Ímpeto de Mudança
Moção de Estratégia para os Jovens do PND
V Congresso do Partido da Nova Democracia
A moção de estratégia para os jovens do PND aqui apresentada tem como principais objectivos realizar uma reflexão acerca da situação da juventude portuguesa no contexto actual e delinear estratégias de acção das novas gerações para a construção de um futuro melhor.
Essa é a responsabilidade das jovens do PND, essa é a sua ambição, esse é o seu desígnio.
Até à presente data, o percurso dos jovens do PND caracterizou-se por alguma irregularidade quanto às formas de intervenção e de acção. É hora de alterar este rumo e assumir com responsabilidade e seriedade as suas linhas de acção, a sua forma de intervenção, o seu papel na construção do futuro do nosso Portugal.
Passados quase 36 anos da Revolução do 25 de Abril, a juventude portuguesa continua sem rumo, sem expectativas e sem esperança. O Portugal de hoje é um país velho, sem poder de reivindicação e de excessivos receios e vícios, fazendo assim do nosso país uma Pátria que não se move e onde nada se cria ou se transforma.
É preciso acabar com os interesses instalados pelos sucessivos governos e ir de encontro aos reais interesses e necessidades dos portugueses, colocando de vez um ponto final na inoperância da Justiça, no fracasso da Educação, nos gangrenosos monopólios económicos e sociais, mas principalmente na corrosiva corrupção.
Já faz tempo que esta estagnação política e social se mantém, por isso hoje, mais que nunca, é altura de fazer a camada jovem mover-se, para se fazer sentir a diferença nos mais variados quadrantes da sociedade e para transmitir, a todos, que os jovens que vivem neste velho país que estão aptos para imprimir verdadeiras mudanças capazes de transformar a nossa Nação num Portugal mais arejado e mais próspero!
Portugal não pode esperar. É preciso agir já, este é o compromisso dos jovens do PND, que não pretendem ser mais um circo com o distintivo “J” e muito menos um centro de reabilitação para encher o bandulho.
Juventude é sinónimo de novo e é tendo por base essa linha de orientação que devemos “sacudir” os jovens, fazê-los “abandonar” a abstenção e conduzi-los a seguir um rumo que contribua para não mais deixar o país nas mãos dos mesmos, aqueles que são os mais favorecidos, e para acabar com os velhos vícios e heranças que os sucessivos governos instituíram na nossa sociedade e na nossa artificial democracia.
Estas são muitas das razões pelas quais devemos unir os jovens portugueses, agarrá-los para o PND, para marcar como nunca pela diferença e construir uma verdadeira Nova Democracia.
“Tenta deixar o mundo melhor do que o encontraste”
Baden Powell
O NOSSO FUTURO
Os jovens do PND têm vontade de Mudança e anseiam banir a corrupção, este é o seu propósito número um, só assim se considera possível conseguir uma melhor educação, alcançar uma economia realmente pujante e construir um país que seja de oportunidades e verdadeiramente livre.
Para isso os jovens do PND propõem …
UMA NOVA GERAÇÃO POLÍTICA, UMA NOVA LINHA DE ACÇÃO
Os jovens do PND, de forma clara e evidente, desenvolverão um combate às ideias que consideram erradas, batendo-se por projectos e ideias em que acreditam.
Desde logo, os jovens do PND demonstrarão de forma categórica que aquilo que os move não são empregos, lugares ou benesses, pois é urgente libertar a juventude desse parasitismo que bloqueia toda uma geração.
Nesse sentido, os jovens do PND assumem o compromisso de não aceitar qualquer tacho ou benesse oriundo da política, fruto da militância nas “J´s”.
Mas tal não basta, mais do que assumir um compromisso moral, é necessário agir de forma concreta e consequente.
Para isso, os jovens do PND comprometem-se a denunciar de forma activa e constante a corrupção existente em diversos sectores da sociedade, nomeadamente: nas Juventudes Partidárias deste país, que se transformaram em verdadeiros centros de emprego; nas associações de estudantes, cujos financiamentos partidários compram directamente votos de determinadas listas de estudantes; nos concursos públicos do estado e autarquias, cujos vencedores já se conhecem de antemão; na atribuição de bolsas de estudo de certas fundações, que exigem em troca a filiação partidária; das empresas municipais, institutos públicos, sociedades de capitais públicos e outras que tais, que são, nada mais, nada menos, reais centros de produção artificial de empregos para familiares de governantes, presidentes de câmaras e vereadores; …
Para soltar as amarras que aprisionam as actuais gerações, e aniquilar a praga que corrói o presente e mina o futuro saudável de um Estado-nação que se quer democrático, plural e livre, limpemos a corrupção.
Lisboa, 10 de Abril de 2010
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