Sinceramente acho que chegou o momento de ser tomada uma decisão séria, por muito difícil e incómoda que possa ser : deitem abaixo aquele edifício das Minas Gerais que além de ser arquitectonicamente um aborto para cidade, impede que se tomem medidas de recuperação da zona da Rotunda do Infante, onde os efeitos da calamidade pública estão à vista de todos. Acho que esta seria uma oportunidade para a CMF reconstruir o espaço, dando-lhe uma outra dimensão estética, conjugada com o tráfego automóvel, facilitando-o, eventualmente criando espaços circundantes para peões, etc. Mas para isso, há que deitar abaixo aquela porcaria embargada há muitos meses e que muitos responsabilizam pelo que ali aconteceu. Não sou especialista na matéria pelo que não tenho bases científicas ou técnicas para falar de questões de arquitectura de engenharia civil. Por isso não corro o risco de dizer asneiras, nem sei dizer se sim ou se não, se o afunilamento do caudal final da ribeira é a explicação para o que se passou na Rotunda. Mas como eu todos os políticos sem formação naquelas áreas, não percebem patavina do assunto, prelo que não me venham com conversas da treta que valem rigorosamente zero. Quanto muito vendem a "banha-de-obra" que lhes vendem, resta saber quem vende e porque vende. O afunilamento da ribeira de São João a partir do Dolce Vita é uma evidência. Mas vamos a tempo de remediar sobretudo se quisermos aprender as lições que a vida nos vai propiciando. Evidentemente que a causa primeira de tudo o que se passou foi a chuvada intensa, nunca vista na Madeira há dezenas de anos, a incúria de pessoas que continuam a pensar que podem construir ilegalmente onde bem lhes apetece, beneficiando da impossibilidade de uma fiscalização mais apertada e exemplarmente punitiva. Mas inevitavelmente, como constataremos com o tempo, o que se passou este ano no Funchal, bem como na Ribeira Brava - onde me parecem que existem erros ao mesmo nível - alimentará o debate sobre ocupação do solo, pressão da construção junto das ribeiras ou na orla marítima, etc.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Deitem-me abaixo aquela porcaria...
Sinceramente acho que chegou o momento de ser tomada uma decisão séria, por muito difícil e incómoda que possa ser : deitem abaixo aquele edifício das Minas Gerais que além de ser arquitectonicamente um aborto para cidade, impede que se tomem medidas de recuperação da zona da Rotunda do Infante, onde os efeitos da calamidade pública estão à vista de todos. Acho que esta seria uma oportunidade para a CMF reconstruir o espaço, dando-lhe uma outra dimensão estética, conjugada com o tráfego automóvel, facilitando-o, eventualmente criando espaços circundantes para peões, etc. Mas para isso, há que deitar abaixo aquela porcaria embargada há muitos meses e que muitos responsabilizam pelo que ali aconteceu. Não sou especialista na matéria pelo que não tenho bases científicas ou técnicas para falar de questões de arquitectura de engenharia civil. Por isso não corro o risco de dizer asneiras, nem sei dizer se sim ou se não, se o afunilamento do caudal final da ribeira é a explicação para o que se passou na Rotunda. Mas como eu todos os políticos sem formação naquelas áreas, não percebem patavina do assunto, prelo que não me venham com conversas da treta que valem rigorosamente zero. Quanto muito vendem a "banha-de-obra" que lhes vendem, resta saber quem vende e porque vende. O afunilamento da ribeira de São João a partir do Dolce Vita é uma evidência. Mas vamos a tempo de remediar sobretudo se quisermos aprender as lições que a vida nos vai propiciando. Evidentemente que a causa primeira de tudo o que se passou foi a chuvada intensa, nunca vista na Madeira há dezenas de anos, a incúria de pessoas que continuam a pensar que podem construir ilegalmente onde bem lhes apetece, beneficiando da impossibilidade de uma fiscalização mais apertada e exemplarmente punitiva. Mas inevitavelmente, como constataremos com o tempo, o que se passou este ano no Funchal, bem como na Ribeira Brava - onde me parecem que existem erros ao mesmo nível - alimentará o debate sobre ocupação do solo, pressão da construção junto das ribeiras ou na orla marítima, etc.
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