A deputada única do PND, Rubina Sequeira, protagonizou mais um momento ‘sui generis' no Parlamento da Madeira ao atribuir na sessão plenária da Assembleia Legislativa da Região «o Óscar para melhor actor» ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.
Na tribuna, exibindo uma miniatura da estatueta atribuída no mundo do cinema, a deputada afirmou: «O prémio vai para o homem que enganou tanta gente durante tanto tempo, pelo maior suspense, que fez rir um país inteiro e fará chorar toda uma ilha. O Óscar é pela melhor saga ‘O plano de resgate'».
E acrescentou que apesar da ausência do galardoado, «com certeza agradece a toda a equipa de produção», referindo-se ao apoio da maioria do PSD-M.
O plenário decidiu mais uma vez pelo levantamento da imunidade do deputado do PTP José Manuel Coelho, desta vez na sequência de um requerimento do tribunal de Santa Cruz para ser submetido a julgamento por factos que se reportam a 15 de Junho de 2006, «altura em que não ainda qualquer qualidade parlamentar».
Nesta votação, 30 dos 46 deputados da ALM presentes votaram sim, nove não e houve cinco votos nulos.
José Manuel Coelho insistiu nas denúncias de corrupção e nas criticas à «justiça podre e corrupta ao serviço da maçonaria e dos senhores do dinheiro», considerando que «a corrupção que se pratica nesta terra [Madeira] é uma vergonha» e mencionando que «já foi julgado três vezes e sucessivamente condenado pelo mesmo crime», distribuição de panfletos em Santa Cruz.
No período das intervenções, o deputado do MPT, Roberto Vieira, criticou «a catástrofe para as famílias e empresas» que será a aplicação do plano de ajustamento financeiro, que, no seu entender, evidencia que «a autonomia foi vendida» e o «PSD se pôs de cócoras perante a República e Pedro Passos Coelho».
Roberto Vieira censurou também os riscos do processo de privatização da empresa de transportes Horários do Funchal e os aumentos que já está a praticar.
Por seu turno, o deputado do PS Vitor Freitas declarou que «o sonho da autonomia desmoronou-se nos últimos dias», porque o PSD «transformou o sonho da autonomia num pesadelo» e a denominada «dívida abençoada em maldita porque serão os madeirenses que terão de pagar».
Já o líder parlamentar do CDS, Lopes da Fonseca, criticou os «senhores [do PSD] que delapidaram o erário em mais de 6.000 milhões e hipotecaram a autonomia mas continuam impunes», o que contraria a sua postura porque defenderam a criminalização dos responsáveis de anteriores Governos centrais.
O parlamento rejeitou também um voto de protesto da autoria do PCP contra a privatização dos CTT.
Foi ainda rejeitado pela maioria do PSD-M, com a abstenção do CDS e votos a favor dos restantes partidos da oposição foi ainda o projecto de decreto legislativo da autoria do PCP que visava a criação de «medidas anti-corrupção face aos compromissos regionais para a prevenção e combate ao problema da corrupção».
Lusa/SOL
Na tribuna, exibindo uma miniatura da estatueta atribuída no mundo do cinema, a deputada afirmou: «O prémio vai para o homem que enganou tanta gente durante tanto tempo, pelo maior suspense, que fez rir um país inteiro e fará chorar toda uma ilha. O Óscar é pela melhor saga ‘O plano de resgate'».
E acrescentou que apesar da ausência do galardoado, «com certeza agradece a toda a equipa de produção», referindo-se ao apoio da maioria do PSD-M.
O plenário decidiu mais uma vez pelo levantamento da imunidade do deputado do PTP José Manuel Coelho, desta vez na sequência de um requerimento do tribunal de Santa Cruz para ser submetido a julgamento por factos que se reportam a 15 de Junho de 2006, «altura em que não ainda qualquer qualidade parlamentar».
Nesta votação, 30 dos 46 deputados da ALM presentes votaram sim, nove não e houve cinco votos nulos.
José Manuel Coelho insistiu nas denúncias de corrupção e nas criticas à «justiça podre e corrupta ao serviço da maçonaria e dos senhores do dinheiro», considerando que «a corrupção que se pratica nesta terra [Madeira] é uma vergonha» e mencionando que «já foi julgado três vezes e sucessivamente condenado pelo mesmo crime», distribuição de panfletos em Santa Cruz.
No período das intervenções, o deputado do MPT, Roberto Vieira, criticou «a catástrofe para as famílias e empresas» que será a aplicação do plano de ajustamento financeiro, que, no seu entender, evidencia que «a autonomia foi vendida» e o «PSD se pôs de cócoras perante a República e Pedro Passos Coelho».
Roberto Vieira censurou também os riscos do processo de privatização da empresa de transportes Horários do Funchal e os aumentos que já está a praticar.
Por seu turno, o deputado do PS Vitor Freitas declarou que «o sonho da autonomia desmoronou-se nos últimos dias», porque o PSD «transformou o sonho da autonomia num pesadelo» e a denominada «dívida abençoada em maldita porque serão os madeirenses que terão de pagar».
Já o líder parlamentar do CDS, Lopes da Fonseca, criticou os «senhores [do PSD] que delapidaram o erário em mais de 6.000 milhões e hipotecaram a autonomia mas continuam impunes», o que contraria a sua postura porque defenderam a criminalização dos responsáveis de anteriores Governos centrais.
O parlamento rejeitou também um voto de protesto da autoria do PCP contra a privatização dos CTT.
Foi ainda rejeitado pela maioria do PSD-M, com a abstenção do CDS e votos a favor dos restantes partidos da oposição foi ainda o projecto de decreto legislativo da autoria do PCP que visava a criação de «medidas anti-corrupção face aos compromissos regionais para a prevenção e combate ao problema da corrupção».
Lusa/SOL
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