domingo, 18 de novembro de 2012

As ocupações do território em zonas de risco continuam a ser um grande constrangimento. Na zona do Monte, Hélder Spínola mostra um caso paradigmático. No lado de cima da estrada, o ribeiro foi canalizado e o fundo coberto com cimento. No lado aposto, onde estão as casas, não foi feita qualquer intervenção. Ou seja, a parte de cima funciona como uma autêntica rampa de lançamento para o alvo que se encontra mais abaixo e que está completamente definido. Em caso de novas enxurradas, a vulnerabilidade dos bens e das pessoas que ali vivem é por de mais notória. Este é um dos exemplos onde não se entende qual foi o objectivo e a filosofia que presidiu à intervenção.


Fonte: DN Madeira

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