O banho de cerveja que o presidente do Governo Regional teve no passado fim-de-semana na Festa da Uva, no Porto da Cruz, é a consequência "natural" do "discurso de medo e ódio" que Alberto João Jardim tem feito ao longo de mais de 30 anos. Esta é a convicção de Eduardo Welsh, dirigente do PND, e foi manifestada numa conferência de imprensa realizada esta manhã, junto à Assembleia Legislativa da Madeira.
"O presidente do Governo, quando levou aquele banho de cerveja, achou por bem acusar o DIÁRIO de fazer um discurso de ódio, mas o discurso de ódio é ele que faz há mais de 30 anos. Ele não fala de política, fala de inimigos, traidores e sabotadores da Madeira, de estrangeiros, 'personas non gratas', que querem explorar o povo. Isto não é um discurso que se faz em democracia, é um discurso que se faz em ditaduras e tem muitas semelhanças com os discursos dos nazis. É um discurso que serve para incentivar o medo, a violência e o ódio. Esse discurso é só feito para intrujar as pessoas, para insinuar uma espécie de teoria da conspiração. Naturalmente, quando as pessoas percebem que têm sido usadas durante tanto anos, esse discurso pode se virar contra o próprio Jardim. Ele deve tomar muito cuidado", declarou o representante do PND.
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