segunda-feira, 30 de maio de 2011

A escolha



O contrato para o país já está fechado. Neste momento o que está em causa é a Madeira

As escolhas para o país já foram feitas. As negociações com a Europa e o FMI decidiram a governação dos próximos anos. Foi definido um caderno de encargos e, agora, haverá um empreiteiro para executar a obra. Ganhe quem ganhar as eleições a nível nacional, estará obrigado a executar à risca esse acordo. O país é um assunto encerrado.

Fica por resolver o problema da Madeira. O domínio de um governo regional caquéctico que já passou o seu tempo. Um sistema conduzido por um homem do passado que, por cada dia que permanece no poder, acumula graves prejuízos para a vida dos madeirenses. Um governo regional que sufoca, que não deixa a sociedade respirar, e que impede a Madeira de seguir o seu caminho e fazer as suas escolhas. Um governo que está desnorteado e perdeu a noção das prioridades. Que continua a gastar milhões em loucuras e esquece as necessidades básicas dos madeirenses e portossantenses.

A resolução deste problema começa a 5 de Junho. Começa com o apoio a quem não dá descanso ao combate à arrogância que deixa a Região sem rumo nem futuro. Começa com a escolha de alguém que exponha e denuncie, a partir da Assembleia da República, os negócios que se fazem em torno do orçamento de todos os madeirenses. Que coloque à luz do dia os arranjinhos que desviam só para alguns aquilo que é de todos.

Um novo ciclo para a Madeira tem de começar já. É preciso dar um sinal. As nossas escolhas têm de mudar. O futuro dos madeirenses não pode continuar adiado. Chegou o momento de dizer BASTA. A Madeira tem de seguir o seu caminho. Tem de se libertar do passado e daqueles que há muito estão alapados ao sistema. Os madeirenses têm de lançar um forte AVISO. Não aceitam que o seu dinheiro continue a ser parasitado.

Encetar este caminho só é possível com a escolha certa para a Madeira. Uma escolha com garantias de acabar com o conforto do governo do Dr. Jardim. Uma escolha que garanta que quem representa a Madeira na Assembleia da República há mais de 20 anos jamais poderá continuar a roer, calado e sorrateiro, o orçamento regional. Uma escolha que areje os recantos sombrios da política madeirense e que faça luz sobre o circuito do dinheiro do orçamento que é de todos. Uma escolha que faça calar a arrogância do grupelho que se julga dono da Madeira e que nega aos madeirenses os seus direitos e a sua liberdade.

Fonte: DN Madeira

Sem comentários: