A nova Câmara Municipal do Funchal, presidida por Paulo Cafôfo, decidiu prescindir dos oito carros protocolares que antes estavam ao serviço exclusivo dos vereadores e presidente da autarquia. A medida, que foi uma promessa eleitoral, tem por base fundamentos de economia de recursos mas é também demonstrativa de uma nova forma de encarar o desempenho de cargos públicos.
As mudanças no parque de estacionamento junto à Câmara do Funchal já se faziam notar nas últimas semanas. Os oito carros pretos afectos à equipa de Miguel Albuquerque desapareceram da zona. Os lugares são agora ocupados pelas viaturas particulares com que os novos vereadores se deslocam todas as manhãs para a edilidade. Ao contrário do que acontecia nos mandatos anteriores, nenhum dos autarcas chega ao trabalho ou vai para casa no carro oficial.
Agora, para as deslocações em serviço, a equipa de Paulo Cafôfo dispõe apenas de dois automóveis bem discretos: um Toyota Prius híbrido (movido a gasolina e electricidade), de cor azul, que está prioritariamente afecto ao gabinete do presidente; e um Renault Clio branco, de três portas, ao serviço dos vereadores. A solução encontrada é mais económica, não só porque o número de automóveis a rodar é menor como também o tipo de viaturas tem menores consumos de combustível.
O gabinete do presidente não quis comentar estas mudanças na frota automóvel, remetendo para as declarações feitas na campanha eleitoral.
“Quando chegarmos à Câmara Municipal do Funchal temos de acabar com certas mordomias. Quando for presidente da Câmara, vou dispensar os carros pretos e não necessito de um motorista permanente”, disse Cafôfo a 7 de Setembro. De facto, também os motoristas que antes estavam ao dispor dos autarcas, foram colocados em diversos serviços da edilidade.
Quanto aos antigos carros pretos, modelo Volkswagen Passat, encontram-se presentemente parados num parque que a Câmara dispõe na zona da Achada. Segundo o DIÁRIO apurou, a vereação de Paulo Cafôfo est
á decidida em alienar estas viaturas, porventura através de hasta pública, pese embora o valor comercial das mesmas seja modesto (a maioria tem 15 anos).
Fonte: DN Madeira
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