terça-feira, 25 de março de 2014

Rodrigo Aguilar Henriques escreve para o Diário contra a redução no apoio às viagens entre a Madeira e o Continente.


Ajudem


Em 2011,  distrital do Porto do PSD, Virgílio Macedo, defendeu em Penafiel, a introdução de portagens nas autoestradas da Madeira, assunto que não passou ao lado e por essa razão, hoje os madeirenses pagam valores absurdos nos combustíveis em relação ao restante território português. Para dar um pouco mais de alegria lembro que o navio ARMAS operou entre junho de 2008 e janeiro de 2012, tendo transportado 100 mil passageiros e 50 mil viaturas. Quando o serviço foi pensado, uma passagem de avião para o Funchal custava à volta de 400 euros e a companhia espanhola começou por oferecer o serviço a 75 euros por pessoa. Depois, o avião baixou para 45 euros e então foram obrigados a subir para 95 euros! No entanto as taxas portuárias no Funchal (dez vezes mais caras do que as de Portimão) levaram á desistência da presença da companhia na Madeira. Para acabar bem relembro a todos que à poucos dias saiu uma notícia dizendo que a Inspeção-geral de Finanças (IGF) sugeriu recentemente ao Ministério das Finanças cortes de cerca de 30% no apoio às viagens entre a Madeira e o território continental português, o que significaria passar do atual reembolso de 30 euros por viagem para apenas 21 euros. Jugo que alguém esqueceu-se que as famílias residentes na Madeira e no Porto Santo estão neste momento sujeitas á carga fiscal mais alta do país. Como madeirense e estudante em Lisboa já estou cansado de ser penalizado consecutivamente durante tantos anos por quererem retirar o que já não temos. Por essa razão fui para a frente com uma petição para “bater o pé” e dizer “não” a estas medidas sem cabimento, pois estão a esquecer-se que a Madeira e o Porto Santo sofrem bastante pelo facto de serem zona insular, por terem taxas elevadíssimas de desemprego e por essa mesma razão têm de ser deslocar para outras partes do território português, o que implica uma viagem aérea. Os estudantes madeirenses no continente vêem-se também penalizados por não conseguirem preços acessíveis mesmo em alturas baixas, tendo assim que limitar os voos domésticos para apenas 2 viagens por ano letivo, uma de ida em Setembro e de volta Julho. Têm sido implantadas medidas ao longo destes consecutivos por pessoas que não sofrem de crises financeiras, mas sim de gravíssimas crises de valores, prejudicando milhares de portugueses diariamente. Para concluir, apelo a todos os leitores que divulguem a petição que está a decorrer, pois já vão nas 2000 assinaturas e aguardamos que em breve teremos as 4000 necessárias para ser  apreciada em Plenário da Assembleia.   
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72870

Fonte: DN Madeira

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