segunda-feira, 5 de abril de 2010

PANDUR: OUTRO NEGÓCIO ESTRANHO DE PAULO PORTAS















«Portugal, através do então ministro da Defesa, Paulo Portas, comprou 26o viaturas blindadas de rodas (VBR) Pandur 8x8, num processo também envolto em polémica pelo resultado e pelo número. Por um lado, a comissão técnica do concurso tinha recomendado o já comercializado modelo Piranha - da empresa suíça Mowag - e a exclusão da Pandur. Entre outras razões, porque a primeira passou nos testes operacionais e a segunda (viatura nova) chumbou.

Mas a comissão classificou a proposta da Steyr em primeiro lugar porque (num negócio de 364 milhões) era inferior em cerca de 12 milhões de euros à da Mowag. Acresce que o fabricante austríaco aceitava o fabrico das viaturas em Portugal - o que permitia salvar, segundo Portas, a Bombardier e os respectivos postos de trabalho.

Outro aspecto curioso nesse concurso foi o número. Segundo a Lei de Programação Militar (LPM) aprovada em Novembro de 2001, o programa das VBR para o Exército previa só 60 viaturas: 10 de reconhecimento e 50 para combate de infantaria. Mas a revisão da lei que se seguiu, já com Portas como ministro, levou à transformação do programa. Na LPM de Maio de 2003 estava inscrita a "aquisição de cerca de 300 viaturas" de emprego imediato nas operações de apoio à paz em que Portugal participa" (o que até hoje não aconteceu).» [DN]

Parecer: Na República Checa há suspeitas de corrupção.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Fiquemos descansados, com Durão Barroso e Portas a mandar e Ferreira Leite a pagar correu tudo de forma muito honesta.»


Fonte: o Jumento

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