Mensagem do Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa
Carissimo D. António,
A vida é uma encruzilhada de surpresas e de imprevistos. Nem sempre a harmonia da natureza com o concreto das populações acontece. Tudo pode parecer um grande enigma. São horas para encontrar um lenitivo na solidariedade.
Comungo, como Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, as horas de dor e de perplexidade experimentadas pelo povo da Madeira e quero assegura a mais profunda comunhão humana, cristã e eclesial.
Recordo os que partiram, em tão dramáticas situações, com a certeza das nossas orações; estou presente com quantos vivenciam dum modo mais próximo a dor provocada pela morte de entes queridos ou pela destruição de bens materiais; manifesto a disponibilidade para alguma ajuda possível na hora de recuperar dos malefícios provocados por tão grande calamidade.
Rezo, dum modo particular, para que a comunidade cristã saiba estar presente, em gestos de autentica proximidade, de modo que a experiência de comunhão eclesial testemunhe um verdadeiro amor junto daqueles que sofrem.
A minha comunhão fraterna
+Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e presidente da CEP
Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo do Funchal.
Perante os fatídicos momentos que se vive no Arquipélago da Madeira, o Bispo de Angra, em nome pessoal e de toda a Diocese, vem por este meio manifestar a sua solidariedade para com Vossa Excelência Reverendíssima, assim como, para com todo o povo madeirense.
Creia-nos unidos e presentes na oração.
Madalena do Pico, 20 de Fevereiro de 2010
+ António, Bispo de Angra
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