quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Tribunal condenou o João Vieira numa pena de 700 euros de multa, pela prática do crime de difamação, e no pagamento de uma indemnização de dois mil euros a Gil Canha. Será que é o "mijinhas-mor" que está a pagar aos empurrões?



O Tribunal Judicial do Funchal condenou, quinta-feira, um jovem dirigente da JSD que ostentou uma tarja com os dizeres 'Canha foge para o Brasil, a Justiça venezuelana te procura'. O caso remonta a Outubro de 2009 quando, em vésperas de eleições autárquicas, elementos do PND foram impedidos de se associar à inauguração da conclusão da 3.ª fase das Infra-estruturas Gerais do Madeira Tecnopólo.
A inauguração ficou marcada por violência física contra dirigentes do PND, o que suscitou várias participações, uma delas intentada por Gil Canha a 5 de Março de 2010 que agora se conclui na 1.ª instância.
O Tribunal condenou o jovem numa pena de 700 euros de multa, pela prática do crime de difamação, e no pagamento de uma indemnização de dois mil euros a Gil Canha. Um outro co-arguido foi absolvido.
Recorde-se que a inauguração ficou marcada por um forte aparato policial, reforçado pela presença de seguranças de uma empresa privada, contratados pelo empreiteiro.
O presidente do Governo ainda ironizou ao dizer que iria esperar um pouco "para ver se chega o fascismo, porque isto assim não tem piada". No decorrer do discurso chegou mesmo a pedir desculpa ao povo "por isto não ter sido tão animado como há dias", numa alusão aos incidentes ocorridos com dirigentes do PND, após a inauguração da nova ligação ao porto do Funchal.
O PND ostentou um cartaz com uma frase que atribuíam a Jardim, proferida em 1996, e que rezava o seguinte: "A Polícia tem, a meu pedido, autorização para utilizar a força".
Na Penteada, o presidente do Governo deu ordem para que um grupo de jovens, que disseram ser "cidadãos da Madeira Livre", exibissem cartazes contra dirigentes do PND.
A polícia tentou impedir, mas Jardim interveio. "Têm direito a se manifestar como os fascistas e gajos vindos de fora. Abram os cartazes que eu estou mandando. Sou eu que estou a mandar. Senhor guarda, não chateie ninguém".
"Canha, Baltasar e Welsh, os três artistas do circo fascista", "Fábrica do Hinton explorou o povo", "Abaixo os herdeiros do Hinton, do Baltasar e padre Lopes", "abaixo os fascistas da Madeira Velha" foram outras das frases ostentadas.

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