quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quem fez mal Sócrates? Dois meses depois da eleição do primeiro-ministro, já jardim falava num conflito









Palavra de Jardim


2005

"Eles, no continente, têm a mania do socialismo, mas não sabem o que é (...).

Socialista sou eu que peguei nos recursos públicos e distribui, fazendo estas coisas todas para os que não tinham".

"Comigo, estão enganados. Querem conflito, vão ter conflito".


2006

"A mentira... persiste com a qualificação de 'empréstimo' a uma cessão de créditos, uma manobra de diversão e para dificultar a vida à Madeira social-democrata".

"O país irá mais para o fundo (...) os culpados desta situação têm rosto e nome (...) um é o senhor José Sócrates, que exerce as funções de primeiro-ministro; o outro é o senhor [Teixeira dos] Santos que exerce as funções de ministro das Finanças".


2007

"Nunca, depois do 25 de Abril, o separatismo teve um aliado tão grande como o senhor Pinto de Sousa", acusou.

"Parece que, em Portugal, não há testículos para se dizer que o referendo acabou por ser um fracasso do regime político. O referendo não é vinculativo, não tem qualquer valor jurídico".


2008

"Esse indivíduo, o grande inimigo da Madeira, pensou que nos podia destruir, pensou que íamos parar com o desenvolvimento roubando-nos dinheiro. Esse indivíduo faz o que há de menos ético num Estado democrático, usou o Estado para fazer combate político".


2009

"Todos sabem a pouca vergonha, quão miserável foi a actuação do Governo Sócrates para com a Madeira".

"Com esta gente, com este bando que tomou conta do Governo de Portugal (...) pegou-se no Estado e fez-se dele um instrumento do PS para afogar o povo madeirense".

"Num país democrático, o primeiro-ministro não pode andar nas bocas do mundo como andou José Sócrates neste mandato".

"Tirou-nos o dinheiro que era nosso e foi entregar aos Açores. Fê-lo por vingança política".

"A Madeira não pode aceitar um governo de Lisboa que tenha comunistas no governo".


2010

Uma guerra que não se resume apenas à obsessão pessoal e doentia do primeiro-ministro, José Sócrates, em relação à Madeira.

"Parece haver uma obsessão face à única parcela do território nacional que nunca se entregou ao socialismo".
Patrícia Gaspar

Sem comentários: