Audiência é recado a Cavaco, que também está de visita mas não pediu reuniã.
O candidato presidencial madeirense José Manuel Coelho será recebido esta manhã pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. A audiência, que se realizada a pedido do candidato, está agendada para as 11h00 locais (12h00 na Madeira) e tem lugar na sede da Presidência do Governo, o Palácio de Sant'Ana.
Numa deslocação marcada no próprio dia, Coelho seguiu ontem à tarde para os Açores, viajando no mesmo avião que levou Cavaco Silva para aquele arquipélago, onde ambos hoje prosseguem acções de pré-campanha para as eleições de 23 de Janeiro. No entanto, ao contrário do candidato madeirense, o actual Presidente da República optou por não pedir qualquer encontro com o socialista que está à frente do executivo açoriano. Carlos César não apreciou o gesto e fez questão de afirmar ontem que tal atitude demonstra falta de respeito pelas autonomias: "A circunstância de nesta sua deslocação em campanha eleitoral ignorar a Assembleia e o Governo Regional não deixa de ser consonante com a ideia que nós temos do seu perfil nessa matéria. Visitar nestas circunstâncias e prestar homenagem aos órgãos de governo próprio representa uma deferência e uma consideração institucional que dá nota do respeito dos candidatos pelos órgãos autonómicos. Não o fazer tem o seu significado político".
Baltasar Aguiar, em representação da candidatura de Coelho, também acha que a atitude de Cavaco Silva revela "desconsideração pelas instituições autonómicas e só pode ser comparada com aquilo que fez em 2008, quando recebeu os partidos da oposição madeirense num quarto de hotel, durante uma visita muito dispendiosa ao Funchal". O mesmo porta-voz elogia a receptividade de Carlos César para conceder uma audiência a José Manuel Coelho e enquadra-a numa cultura política diferente da que se vive na Madeira: "Nos Açores a autonomia foi construída sob regras de respeito democrático, tanto quando a maioria era PSD como quando era PS, como acontece agora". O dirigente político do PND exemplifica a sua teoria com as alterações aos regimes de vencimentos e acumulação de reformas pelos deputados e governantes, que nos Açores gozam de menos regalias do que na Madeira.
Fonte: DN-Madeira
O candidato presidencial madeirense José Manuel Coelho será recebido esta manhã pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. A audiência, que se realizada a pedido do candidato, está agendada para as 11h00 locais (12h00 na Madeira) e tem lugar na sede da Presidência do Governo, o Palácio de Sant'Ana.
Numa deslocação marcada no próprio dia, Coelho seguiu ontem à tarde para os Açores, viajando no mesmo avião que levou Cavaco Silva para aquele arquipélago, onde ambos hoje prosseguem acções de pré-campanha para as eleições de 23 de Janeiro. No entanto, ao contrário do candidato madeirense, o actual Presidente da República optou por não pedir qualquer encontro com o socialista que está à frente do executivo açoriano. Carlos César não apreciou o gesto e fez questão de afirmar ontem que tal atitude demonstra falta de respeito pelas autonomias: "A circunstância de nesta sua deslocação em campanha eleitoral ignorar a Assembleia e o Governo Regional não deixa de ser consonante com a ideia que nós temos do seu perfil nessa matéria. Visitar nestas circunstâncias e prestar homenagem aos órgãos de governo próprio representa uma deferência e uma consideração institucional que dá nota do respeito dos candidatos pelos órgãos autonómicos. Não o fazer tem o seu significado político".
Baltasar Aguiar, em representação da candidatura de Coelho, também acha que a atitude de Cavaco Silva revela "desconsideração pelas instituições autonómicas e só pode ser comparada com aquilo que fez em 2008, quando recebeu os partidos da oposição madeirense num quarto de hotel, durante uma visita muito dispendiosa ao Funchal". O mesmo porta-voz elogia a receptividade de Carlos César para conceder uma audiência a José Manuel Coelho e enquadra-a numa cultura política diferente da que se vive na Madeira: "Nos Açores a autonomia foi construída sob regras de respeito democrático, tanto quando a maioria era PSD como quando era PS, como acontece agora". O dirigente político do PND exemplifica a sua teoria com as alterações aos regimes de vencimentos e acumulação de reformas pelos deputados e governantes, que nos Açores gozam de menos regalias do que na Madeira.
Fonte: DN-Madeira
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