Os dirigentes da Fundação Social-Democrata solicitaram aos novos dirigentes do PSD-M para que estes arrumem a ‘mala’ que tem no CEMA – Centro de Conferências e Exposições da Madeira para poderem rentabilizar muito mais este espaço situado em São Martinho.
Fonte social-democrata confirmou ao DIÁRIO que o partido da Rua dos Netos foi convidado a sair do armazém que se situa no piso inferior deste prédio, tendo já encontrado uma solução na freguesia de Santo António e por um custo que será significativamente inferior ao que pagavam.
Ou seja, se inicialmente parecia ser um problema colocado pela Fundação ao Partido, rapidamente os dirigentes social-democratas encontraram uma solução, não muito distante daquele local, e por um preço francamente mais em conta para as contas do PSD-M.
De acordo com aquilo que foi possível apurar, a intenção da Fundação Social Democrata passa por obter maior receita além dos 5 mil euros que aufere de renda mensal pelo arrendamento de área de 1.000 metros quadrados e que serve para, entre outras coisas, armazenar material de campanha eleitoral ou outro tipo de utensílios da máquina partidária dos social-democratas madeirenses.
Com um inquilino situado na parte inferior do CEMA, segundo nos confidenciaram, fica mais difícil encontrar um cliente interessado em arrendar apenas a parte superior e onde está uma ampla sala de conferências, de resto, muitas vezes serviu para os social-democratas se reunirem em Congresso ou mesmo em Conselho Regionais.
No entanto, esta decisão não deixa de surpreender justamente por ser tomada não pela nova equipa do PSD-M, liderada por Miguel Albuquerque, mas pela mão da administração da FSD e onde a figura a presença de Jaime Ramos, ex-secretário-geral dos social-democratas.
A mudança definitiva acontecerá do mês e terá ficado negociado durante as negociações entre os pesos pesados das duas estruturas que acordaram de forma amigável a saída do CEMA.
Nesse mesmo encontro também terá ficado assente que, ou a Fundação – que detém igualmente as receitas dos arrendamentos das diferentes sedes concelhias – encontra forma de poder diminuir o valor que cobra ao partido ou irremediavelmente ficará de mãos abanar uma vez que haverá alternativas em carteira mais baratas.
Esta realidade imposta à Fundação advém do corte de 40% do denominado ‘jackpot’ que procede às transferências que a Assembleia Legislativa canaliza aos partidos políticos com assento no hemiciclo regional. Com menos ‘ovos’ não haverá tantas ‘omeletes’ para fazer e a redução da despesa é tido como essencial na nova gestão do PSD-M.
Fonte: DN M
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