Em meados de 2014, Tolentino de Nóbrega, no jornal Público, dava conta da situação de falência técnica do PSD Madeira, fruto da gestão danosa de regime jardinista, que não contente com a destruição das contas públicas do arquipélago, fez questão de arrasar as contas do partido também.
Despesismo e viver acima das possibilidades sempre foram a regra na ilha do Alberto. Férias por conta dos contribuintes incluídas.
Acontece que, por entre a malha de trafulhice que envolve o PSD, a corte de João Jardim, a Fundação Social-Democrata, facturações suspeitas e dívidas do insolvente PSD Madeira a empresas controladas pela elite dirigente do próprio PSD Madeira, existe um detalhe que importa descodificar.
Em 2009, o partido devia cerca de 4 milhões de euros a instituições bancárias, sendo que ao Banif, principal financiador do regime madeirense, o PSD devia um valor na casa dos 3,3 milhões de euros. Ficou pago ou estaremos perante mais um episódio da saga PSD: o denominador comum da fraude bancária em Portugal?
Numa fase em que os contribuintes portugueses se preparam para pagar a factura do regabofe Banif, que se cruza e confunde com o regabofe social-democrata na Madeira, importa saber como foi este valor utilizado, se foi regularizado ou não e, caso não tenha sido, quando começará o governo a apropriar-se do imenso património imobiliário que o regime laranja possui no arquipélago. E se em vez de condecorarestes despesistas moralistas da direita os obrigássemos a pagar? Estou certo que esta ideia contaria com o apoio da esmagadora maioria dos portugueses.
Fonte: Aventar
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