
Manuel Godinho, empresário no centro do processo face oculta, terá financiado o CDS quando Paulo Portas era líder do partido e candidato à Câmara de Lisboa, em 2001, com 20 mil euros, uma verba superior ao permitido na altura.
A notícia é avançada hoje pelo “Correio da Manhã” e pelo “Jornal de Notícias”, com os dois jornais a darem conta de que a “Face Oculta” chegou ao CDS.
A Polícia Judiciária de Aveiro, durante a investigação do ‘Face Oculta’, encontrou dois cheques oriundos da conta de Manuel Godinho, empresário que se encontra em Prisão Preventiva. Segundo o CM, estes totalizam cerca de 20 mil euros e foram enviados para o CDS-PP em Novembro e Dezembro de 2001, altura de eleições legislativas e quando Paulo Portas era candidato à Câmara de Lisboa e presidente do partido.
O mesmo jornal dá conta que há ainda um outro cheque de 10 mil euros para um então dirigente do CDS, Narana Coissoró, que já assumiu em entrevistas públicas ter sido advogado do empresário da sucata, após o negócio da Expo’98. “As autoridades põem tudo, no entanto, no mesmo rol e fazem a ligação ao partido em ambos os casos”, refere o CM.
O “Jornal de Notícias” dá conta que em 2001 as pessoas singulares só podiam dar, a cada partido, até 10 mil euros por ano.
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