
A campanha presidencial de José Manuel Coelho está a correr melhor do que a candidatura perspectivava para o continente. Esse sucesso determinou que o regresso à Madeira fosse adiado do domingo passado para a próxima quinta-feira.
Márcio Amaro explicou que a alteração de planos se fica a dever ao "grande impacto que a candidatura está a ter, com pessoas que, vindas do nada, aderem". O mandatário de José Manuel Coelho deu o exemplo do que está a acontecer em Braga. Um conjunto de pessoas juntou-se ao candidato no domingo, acompanhou-o nas iniciativas de ontem e hoje acompanha Coelho até Cantanhede.
Estão a surgir muitos convites para presenças em instituições, em almoços e jantares ou simplesmente para cumprimentos. Para hoje, por exemplo, está previsto um almoço em Cantanhede que deverá juntar mais de 100 pessoas, revela Márcio Amaro. Uma organização essencialmente de apoiantes.
Um jantar, que está a ser organizado por apoiantes que recorrem à Internet, vai acontecer na quarta-feira à noite em Lisboa. Deverá juntar entre 100 a 200 pessoas, segundo a expectativa do mandatário de Coelho.
Devido a esse compromisso, José Manuel Coelho só deverá regressar à Madeira na quinta-feira de manhã.
Para hoje, o candidato presidencial tem uma acção agendada para a frente da Câmara Municipal de Gondomar. Será às 10h30.
Prevêem-se fortes críticas a um ex-PSD, o presidente da Câmara major Valentim Loureiro.
Mais tarde, pelas 13h30, José Manuel Coelho participa no referido almoço com apoiantes em Cantanhede, no restaurante 7 Fontes, no lugar com o mesmo nome.
Críticas às três reformas de Cavaco
José Manuel Coelho criticou ontem Cavaco Silva por se ter queixado que a mulher recebe uma reforma inferior a 800 euros, sublinhando que o actual chefe de Estado recebe "três reformas e um ordenado". "Enquanto ele ganha três reformas e um ordenado, a esposa ganha 800 euros e ele acha mal. E então o senhor Cavaco Silva não acha mal todos os outros portugueses que recebem reformas de miséria, muito menos dinheiro que a esposa dele?", questionou.
O candidato madeirense afirmou que Cavaco, além do ordenado como Presidente da República, recebe "uma reforma do Banco de Portugal, uma reforma da Universidade Nova de Lisboa e uma reforma de Primeiro-Ministro".
"É uma reforma para cada bolso. Três reformas e um ordenado é um escândalo, uma vergonha para um país pobre como Portugal", disse ainda, lembrando que há muitos portugueses que trabalharam toda a vida e recebem reformas de 200 ou 250 euros, "que nem dão para os medicamentos".
José Manuel Coelho questionou ainda por que é que Cavaco Silva "não faz como o general Ramalho Eanes, que, depois de deixar a Presidência da República, renunciou à sua reforma de militar".
"O mais alto magistrado da Nação, que devia dar o exemplo, é um exemplo de aproveitamento dos dinheiros públicos, tem ganhos e privilégios imerecidos", criticou.
Coelho falava numa acção de campanha na feira de Ponte de Lima, que ficou marcada pela boa disposição e por algumas promessas de votos. Os populares cumprimentaram-no efusivamente e apelidaram-no de "Tiririca da Madeira" e de "o novo homem sem medo", elogiando o facto de ser "um candidato do povo".
"Vou votar nele porque é pelos pobres", garantia Nazaré Araújo.
A mesma garantia foi deixada por João Rodrigues Pereira, que elogiou a contenção de despesas na campanha de Coelho. "Vou votar no Tiririca. Ao menos, não gasta muito dinheiro à custa do Governo, anda sozinho", atirou.
Fonte: DN Madeira
Márcio Amaro explicou que a alteração de planos se fica a dever ao "grande impacto que a candidatura está a ter, com pessoas que, vindas do nada, aderem". O mandatário de José Manuel Coelho deu o exemplo do que está a acontecer em Braga. Um conjunto de pessoas juntou-se ao candidato no domingo, acompanhou-o nas iniciativas de ontem e hoje acompanha Coelho até Cantanhede.
Estão a surgir muitos convites para presenças em instituições, em almoços e jantares ou simplesmente para cumprimentos. Para hoje, por exemplo, está previsto um almoço em Cantanhede que deverá juntar mais de 100 pessoas, revela Márcio Amaro. Uma organização essencialmente de apoiantes.
Um jantar, que está a ser organizado por apoiantes que recorrem à Internet, vai acontecer na quarta-feira à noite em Lisboa. Deverá juntar entre 100 a 200 pessoas, segundo a expectativa do mandatário de Coelho.
Devido a esse compromisso, José Manuel Coelho só deverá regressar à Madeira na quinta-feira de manhã.
Para hoje, o candidato presidencial tem uma acção agendada para a frente da Câmara Municipal de Gondomar. Será às 10h30.
Prevêem-se fortes críticas a um ex-PSD, o presidente da Câmara major Valentim Loureiro.
Mais tarde, pelas 13h30, José Manuel Coelho participa no referido almoço com apoiantes em Cantanhede, no restaurante 7 Fontes, no lugar com o mesmo nome.
Críticas às três reformas de Cavaco
José Manuel Coelho criticou ontem Cavaco Silva por se ter queixado que a mulher recebe uma reforma inferior a 800 euros, sublinhando que o actual chefe de Estado recebe "três reformas e um ordenado". "Enquanto ele ganha três reformas e um ordenado, a esposa ganha 800 euros e ele acha mal. E então o senhor Cavaco Silva não acha mal todos os outros portugueses que recebem reformas de miséria, muito menos dinheiro que a esposa dele?", questionou.
O candidato madeirense afirmou que Cavaco, além do ordenado como Presidente da República, recebe "uma reforma do Banco de Portugal, uma reforma da Universidade Nova de Lisboa e uma reforma de Primeiro-Ministro".
"É uma reforma para cada bolso. Três reformas e um ordenado é um escândalo, uma vergonha para um país pobre como Portugal", disse ainda, lembrando que há muitos portugueses que trabalharam toda a vida e recebem reformas de 200 ou 250 euros, "que nem dão para os medicamentos".
José Manuel Coelho questionou ainda por que é que Cavaco Silva "não faz como o general Ramalho Eanes, que, depois de deixar a Presidência da República, renunciou à sua reforma de militar".
"O mais alto magistrado da Nação, que devia dar o exemplo, é um exemplo de aproveitamento dos dinheiros públicos, tem ganhos e privilégios imerecidos", criticou.
Coelho falava numa acção de campanha na feira de Ponte de Lima, que ficou marcada pela boa disposição e por algumas promessas de votos. Os populares cumprimentaram-no efusivamente e apelidaram-no de "Tiririca da Madeira" e de "o novo homem sem medo", elogiando o facto de ser "um candidato do povo".
"Vou votar nele porque é pelos pobres", garantia Nazaré Araújo.
A mesma garantia foi deixada por João Rodrigues Pereira, que elogiou a contenção de despesas na campanha de Coelho. "Vou votar no Tiririca. Ao menos, não gasta muito dinheiro à custa do Governo, anda sozinho", atirou.
Fonte: DN Madeira
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