Tendo tido conhecimento, através do DIÁRIO online, das recentes declarações do Representante da República para a Madeira, a direcção do PND emitiu hoje um comunicado do seguinte teor:
1.Se o Sr. Representante da República sempre se bateu pela liberdade de expressão, estranhamos que nada tenha dito quando recentemente uma jornalista do DN foi expulsa da sacristia da igreja do Monte pelo Presidente do GR (será que estava de férias e não soube do assunto?) e se mantenha calado sobre a pouca vergonha do que passa com o Jornal da Madeira.
2. O Sr. Representante da República talvez não tenha percebido que nesta terra toda a gente quer cumprir mandatos, sobretudo se forem bem pagos, raro é encontrar quem queira exercer de facto as suas funções.
3.É importante recordar que o Representante da República não é somente um mero zelota da constitucionalidade e legalidade dos diplomas regionais, cabe-lhe – sejam quais foram os dissabores que isso lhe traga - defender os valores do estado de direito democrático na Madeira e, em eleições, detém a competência cometida pelas leis eleitorais do Presidente da República, da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas.
4.Diz o Sr. Representante da República que a pré-campanha tem decorrido “com alguma normalidade”. Agora já dá para percebemos o seu mutismo perante as inaugurações eleiçoeiras que o Dr. Jardim agendou e realizou depois de convocadas as eleições, com violação da lei eleitoral e a prática reiterada de crime eleitoral.
5.Para informação do Sr. Representante da República e ao contrário do que sucede com importantes figuras desta terra (Jaime Ramos, Miguel Sousa, José Pedro Pereira, Alberto João, etc., etc.) o PND é um partido de gente serena, respeitadora e tolerante, pelo que não tinha nenhuma razão para temer ter recebido, em audiência, uma comitiva deste partido, que, afinal, apenas lhe queria então fazer votos de um bom e proveitoso mandato.
Fonte: DN Madeira
Fonte: DN Madeira
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