quinta-feira, 1 de julho de 2010

Confusão e acusações de «fascismo» no dia da Madeira. Deputado do PND impedido de discursar na Serra de Água


A Serra de Água, freguesia destruída pelo temporal de 20 de Fevereiro, recebeu esta quinta-feira as cerimónias evocativas do dia da Madeira. No entanto, a população foi impedida de assistir aos discursos e ficou à porta. Lá dentro, também o PND pediu a palavra para falar, mas o deputado José Manuel Coelho não foi autorizado.

Muitos foram aqueles que se queixaram, exigindo uma recuperação mais rápida. Jardim não gostou e deixou avisos: «As pessoas sabem o que se está a fazer e o que se vai fazer, mas eu conversa de chacha não alinho».

Na sessão evocativa do dia da região, apenas intervieram o presidente da Assembleia Regional e um convidado. Os partidos não usaram a palavra, por isso, em protesto, CDU e Bloco de Esquerda não compareceram. O PND ainda insistiu no uso da palavra, mas sem êxito. «Apelo à tolerância democrática de vossa excelência para que me conceda a palavra», dizia José Manuel Coelho, enquanto o presidente da Assembleia Regional lhe negava o direito e considerava que se tratava de um comportamento «indigno da sua condição de deputado».

«Eu tenho de resistir a estas leis fascistas. Infelizmente, a nossa democracia aqui na Madeira não evoluiu convenientemente», frisou o deputado do PND, enquanto Jardim respondia, já fora do edifício, aos jornalistas: «Passei trinta e tal anos a não me importar com a oposição, por que é que me hei de preocupar com o que diz a oposição».


Fonte:http://diario.iol.pt/politica/jose-manuel-coelho-pnd-madeira-tvi24/1174674-4072.html#5

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