim, nem tanto à serra - "Inferno - Madeira Velha" - nem tanto ao mar - "Céu - Madeira Nova", porque não havia os milhões da CEE, mas reflexos da Segunda Guerra Mundial.
Por: Mário Mascarenhas Alencastre
Chama-se publicamente alguém de "fascista" para dar a entender corrupção, tachos, mordomias, chulice, compadrio, riqueza ilícita.
Quando falam da "Madeira Velha", "período tenebroso" dos "fascistas" (...), para quem não viveu nessa época pensará, com razão, que saiu-se do inferno para entrar no "céu - Madeira Nova".
Sinto-me à-vontade para falar do "antes-depois", porque não fui chulo, não tive tachos, mordomias, riqueza ilícita. Também não fugi para o Brasil, (...), nem fui camaleão.
Conheci "fascistas" de palavra, de carácter, idóneos, honestos. Viviam modestamente, do seu trabalho, alguns toda uma vida em casa alugada. Menciono minha mãe, médica madeirense, com 50 anos de trabalho, honestidade, carácter e responsabilidade, e aos 80 anos ainda utilizava transporte público, os "carros de São Gonçalo". Vida simples, exemplar, como a de muitos outros "fascistas". Prestigiaram, orgulharam a sua terra natal, porque escolheram ter e não ser, ou seja ter educação, calor humano, ética, respeito e disciplina, e não ser rico, poderoso, sem escrúpulos(...).
Havia pobreza, emigração, abusos, injustiças, um governo autoritário, onde pessoas sofreram consequências funestas. Com 36 anos de Democracia, é curioso ver pessoas com receio de falar/opinar. Dizem poder perder emprego, regalias, etc. Estamos melhor em muitos aspectos, noutros pior. Cresce a pobreza, os abusos, as injustiças, o desemprego, a criminalidade. Assim, nem tanto à serra - "Inferno - Madeira Velha" - nem tanto ao mar - "Céu - Madeira Nova", porque não havia os milhões da CEE, mas reflexos da Segunda Guerra Mundial.
Por: Mário Mascarenhas Alencastre
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