Paulo Cafôfo 'aterrou' ao final da manhã na Praia Formosa depois de sobrevoar o Funchal em parapente. A iniciativa política do candidato da coligação Mudança ficou marcada por aquilo que viu, pelas críticas ao urbanismo, pela imagem que fica dos incêndios, pela falta de cuidado. "As pessoas vivem num autêntico barril de pólvora", disse Cafôfo.
O essencial da mensagem do candidato nesta acção de pré-campanha vai para "um plano municipal de defesa da floresta contra os incêndios. Está previsto, nunca foi aprovado nem implementado", nota o cabeça-de-lista.
Paulo Cafôfo aproveita para insistir também na defesa de meios aéreos para combater os incêndios. Primeiro deve haver uma política de prevenção, de vigilância, mas perante casos de incêncio defende o uso de meios áeros. "Quanta floresta é preciso perder, quantas mais casas é preciso arder para se perceber que são precisos meios aéreos", questiona o candidadato a presidente da Câmara do Funchal. Nesta questão, recorda que o problema não é só do Funchal, é de toda a ilha. Por isso, pede "articulação nacional com a Região para os meios aéreos".
Convencido de que a forma mais eficaz de combater os fogos é prevenir, Cafôfo diz que é importante "envolver as pessoas" na sensibilização e em acções de limpeza da floresta. E considera que, a esse nível, a Câmara tem um papel fundamental.
Além da questão dos incêndios, o candidato nota o desordenamento urbanístico que mancha o que considera uma paisagem única de uma cidade que se pode orgulhar de ir "do mar à serra, do azul ao verde, e de uma floresta valiosa como é o caso do Parque Ecológico do Funchal". Além disso, Cafôfo sublinha a beleza da encosta preenchida por um casario que se estende pelo anfiteatro.
Fonte:DN Madeira
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