Líder açoriano agradeceu a sócrates a alteração da lei de finanças regionais
O secretário-geral do PS, José Sócrates, elogiou ontem a capacidade de liderança de Carlos César à frente do PS/Açores, considerando que fez "um grande trabalho", que tem como marca uma "autonomia responsável".
"Carlos César, fizeste um grande trabalho com o PS nos Açores", afirmou José Sócrates, no discurso que proferiu no encerramento do XIV Congresso do PS/Açores, que decorreu desde sexta-feira em Angra do Heroísmo, na Terceira. O líder socialista considerou o presidente do PS/Açores "um dos mais distintos políticos do país", frisando que "é um grande líder, que tem muito a dar ao país".
A região que mais cresceu
Para o secretário-geral socialista, a liderança de Carlos César permitiu construir um partido "forte e unido, que está neste congresso a olhar para o futuro". "Este partido dedica-se a olhar para a frente, mas bem podia olhar para trás, porque serviu muito bem os Açores nos últimos anos", afirmou Sócrates, recordando que, entre 1996 e 2008, "a região portuguesa que mais cresceu em termos económicos foi os Açores".
César belisca Cavaco
Sócrates elogiou o facto de os socialistas açorianos não ficarem "sentados em cima dos êxitos", mas mostrarem "a insatisfação de quem quer ir mais longe". "O PS/Açores tem ambição, vontade e energia para liderar os Açores num novo ciclo de desenvolvimento", frisou, destacando a importância que é dada na região ao investimento em áreas como a educação, a ciência e a energia. "A educação, a economia digital e a energia são os temas do futuro", afirmou o líder socialista, considerando que esta "agenda de progresso é garantia de liderança para um novo ciclo".
Carlos César retribuiu os elogios, afirmando que o líder nacional do partido, José Sócrates, integra o "restrito clube de políticos nacionais" cuja adesão à autonomia "não se mede pelas palavras". "Foi dos poucos e aquele que mais claramente apoiou a revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores e a Lei de Finanças Regionais que fez justiça aos Açores e aos açorianos", frisou Carlos César, no discurso que encerrou o XIV Congresso do PS/Açores. Nesta intervenção, o líder socialista regional recordou que houve outros, como o actual Presidente da República e o Tribunal Constitucional que, como "irmãos siameses", tiveram uma visão restritiva daquele Estatuto. "Há mais centralismo em certos espíritos de decisores nacionais do que no texto da Constituição da República", criticou Carlos César.
Sem comentários:
Enviar um comentário