A versão oficial da polícia diz que Israel Márquez, director do jornal venezuelano Diario 2001, morreu numa tentativa de assalto. Mas a empresa proprietária do diário culpa o Governo de Hugo Chávez, lembrando que Israel tinha escrito na véspera de morrer uma coluna em que lamentava que na Venezuela continuasse a não existir vontade política para proteger os cidadãos.
Israel Márquez, de 68 anos, tinha ido jantar com a mulher à casa do filho. À saída, cada um foi para um carro (ela tinha vindo de casa, ele do trabalho). Foi então que dois homens armados tentaram assaltar a mulher e Márquez reagiu. A polícia contou 15 impactos de bala no carro do director do jornal, sendo que seis acertaram em Israel. Dois assaltantes foram presos; um terceiro, que tinha ficado no carro, fugiu.
O director do jornal crítico do Presidente não resistiu aos ferimentos. "A dor que afecta os familiares de Márquez e o mundo da comunicação não pode silenciar a nossa condenação aos responsáveis principais da violência e impunidade que assolam o povo venezuelano representados no regime de Chávez", disse o jornal.
Fonte:http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1510144&seccao=EUA%2520e%2520Am%25E9ricas
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