sábado, 27 de março de 2010

Manuel Alegre















Talvez por já ter percebido que não será Presidendente da República o candidato do Bloco de Esquerda voltou à sua velha estratégia de dar nas vistas à custa do governo do seu partido, ainda não percebeu que quando fala mal do PS consegue projecção mediática não pela qualidade do que diz mas sim porque é um petisco para a comunicação social.

Desta vez Manuel Alegre introduziu um tema novo no seu discurso de candidato, parece que sentiu a necessidade de mostrar aos eleitores que sabe qual o papel de um Presidente da República. Enfim, nada mau para quem é candidato pela segunda vez.
«“Sei bem que em Portugal a função do Presidente não é governar” nem “para derrubar governos”, disse Alegre aludindo ao ministro da Presidência, que no passado domingo criticou o candidatou por ter atacado medidas do PEC. "Uma coisa é a função de um Presidente da República e outra coisa é governar. O que nós [PS] dizemos é que não cabe a um Presidente da República ter um programa alternativo de governação", disse Pedro Silva Pereira.

Mas a função do Presidente, insistiu Alegre, “também não é para fazer o discurso do governo”, prometendo que o seu será sempre “autónomo, responsável, independente e livre”. Porque é sua convicção que o chefe de Estado “pode fazer a diferença e ser um factor de mudança. Pode até ser uma alternativa”. Não de Governo, insistiu, “mas de atitude, de pensamento, de visão de Portugal”, que “não reduza a Nação apenas à economia”.“O Presidente não governa”, concorda Alegre, “mas pode e deve propor um debate nacional que permita a Portugal sair da crise em que se encontra.” Mais: “Cabe-lhe convocar o país para as reflexões sobre indecisões e contradições.”»

[
Público]

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