
Passados agora quase 6 meses das eleições Regionais, vamos lá fazer um retrato da oposição ao regime!
Um retrato negro, diga-se de passagem. Para começar, qualquer oposição a um regime totalitário deve estudar como caíram outros regimes totalitários, e daí delinear uma estratégia de acção. A oposição na Madeira o que faz? Quase sem excepção, legitimiza o dito regime!
Um retrato negro, diga-se de passagem. Para começar, qualquer oposição a um regime totalitário deve estudar como caíram outros regimes totalitários, e daí delinear uma estratégia de acção. A oposição na Madeira o que faz? Quase sem excepção, legitimiza o dito regime!
Mas dada a evidência de um parlamento capado, inapto e inútil, mas legitimizador de uma ditadura, que solução restaria a uma oposição com real vontade em fazer caír o regime? Nem botar lá os pés. Deixar o PPD-Madeira a ganir sozinho e a mijar para os microfones!
É que todos os dias os deputados do PPD-Madeira acordam e fazem um cálculo mental do número de vezes que já faltaram a plenário, uns dias chegam à conclusão de que podem ficar a dormir, outros dias de que nem por isso, de modo a não parecer muito mal. Depois, num plenário repleto de "opositores" com discursos feroses, emotivos e uma audiência inferior a 5 ou 6 pessoas no plenário e outras 20 ou 30 na RTP-Madeira, os deputados do PPD lá fazem o seu trabalho de defender o regime, cabendo depois ao Sr. Miguel Mendonça concluír os trabalhos de mais um dia de legitimação da ditadura. 35 anos de uma CDU a entregar na Assembleia resmas de propostas para serem chumbadas acabou com a ditadura? Não, legitimou-a e tornou-a mais forte.
É que todos os dias os deputados do PPD-Madeira acordam e fazem um cálculo mental do número de vezes que já faltaram a plenário, uns dias chegam à conclusão de que podem ficar a dormir, outros dias de que nem por isso, de modo a não parecer muito mal. Depois, num plenário repleto de "opositores" com discursos feroses, emotivos e uma audiência inferior a 5 ou 6 pessoas no plenário e outras 20 ou 30 na RTP-Madeira, os deputados do PPD lá fazem o seu trabalho de defender o regime, cabendo depois ao Sr. Miguel Mendonça concluír os trabalhos de mais um dia de legitimação da ditadura. 35 anos de uma CDU a entregar na Assembleia resmas de propostas para serem chumbadas acabou com a ditadura? Não, legitimou-a e tornou-a mais forte.
35 anos de um CDS a abster-se em relação a tudo e mais alguma coisa acabou com a ditadura? Não, legitimou-a e tornou-a mais forte.
35 anos de um PS sério de "alternativa" acabou com a ditadura? Não, legitimou-a e tornou-a mais forte.
Nunca nenhum regime caíu com uma oposição que mete os pés numa assembleia fantoche e lá está como se de uma democracia se tratasse. Não resulta. Ponto.
A única maneira de ter acabado com esta pouca vergonha e evitado a bancarrota da Madeira e agora a bancarrota das famílias Madeirenses teria sido deitar o regime a baixo. Podíamos até ter agora um plano de ajustamento que em vez de tentar roubar 160 milhões em impostos à economia, tivesse cortado 160 milhões em subsídios a clubes de futebol, de iates, de bilhar e a toda a clientela política do regime.
Mas não, confortáveis no seu lugar, a grande maioria da oposição faz os serviços mínimos de não parecerem como aqueles partidos da oposição "abençoados" na Russia pelo Kremlin e deixam o comboio seguir a alta velocidade em direcção ao pináculo, para a frente, sempre!
Porque no dia em que nenhum deputado da oposição colocar as patas na Assembleia, a Assembleia fecha. E a República, envergonhada perante o país e a União Europeia, é obrigada a fiscalizar e realizar pela primeira vez desde o fim da primeira República eleições livres, justas e democráticas na ilha e aí sim, finalmente, o regime se desmorona.
E cruamente patente é que a única oposição que neste momento é merecedora desse nome são aquelas pessoas que mesmo sabendo das possíveis represálias, continuam a fazer "o que é certo", sem se deixarem intimidar. E patente está também que dos partidos políticos na Madeira, os únicos merecedores da sigla de "oposição" são a Nova Democracia e a família do Sr. José Manuel Coelho. Mas é pena que se resuma a isto, porque não chega. Enquanto as ratas velhas do CDS continuarem a servir de bengala, a CDU a dar "oxigénio" a um parlamento capado, o Partido dos Animais mudo, surdo e calado em relação a tudo o que não involva asas, barbatanas ou quatro patas e ainda o PS a se auto-entitular de "alternativa" como isto se tratasse de uma democracia, nada muda. É que não muda mesmo.
Porque no dia em que nenhum deputado da oposição colocar as patas na Assembleia, a Assembleia fecha. E a República, envergonhada perante o país e a União Europeia, é obrigada a fiscalizar e realizar pela primeira vez desde o fim da primeira República eleições livres, justas e democráticas na ilha e aí sim, finalmente, o regime se desmorona.
E cruamente patente é que a única oposição que neste momento é merecedora desse nome são aquelas pessoas que mesmo sabendo das possíveis represálias, continuam a fazer "o que é certo", sem se deixarem intimidar. E patente está também que dos partidos políticos na Madeira, os únicos merecedores da sigla de "oposição" são a Nova Democracia e a família do Sr. José Manuel Coelho. Mas é pena que se resuma a isto, porque não chega. Enquanto as ratas velhas do CDS continuarem a servir de bengala, a CDU a dar "oxigénio" a um parlamento capado, o Partido dos Animais mudo, surdo e calado em relação a tudo o que não involva asas, barbatanas ou quatro patas e ainda o PS a se auto-entitular de "alternativa" como isto se tratasse de uma democracia, nada muda. É que não muda mesmo.
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