terça-feira, 22 de outubro de 2013

José Manuel Rodrigues um mentiroso compulsivo.


Diferente é a posição de José Manuel Rodrigues que deixou bem claro que se candidata para “ser presidente da câmara” e que só nessa situação assumirá o lugar. Se não ganhar, continuará a ser o “líder da oposição” regional. Fonte: DN Madeira

Bruno admite todos cenários Rodrigues só fica 

se ganhar


Debate na TSF-M juntou os quatro candidatos à Câmara do Funchal




  • Durante duas horas, os quatro candidatos à câmara debateram os problemas do Funchal e a governação da autarquia, depois das eleições do dia 29. Fotos Joana Sousa/Aspress


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A governabilidade da Câmara Municipal do Funchal, depois das eleições do próximo domingo, foi um dos temas principais do debate que reuniu, ontem à tarde, na TSF-Madeira, os quatro candidatos: Bruno Pereira (PSD), José Manuel Rodrigues (CDS), Paulo Cafôfo (coligação ‘Mudança’) e Artur Andrade (CDU).
“O nosso objectivo é ganhar e ganhamos por mais um voto”, assume Bruno Pereira que embora considere fundamental haver uma maioria que governe a câmara, respeitará o “voto da população”.
O candidato do PSD admite que se ganhar a câmara sem maioria absoluta estabelecerá alianças ou acordos ponto a ponto, mas assumirá a governação. Acordos que acha mais difíceis com a coligação ‘Mudança’, porque integra seis partidos.
“A vontade da população será respeitada”, assegura, porque “o Povo é quem mais ordena” e, por isso, não coloca “nenhuma possibilidade de lado”.
Diferente é a posição de José Manuel Rodrigues que deixou bem claro que se candidata para “ser presidente da câmara” e que só nessa situação assumirá o lugar. Se não ganhar, continuará a ser o “líder da oposição” regional.
Paulo Cafôfo acredita que é o candidato que está “em melhores condições para ser presidente sem maioria absoluta” porque a sua coligação integra seis partidos que conseguiram consensos e colocaram “os interesses da cidade à frente dos partidos”.
Para o candidato da ‘Mudança’ “todos os cenários estão em aberto”.
Artur Andrade não aceita acordos “ponto a ponto”, mas admite discutir a inclusão de propostas que considera essenciais num futuro orçamento do Funchal.
Bruno ‘colado’ a Jardim
Num debate que começou calmo mas rapidamente ‘aqueceu’, com trocas de ‘bocas’ e algumas picardias política, Bruno Pereira foi o alvo dos outros três candidatos que procuraram ‘colá-lo’ a Alberto João Jardim. O candidato do PSD mostrou que estava preparado para o ataque e disse que esta era uma “pessoalização do debate, porque não há outros argumentos”. Ao longo de toda a discussão, fez questão de recordar as suas posições na câmara que acompanharam as dos restantes vereadores ‘laranja’ de Albuquerque.
“O verdadeiro candidato à câmara do Funchal é Alberto João Jardim e não Bruno Pereira”, acusou José Manuel Rodrigues.
Paulo Cafôfo fez questão de referir que “Bruno Pereira foi o escolhido por Alberto João Jardim” e que nada garante que “se for eleito, estará garantida a autonomia da câmara”. O candidato da ‘Mudança’ lembra que, já na campanha eleitoral, “foi Alberto João Jardim a dar respostas” pelo candidato do PSD.
Cafôfo também acusou Bruno Pereira de ter “abandonado” a câmara para apoiar Jardim na disputa interna do PSD-M, o que o candidato social-democrata considera uma “calúnia”, porque o que fez foi suspender o mandato para não envolver a CMF numa questão interna do partido. “Saí porque a oposição faria tudo para me pôr contra o presidente da câmara”, justifica.
José Manuel Rodrigues também desafiou Bruno Pereira a assumir uma posição sobre a expropriação de estradas do concelho, pelo Governo Regional e sobre as obras do porto. O candidato do PSD recordou as actas e votações da CMF e as suas posições, que foram sempre ao lado dos restantes vereadores do seu partido.
Por responder ficou a expulsão do PSD-M do vereador da CMF, Henrique Costa Neves, por ter criticado o Governo Regional e Alberto João Jardim.
Gil Canha no urbanismo
“Não era possível estar numa coligação em que o vereador do urbanismo seria um promotor imobiliário”, afirmou Artur Andrade, no debate da TSF-Madeira, referindo-se a Gil Canha, membro da lista de Paulo Cafôfo e actual vereador do PND.
Esta foi uma das questões que uniu PSD, CDS e CDU contra a ‘Mudança’, com Bruno Pereira a recordar que Gil Canha tem feito oposição “contra tudo” e que não teria “confiança numa pessoa destas no urbanismo”.
Paulo Cafôfo também teve de enfrentar as acusações de José Manuel Rodrigues e Artur Andrade que, por várias vezes, recordaram que o candidato da ‘Mudança’ depende de seis partidos.
O candidato do CDS lembra que ele e Bruno Pereira representam, cada um, o seu partido, Artur Andrade representa dois, PCP e Verdes e Cafôfo, seis. “O senhor é mais dependente de partidos que nós os três juntos”, acusa.
Cafôfo assegura que a equipa que lidera foi escolhida por si e que não depende de nenhum partido, embora os respeite a todos.
Prioridades
No início do debate, os candidatos responderam a uma pergunta: “O que mudará de imediato, em caso de vitória”, foi a pergunta colocada.
Bruno Pereira dará prioridade “ao social” e garante que a primeira mudança deverá ser o “tipo de liderança”, uma vez que, justifica, a gestão camarária tem uma componente presidencial muito forte.
Artur Andrade defende uma “linha estratégia” global para o concelho, mas apresenta como medidas concretas o prolongamento do Porto do Funchal e a inclusão do projecto de um novo hospital no futuro PDM.
O candidato do CDS, José Manuel Rodrigues considera prioritária a aprovação do novo PDM e a elaboração do orçamento da CMF para 2014, garantindo “rigor nas finanças” e redução da despesa e reforço do investimento social.
O CDS promete devolver 5% do IRS aos munícipes, em quatro anos e a redução das taxas comerciais em 50%. José Manuel Rodrigues também defende a redução do IMI para reabilitação urbana, para “voltar a ter gente no centro do Funchal”.
Paulo Cafôfo, da coligação ‘Mudança’, garante que a primeira alteração será a sua gestão, uma vez que não tem “filiação partidária” e assim se manterá. Para Cafôfo a prioridade é “aliviar a carga fiscal”, nomeadamente a redução do IMI para 0,3%. Já as propostas de redução fiscal mereceram críticas de Bruno Pereira que garante que as finanças da autarquia não permitem a concretização dessas medidas.
Transportes e parques de estacionamento foram questões consensuais entre os candidatos, num debate de duas horas que abordou mais temas e que pode ser ouvido na plataforma do DIÁRIO, acedendo à secção da TSF.

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