quinta-feira, 4 de março de 2010

Erros a emendar na reconstrução da ilha






















O DN fez uma visita a algumas zonas mais afectadas com peritos para saber o que é possível emendar na reedificação.

Construir a três metros das margens dos leitos, alargar as ribeiras, retirar as populações das áreas perigosas, reflorestar as serras e educar. Medidas defendidas pelo biólogo Hélder Spínola e a ambientalista Idalina Perestelo, ambos da Quercus, e pelo geólogo Domingos Rodrigues para minimizar os riscos de catástrofe.Para emendar erros já denunciados e sublinham que não são caso único no País.

A situação tinha sido denunciada no programa Biosfera, da RTP2, cujo vídeo pode ser visto em www.dn.pt.

Caminho do Olival, no ribeiro da Penteada e que tem dois afluentes: o Galeão e o Santana. A nova estrada reduziu a ribeira de Santana a menos de um metro. A oficina foi instalada em cima do Galeão e colocaram um tubo para passar a água. Os tubos entupiram e a água extravasou. Há riscos de derrocada numa segunda via. Colocar tubos de maior dimensão e fazer a renaturalização dos espaços livres.

Quinta do falcão

Baixa do Funchal

É atravessada pelas ribeiras de João Gomes, Santa Luzia e São João. A de Santa Luzia tem duas bombas de gasolina no leito e a de João Gomes uma, que ficou destruída. As primeiras deveriam ser retiradas e a terceira não ser reconstruída. Não devem recolocar os depósitos de combustível junto ao Anadia Shopping (Santa Luzia). A envolvente do Dolce Vita (São João) deve ser repensada.

Desflorestação

O homem destruiu as florestas para extrair a madeira, alargar as áreas de pastoreio e construir casas e vias de acesso. Após o temporal, são visíveis os deslizamentos de terra em sítios onde não havia árvores ou outra vegetação para os suster ou minimizar os seus efeitos. Ganharam velocidade à medida que avançavam e levaram tudo à frente. Fazer a reflorestação das zonas não ocupadas pelo betão.

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