terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tema: “Garajau”, o jornal sério e cruel que Jardim não suporta


O “Clube de Jornalistas” vai analisar esta semana um jornal praticamente desconhecido no Continente, mas que é famoso e temido na Madeira, apesar da sua escassa tiragem.

Tem seis anos de vida, chama-se “Garajau” – nome de uma ave local – e costuma descer em voo picado até às entranhas do jardinismo, provocando no senhor da ilha e seus apaniguados uma irritação sem limites.

O jornal, que se auto-define como “sério e cruel”, mostra ter fontes credíveis e tem vindo a denunciar, sem dó nem piedade, mas com muito sarcasmo, numerosas ilegalidades e, sobretudo, uma boa parte dos casos de corrupção, enriquecimento fácil e compadrio existente na Madeira.
Acresce ainda uma originalidade: que se saiba, é o único jornal cujo director é igualmente o ardina de serviço.

Nos últimos tempos o “Garajau” e o PND – Partido da Nova Democracia deram as mãos e tornaram-se unha com carne no combate ao jardinismo. As armas são unicamente a imaginação, o sarcasmo, a ironia, o non-sense, o rídiculo, o grotesco. E Alberto João, a quem não levam a sério, sente-se desarmado e perde as estribeiras.

Para analisar e discutir o Garajau e saber o que significa esta publicação no âmbito da comunicação social na Madeira , temos em estúdio

- Gil Canha, jornalista, empresário e ambientalista, que foi o primeiro director do Garajau e um dos seus dois fundadores- Graça Rosendo, jornalista do semanário “Sol” que conhece por dentro a realidade insular- e Miguel Carvalho, repórter da Visão, que por várias vezes se deslocou em serviço ao reino de Jardim.

O moderador é Ribeiro Cardoso.

Sem comentários: