domingo, 17 de novembro de 2013

Porque razão saiu o ARMAS da RAM? Por Lopes da Fonseca

Quem assiste aos debates online da ALR, pode constatar que perdemos, é o termo certo, dezenas de minutos a debater minudências, do tipo quem escolhe ou quem indica as personalidades que devem ser condecoradas na Região, enquanto aquilo que verdadeiramente interessa às famílias e às empresas é subalternizado, por falta de tempo para ser analisado e votado. 

O que uma empresa ou uma família deve exigir aos eleitos no parlamento regional é que, por exemplo, o Governo Regional explique porque razão deixámos de ter uma ligação marítima entre a Madeira e o continente, que possibilitava viagens mais baratas do que as aéreas, podendo transportar as viatura, e, simultaneamente, permitia que os produtos frescos chegassem aos consumidores a preços mais baixos do que aqueles que actualmente se praticam. 
O CDS continua a querer esclarecer o facto da Naviera Armas ter saído da Madeira pois, após terem solicitado algumas condições à Administração dos Portos da RAM, essas lhes foram negadas, fazendo com que a população da Região ficasse privada dessa mais valia que significava o excelente serviço que o ARMAS prestava. Deste modo, vamos promover, na ALR, um debate potestativo que contará com a presença do Governo Regional, para responder às questões dos deputados. As populações anseiam por uma alternativa ao ARMAS e não se vê interesse em encontrá-la da parte dos que têm essa responsabilidade, isto é, o Governo do Dr. Jardim. 
Nós comprometemo-nos, se formos chamados pela população madeirense e porto-santense a assumirmos responsabilidades governativas, em 2015, ou até antes, a tudo fazer, politicamente, para que a Madeira volte a ter uma ligação marítima com o continente. Se o PSD não quer, então irão ser os eleitores a decidirem-se por outra alternativa que os irá governar, e, assim, poderem voltar a ter na Madeira, uma operação idêntica àquela que o ARMAS realizava, queira ou não queira o PSD! Os partidos servem para servir as populações e não para servirem os interesses de apenas alguns!

Fonte: DN Madeira

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