quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alberto João Jardim


Apesar de ter ficado calado ou, talvez, por isso mesmo Alberto João, o ditador democraticamente eleito da Madeira merece a distinção do dia. Até parece que Alberto João adivinhava os resultados que transformaram José Manuel Coelho num vencedor nestas presidenciais e no seu grande opositor regional, foi por isso que lhe deu um fanico cardíaco, sorte a dele, se lhe tivesse dado o fanico ao saber dos resultados teria sido bem pior. Imagino os secretários regionais reunidos à porta do quarto do doente a discutir qual a melhor forma de lhe dar a notícia.

Sem ter concorrido e apesar de ter passado a campanha eleitoral na cama, sem poder fumar charuto e dizer baboseiras à comunicação social, Alberto João Jardim foi um dos derrotados destas eleições presidenciais. É por isso que continua em silêncio. O silêncio é um atributo que não raras vezes anda associado à cobardia.

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