Espaço de sócio de José Pedro Pereira recorre ao tribunal. Mas deve reabrir já hoje
Polícia, fiscais, elementos da Câmara, troca de informações e acusações. Tem sido assim nos últimos dias no Porto Santo. Tudo por causa de um espaço de venda ambulante de bolo do caco montado a semana passada no centro da cidade.
No mesmo dia em que a ‘tenda do bolo do caco’ foi montada, abriu ao público. José Nicolau Pereira Alves socorreu-se de um moderno processo de licenciamento que prevê abertura imediata e fiscalização nos dias seguintes. Isto, diz fonte ligada à empresa, depois de a Câmara de Fátima Menezes não se ter pronunciado em tempo útil ao pedido de licenciamento que dizem ter dado entrada no início de Julho. A Câmara, por seu lado, afirma que o espaço não tem licença e mandou encerrar por mais de uma vez. O fecho do espaço de venda acabou por ser mesmo ‘lacrado’ ontem com tábuas.
Da parte do comerciante, fica a ideia de que estará a ser vítima de “guerra política”. A razão é simples: o comerciante é amigo e sócio noutros negócios de José Pedro Pereira, deputado do PSD, que vê na atitude da presidente da Câmara, que não foi reconduzida pelo PSD, uma forma de pressão política.
A mesma fonte próxima da empresa garante que o caso não fica por aqui. Ainda hoje deve dar entrada uma providência cautelar para reabrir já aquele espaço. Depois, segue-se um processo crime e cível contra a autarca.
Alega ainda o comerciante que o espaço onde montou a tenda é propriedade da Marinha sendo, por isso, um local onde nem a Câmara, nem PSP podem intervir.
Apesar das explicações e da declaração de instalação apresentada no dia 24 deste mês, mantém-se o braço-de-ferro. A Câmara garante que o espaço de venda de bolo do caco não tem licença pelo que não permite o negócio que ontem ficou rodeado de tábuas pregadas por funcionários na presença de agentes da Polícia. *com victor hugo
DN -Madeira
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