




A ACIM - Associação Comercial e Industrial de Machico continua preocupada com a anunciada abertura de um grande espaço comercial asiático no centro da cidade.De tal forma que levou o assutno a debate, no âmbito de uma conferência para a qual foi convidado o presidente da UEPME - União dos Empresários das PME (Pequenas e Médias Empresas) de Portugal.Pedro Fernandes que foi instado a falar sobre “A invasão selvagem do espaço comercial na Madeira pelo comércio do “Sol Nascente” demonstrou comungar da mesma preocupação que a ACIM.De acordo com o especialista, dadas as dimensões do novo espaço comercial, irá arrasar o comércio tradicional local, o que irá levar ao “genocídio económico e social” de Machico, apontou.Pedro Fernandes considera que nunca deveria ter sido autorizada a licença para a abertura do mesmo, nestas condições, porque para além de ser um forte concorrente ao que é produção regional, não implica geração de riqueza para a Madeira.Isto porque, a exemplo dos demais, este espaço asiático ficará livre de impostos durante cinco anos, para além de não lhe ser cobrado o IVA sobre os produtos.O presidente da UEPME considera que, no caso de Machico assim como no resto da Região já existem espaços comerciais asiáticos em demasia e que cabe aos decisores políticos, neste caso, ao Governo Regional e à Direcção Regional do Comércio e Indústria tomarem uma posição mais forte acerca desde assunto, na defesa dos produtos madeirenses, da economia e do turismo.Para além destes espaços beneficiarem de regalias que os próprios locais não gozam, relembrou que a concorrência em termos de preço é feita à custa de trabalho escravo infantil.Pedro Fernandes apontou, também, o dedo ao Estado português pela “importância e proteccionismo” em detrimento das PME.
Élia Freitas
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