O deputado do PND-M e candidato à Presidência da República, José Manuel Coelho, classificou hoje de “cinzentos” os outros cinco candidatos ao cargo de Chefe de Estado nas eleições de 23 de janeiro.
Empoleirado no carro funerário contra a corrupção, José Manuel Coelho apresentou hoje a sua candidatura à Presidente da República.
“Nesta hora solene em que Portugal enfrenta grandes dificuldades, os portugueses vão estar à altura de enfrentar mais este desafio, enquanto os outros candidatos que aparecem na corrida para Belém têm um discurso fatalista, um discurso da inércia, um discurso do conformismo, um discurso da derrota, o meu discurso é um discurso de vitória, um discurso em que se vislumbra a luz no fundo do túnel”.
Acusou Cavaco Silva de ter estado “mudo e calado enquanto os ministros do engenheiro Sócrates mentiam ao povo português, delapidavam as finanças públicas”.
“O senhor Presidente da República, o senhor professor Cavaco Silva esteve mudo e calado, nunca interveio, resumiu-se ao papel do antigo almirante Américo Tomás, que era cortar fitas e papar jantares”, declarou.
“Depois das finanças públicas estarem dilapidadas e de estarmos a atravessar a maior crise da nossa história, vem o professor Cavaco Silva chamar a atenção dos portugueses que é preciso fazer sacrifícios, que é preciso apertar o cinto mas o senhor professor Cavaco Silva não diz aos portugueses que tem quatro ordenados – três reformas e um ordenado. Está reformado do Banco de Portugal, está reformado pela Universidade Nova de Lisboa, tem a reforma de primeiro-ministro e tem o ordenado de Presidente da República”, disse.
“Com que moral esse senhor vem pedir sacrifícios aos portugueses?”, questionou.
“O senhor escritor Manuel Alegre, que já foi um grande revolucionário mas que se aburguesou, que se habituou aos tapetes vermelhos da Assembleia da República, que se habituou às benesses do poder, apresenta-se como o D. Sebastião para tentar salvar o país mas ele já deixou de ser revolucionário há muito tempo, atualmente ele vendeu-se ao poder, é o candidato do sistema”, comentou ainda.
Quanto a Fernando Nobre, Francisco Lopes, José Manuel Coelho classificou-os de “burocratas”, um de uma ONG e outro do PCP.
“A minha mensagem é uma mensagem clara. Eu, se for eleito Presidente da República, como espero, com a ajuda de todos os portugueses e das portuguesas, vou fazer da minha luta três vetores principais”, prometeu.
Esses vetores são, segundo enumerou, a luta contra a corrupção, o combate aos ordenados escandalosos dos políticos e a dignidade da justiça.
“Já estamos fartos dos velhos do Restelo, dos discursos do conformismo, dos discursos da derrota que é o discurso do senhor professor Cavaco Silva e do senhor escritor Manuel Alegre”, concluindo que “o povo português tem de ser o herói coletivo, o herói da mudança, o sujeito da história”.
José Manuel Coelho tem 58 anos de idade, é natural de Santa Cruz, pintor da construção civil é atualmente deputado pelo PND-M na Assembleia Legislativa, onde protagonizou o episódio da exibição de uma bandeira nazi como forma de protesto contra o regime de Alberto João Jardim.
Este candidato assume-se como “comunista convicto” apesar de se ter afastado do PCP e de ter sido um dos maiores vendedores do Avante em Portugal, facto que lhe mereceu uma viagem à antiga URSS.
A apresentação pública que concitou a curiosidade de muitas pessoas junto ao Mercado dos Lavradores terminou com o hino de campanha do “Coelho a Belém” : “Coelhinho lindo do meu bem-querer/vamos pôr o povo a votar em emecê (em você)/o meu pêlo está frisado/se me coço ele cai/está parece Portucale/lá no fundo e não sai/aibram as portas de Belém/que o Coelho já lá vai”.
EC.
Empoleirado no carro funerário contra a corrupção, José Manuel Coelho apresentou hoje a sua candidatura à Presidente da República.
“Nesta hora solene em que Portugal enfrenta grandes dificuldades, os portugueses vão estar à altura de enfrentar mais este desafio, enquanto os outros candidatos que aparecem na corrida para Belém têm um discurso fatalista, um discurso da inércia, um discurso do conformismo, um discurso da derrota, o meu discurso é um discurso de vitória, um discurso em que se vislumbra a luz no fundo do túnel”.
Acusou Cavaco Silva de ter estado “mudo e calado enquanto os ministros do engenheiro Sócrates mentiam ao povo português, delapidavam as finanças públicas”.
“O senhor Presidente da República, o senhor professor Cavaco Silva esteve mudo e calado, nunca interveio, resumiu-se ao papel do antigo almirante Américo Tomás, que era cortar fitas e papar jantares”, declarou.
“Depois das finanças públicas estarem dilapidadas e de estarmos a atravessar a maior crise da nossa história, vem o professor Cavaco Silva chamar a atenção dos portugueses que é preciso fazer sacrifícios, que é preciso apertar o cinto mas o senhor professor Cavaco Silva não diz aos portugueses que tem quatro ordenados – três reformas e um ordenado. Está reformado do Banco de Portugal, está reformado pela Universidade Nova de Lisboa, tem a reforma de primeiro-ministro e tem o ordenado de Presidente da República”, disse.
“Com que moral esse senhor vem pedir sacrifícios aos portugueses?”, questionou.
“O senhor escritor Manuel Alegre, que já foi um grande revolucionário mas que se aburguesou, que se habituou aos tapetes vermelhos da Assembleia da República, que se habituou às benesses do poder, apresenta-se como o D. Sebastião para tentar salvar o país mas ele já deixou de ser revolucionário há muito tempo, atualmente ele vendeu-se ao poder, é o candidato do sistema”, comentou ainda.
Quanto a Fernando Nobre, Francisco Lopes, José Manuel Coelho classificou-os de “burocratas”, um de uma ONG e outro do PCP.
“A minha mensagem é uma mensagem clara. Eu, se for eleito Presidente da República, como espero, com a ajuda de todos os portugueses e das portuguesas, vou fazer da minha luta três vetores principais”, prometeu.
Esses vetores são, segundo enumerou, a luta contra a corrupção, o combate aos ordenados escandalosos dos políticos e a dignidade da justiça.
“Já estamos fartos dos velhos do Restelo, dos discursos do conformismo, dos discursos da derrota que é o discurso do senhor professor Cavaco Silva e do senhor escritor Manuel Alegre”, concluindo que “o povo português tem de ser o herói coletivo, o herói da mudança, o sujeito da história”.
José Manuel Coelho tem 58 anos de idade, é natural de Santa Cruz, pintor da construção civil é atualmente deputado pelo PND-M na Assembleia Legislativa, onde protagonizou o episódio da exibição de uma bandeira nazi como forma de protesto contra o regime de Alberto João Jardim.
Este candidato assume-se como “comunista convicto” apesar de se ter afastado do PCP e de ter sido um dos maiores vendedores do Avante em Portugal, facto que lhe mereceu uma viagem à antiga URSS.
A apresentação pública que concitou a curiosidade de muitas pessoas junto ao Mercado dos Lavradores terminou com o hino de campanha do “Coelho a Belém” : “Coelhinho lindo do meu bem-querer/vamos pôr o povo a votar em emecê (em você)/o meu pêlo está frisado/se me coço ele cai/está parece Portucale/lá no fundo e não sai/aibram as portas de Belém/que o Coelho já lá vai”.
EC.
(Com a devida vénia à Agência LUSA)
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