Por:António José Vilela em 16 DEZEMBRO 2009
Em Setembro passado, em plena campanha eleitoral para as eleições legislativas, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) fez várias buscas no âmbito da investigação principal ao negócio dos submarinos concretizado em Abril de 2004 por Paulo Portas, então ministro da Defesa. Uma delas foi feita a casa de Bernardo Carnall, ex-secretário-geral do ministério então tutelado pelo líder do CDS.
A SÁBADO apurou junto de fonte próxima da investigação que Bernardo Carnall não foi constituído arguido, tal como mais ninguém, por estratégia do Ministério Público. No entanto, o ex-secretário-geral da Defesa foi identificado como “alvo” da investigação pelos procuradores, tal como outros dez nomes ligados (não necessariamente militantes) ao CDS – um desses “alvos” é Paulo Portas, líder do partido.
Além de Portas e de Carnall, estão a ser investigados os então vogais do partido, Abel Pinheiro, Fernando Geraldes, Manuel Brandão, Pedro Brandão Rodrigues, João Rebelo e outro elemento que não foi possível identificar. A SÁBADO apurou que o MP também está a recolher informação relativa a decisões políticas e técnicas tomadas pelos governos anteriores ao que Paulo Portas integrou, como os de António Guterres.
Confrontado com estes dados, Paulo Portas reagiu: “Creio que a informação da SÁBADO é incorrecta, e não tenciono alimentar uma novela sobre a qual as autoridades judiciárias competentes não me fizeram qualquer questão”.
O processo decorre há cerca de quatro anos e procura esclarecer suspeitas de crimes de corrupção, tráfico de influências e financiamento ilegal de partidos políticos, nomeadamente o CDS. Paulo Portas tem repetidamente negado qualquer tipo de participação do seu partido nesse tipo de esquemas.
A busca a Bernardo Marques Carnall (que não terá sido a única no processo a responsáveis do CDS-PP), é tanto mais significativa quanto indicia onde está concentrada a estratégia da investigação do MP: o núcleo político e técnico de Paulo Portas que terá intervindo, em alguma fase, no negócio dos submarinos.
Revista SÁBADO.
A SÁBADO apurou junto de fonte próxima da investigação que Bernardo Carnall não foi constituído arguido, tal como mais ninguém, por estratégia do Ministério Público. No entanto, o ex-secretário-geral da Defesa foi identificado como “alvo” da investigação pelos procuradores, tal como outros dez nomes ligados (não necessariamente militantes) ao CDS – um desses “alvos” é Paulo Portas, líder do partido.
Além de Portas e de Carnall, estão a ser investigados os então vogais do partido, Abel Pinheiro, Fernando Geraldes, Manuel Brandão, Pedro Brandão Rodrigues, João Rebelo e outro elemento que não foi possível identificar. A SÁBADO apurou que o MP também está a recolher informação relativa a decisões políticas e técnicas tomadas pelos governos anteriores ao que Paulo Portas integrou, como os de António Guterres.
Confrontado com estes dados, Paulo Portas reagiu: “Creio que a informação da SÁBADO é incorrecta, e não tenciono alimentar uma novela sobre a qual as autoridades judiciárias competentes não me fizeram qualquer questão”.
O processo decorre há cerca de quatro anos e procura esclarecer suspeitas de crimes de corrupção, tráfico de influências e financiamento ilegal de partidos políticos, nomeadamente o CDS. Paulo Portas tem repetidamente negado qualquer tipo de participação do seu partido nesse tipo de esquemas.
A busca a Bernardo Marques Carnall (que não terá sido a única no processo a responsáveis do CDS-PP), é tanto mais significativa quanto indicia onde está concentrada a estratégia da investigação do MP: o núcleo político e técnico de Paulo Portas que terá intervindo, em alguma fase, no negócio dos submarinos.
Revista SÁBADO.
Sem comentários:
Enviar um comentário